FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER - João 2,5
Mas, se o tempo é uma desculpa, não importa quanto tempo tivéssemos a mais, continuaríamos a não fazer o que já não fazemos. E se não o fazemos é porque não é prioridade em nossas vidas. Sinal de um bom trabalho da catequese do mundo que prega muito bem sobre o que as pessoas precisam ter, ser e fazer para terem sucesso e serem felizes.
Infelizmente, o mundo coloca Deus em patamares bem inferiores, ele fica como uma opção em meio a tantas escolhas que as pessoas podem fazer. Entra aqui um ditado popular: a pessoa só se mexe quando está com água no pescoço. Resolve quando é assim pedir socorro como se sua necessidade fosse agora a mais importante de todas. Ora bolas, se é Deus, que me socorra! Se não me socorre tenho razão de não me relacionar com ele.
Quem é ele que me obriga? Errado! Não obriga, sempre convida, mas, com o convite aceito vem o compromisso ensinado em sua santa palavra. É preciso ter em mente que a necessidade vem antes. Se entendermos isso nosso coração nos obrigará a nos movermos para junto do altíssimo, pois a necessidade de estar com ele, em comunhão e sintonia vale mais que qualquer obrigação por medo ou cumprimento de leis. Assim é o que deve ser adotado pelo cristão: faça porque quer e precisa não porque deve e teme consequências.
Fonte: Jefferson Roger
Jesus preza muito por elas, ao ponto de dizer no evangelho que quem fizer maldades com elas irá se ver com ele. De fato, é um bem muito precioso para a humanidade uma criança. Nela é depositada a continuidade das famílias. São educadas de pai para filho, aprendem a tradição e os valores familiares e sobretudo, aprendem qual deve ser a sua relação com Deus.
Uma criança afastada de Deus tem chance alguma perante os desafios do mundo, que é exigente e implacável. Mas, ao contrário, pode desfrutar de sua infância e adolescência e se tornar um adulto responsável, disposto a viver em um esforço para agradar a Deus. A Sofia é uma dessas crianças, que este ano, por ocasião do dia doze de outubro, foi sorteada para ganhar o presente que vemos na foto. Que alegria para ela e felicidade para os pais por ter filhas abençoadas.
Fonte: Jefferson Roger
É sempre muito bacana quando a sociedade reconhece que seus membros, por sua espontânea vontade e paixão pelo que fazem, atuam nas mais diversas áreas contribuindo para a emancipação das pessoas. Entre os diversos profissionais destacamos aqui a figura do professor.
Atualmente sua jornada não é fácil, nunca na verdade foi, mas, em tempos como os que estamos vivendo, os desafios se tornaram ainda maiores. A humanidade cada vez mais vem retirando do professor sua importância. O respeito para com sua pessoa tem diminuído a passos largos e não colocamos as coisas desta maneira, por aqui, porque se ouviu falar. Quem vos escreve atua na rede pública estadual e pode contribuir por experiência própria.
Cada vez mais tem o professor que se agarrar em menos coisas. O crédito por aquilo que faz tem diminuído constantemente. Muitos fingem não ser verdade e se comportam como se não fosse bem assim.
Mas é, no entanto, uma das partes mais tristes da história é quando aqueles que deveriam entender o seu papel e suas intenções, que há muito já não consideram tão nobre e respeitosa, colocam a pessoa do professor em maus lençóis, invertem valores e seu status é modificado em seu detrimento.
Não se generaliza, no entanto, mas é pequena a parcela que tem este profissional em alta conta. Eu tenho o privilégio de ter a minha "parcela particular": minha esposa e filhas enxergam meu esforço e empenho em sempre oferecer ao estudante uma oportunidade de crescer. Sei que é o que as famílias de todos os professores sentem: orgulho, carinho e respeito por estas pessoas. Que Deus os abençoe e as suas famílias.
Fonte: Jefferson Roger
Muitas profissões existem pelo mundo, tantas delas cerceadas por habilidades, destrezas e, aí vem a melhor parte, pela paixão. Paixão pelo que se faz, não com intenções de vangloria ou pretenções financeiras, necessidades de aplausos ou plateias. Não estamos aqui a criticar ações desta natureza. Afinal, como Santa Madre Tereza diz, no final das contas é tudo entre você e Deus. Por aqui, demonstramos uma pequena porção do que significa fazer alguma coisa porque se quer, fazer algo porque lhe faz bem.
E se esse algo lhe faz bem, como o exemplo do artigo, onde essa pessoa já publica seus livros faz dez anos, porque gosta, porque quer contribuir de alguma forma saudável com a sociedade e porque exercita, arrisco dizer, de forma humilde, seus poucos dons, que o faça. Na santa palavra de Deus está escrito que se a pessoa tem o dom, que o exerça. Lemos na bíblia que existe mais alegria em dar do que em receber.
Sempre nos perguntamos porque alguém faz algo que faz quando não agimos da mesma maneira, pois, do contrário, compreenderíamos as atitudes dessa natureza. Indo ainda mais longe, seríamos capazes, e isso é que Deus quer de cada um, de compreendermos os porquês de Jesus Cristo em fazer tudo que fez pela humanidade.
Um escritor escreve e sabe que nem todos irão ler suas obras, mas ele escreve assim mesmo. Gosta do que faz e sabe que alguns irão apreciar e colher bons frutos para suas vidas. Assim age o Cristo; ele fez e faz tudo que faz, embora sabendo que nem todos irão compreendê-lo, porque é da sua natureza. Em uma palavra mais aproximada possível, na falta de um entendimento melhor do ser humano, ele agiu e age como age por amor a todos. Que Deus nos ajude e nos ilumine para que possamos enxergar nossas vidas e tudo que dentro delas acontece para podermos entender esse amor que um dia nos quer na glória dos céus.
Fonte: Jefferson Roger
Infelizmente Deus, nosso dono, pensa de forma diferente em relação ao que queremos para nós. Por sermos feitos para ele, pertencermos a ele e termos sidos criados para o céu, cabe ao homem seguir o "manual de instrução" do fabricante. Para "funcionarmos" bem, conforme as especificações de fábrica, não podemos sair por aí vivendo como bem entendemos. Não vai dar certo, se insistirmos, mais cedo mais tarde, descobriremos essa verdade. Quanto mais insistirmos mais duramente descobriremos.
Melhor seria dizer que constataremos aquilo que nos foi ensinado sobre nossa relação com Deus. Claro é em certas épocas de nossas vidas uma relação de amor e ódio, em outras vezes, uma relação de gratidão, outras ainda mal relação existe. Seja como for, o fato é que, se cremos na doutrina celeste, apresentada por nós nas sagradas escrituras, e decidimos viver uma vida que agrade a Deus para um dia morarmos com ele no paraíso, então, a escolha a se tomar é uma escolha fatal, final, definitiva e sem retrocesso: temos que aceitar perder o controle de nossa vida.
E com isso vivermos segundo os desígnios divinos. Que missão hein! Ter que abrir mão de muita coisa para viver como Deus quer. Muito difícil. Aceitar que Deus comande nossas vidas e nos conduza de volta para o céu pelos caminhos que ele determinar é uma decisão que impõe uma entrega bem comprometida. É sempre um convite divino que por amor não nos é imposto. Decide o ser humano o que quer para si na eternidade para, a partir disso, viver conforme sua escolha.
Fonte: Jefferson Roger
De conforto podemos dizer que a maioria das pessoas gostam, não podemos dizer sobre todas, mas o cenário aponta para um número que é considerável haja vista o mundo não se cansar de oferecer facilidades das mais variadas espécies. O conforto promove boas sensações, passar pela experiência com alguma coisa que é confortável é prazeroso. Todavia, cuidado é preciso se ter, pois, certas sensações de prazer podem afastar o sujeito de algumas experiências com Deus. Exemplos existem aos montes, não precisamos colocá-los por aqui. Um pelo menos, para elucidar registraremos: uma hora e quinze minutos na recitação do Rosário ou uma hora e quinze minutos sentados no sofá assistindo. A importância que se dá a cada um define o grau de prazer.
Vale ressaltar que não estamos a discriminar a busca pelos prazeres, sobretudo os saudáveis e sadios. Até porque a orientação divina sobre eles nos foi biblicamente passada. Lemos nas cartas apostólicas que tudo nos é apresentado, mas nem tudo nos convém. Que temos acesso a tudo, mas devemos reter só aquilo que é bom. E bom segundo os critérios divinos, por mais que doa ao homem ser contrariado por Deus.
Sendo assim o que não se deve de forma alguma é acomodar-se; a zona de conforto que o mundo quer nos colocar visa sempre nos deixar apáticos para as coisas do céu. Mateus 11,12 – “o céu é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam. Ser violento aqui é oferecer resistência contra as ofertas do mundo, pois “quem é amigo do mundo se torna inimigo de Deus, lemos na carta de São Tiago.
Se nos acomodamos perante o chamado dos céus, assinamos nossa carta de rendição e avalizamos uma permissão diabólica para nos servir segundo nossos desejos desregrados. Acomodar-se tem um preço, essa escolha pode decretar uma virada muito séria na sentença que o justo juiz irá proclamar no dia do juízo particular.
Fonte: Jefferson Roger
É sempre e sempre será uma dúvida para o homem entender o tal do amor de Deus. Ainda mais em tempos como os que estamos, posteriores ao evangelho, onde Jesus Cristo anuncia que Deus é amor e os evangelistas vão escrever que ele nos amou primeiro. Começamos o artigo assim porque queremos falar da dupla inseparável amor-sofrimento. Muito sobre o assunto já se falou, escreveu e refletiu, mas, de tão importante que é o tema, ele nunca irá sair de moda. Afinal, a realidade humana passa por estas duas condições: nós amamos e nós sofremos.
Às vezes amamos e não sofremos, porque somos correspondidos; em outras, sofremos porque amamos e não somos correspondidos. Tem vezes que sofremos por tanto amar e não caber em nós esse amor. Outras ainda, não conseguimos amar como deveríamos e sofremos por causa dessa situação. Seja como for, percebe o leitor que estamos a falar das tribulações, dificuldades e provações e sim, de um “efeito colateral” advindo da condição de amar.
Todavia, já que não nos escapa essa introdução apresentada sobre o amor, vamos elevar a conversa para a relação que temos ou devíamos ter com Deus. Sabemos que quem ama se dispõe a tudo, conseguimos enxergar isso na humanidade. Não falamos aqui das formas menores de amor, propagadas pelo mundo, que de amor verdadeiro não possuem muita coisa, mas recebem esse nome para melhorar sua aceitação e influência no mundo. Falamos aqui do amor que não é físico, mas que se manifesta fisicamente.
Jesus demonstrou isso, se acreditamos em Deus, não podemos separá-lo do amor; um amor que exige atitudes que não se afastam dos sofrimentos. Claro, nem todo ser humano compreende plenamente a questão, mas ela existe. O adorável sofrimento que o amor promove conduz a pessoa a se despojar de todos os sentimentos menores que a afastam daquilo que é divino. Deus facilita essa porta de entrada permitindo que o pratiquemos entre nós, isso para nos prepararmos para praticar esse amor entre nós e ele. É onde as diferenças na vida acontecem, as graças aumentam e a caminhada rumo ao céu ganha fôlego para vencer todas as batalhas até a glória eterna do paraíso.
Fonte: Jefferson Roger
De que lado você está? Será que é possível algum equilíbrio nessa situaçao? Os filhos somos nós, mas, segundo o evangelho de Jesus Cristo, temos que escolher um lado. Isso nem é novidade, pois, por aqui sempre estamos a relembrar que a palavra de Deus nos convida a fazer uma escolha. Não temos saída, de qualquer maneira temos sempre que escolher alguma coisa. E mesmo quem acredita não escolher nada não se engane, isso já é uma escolha. Se você decidir não escolher as ofertas do mundo e tampouco as ofertas de Deus, ainda que isso fosse possível, você terminou por escolher "nada".
Filhos do mundo, criados pelos caprichos do mundo que buscam afastar as pessoas daquilo que Deus quer para elas. Filhos da luz, criados segundo os ensinamentos divinos que buscam afastar as pessoas das ofertas do mundo. Uma coisa é certa, já que nós seres humanos somos compostos de corpo e alma, existe a tendência permitida por Deus para querermos as coisas que não são do alto. O evangelho mencionado vai dizer que temos que ser espertos, enfatizando que os filhos do mundo são espertos. Quer ensinar que, ser espertos, neste contexto de salvação da alma, precisamos ser espertos em relação às coisas do alto as coisas que não passam.
Jesus Cristo vai chamar nossa atenção porque, muitas vezes, não colocamos o mesmo esforço para os assuntos da alma como o fazemos para as coisas do mundo. Parece sempre uma luta perdida, sinal de que o mal faz muito bem o seu trabalho e que o homem dá muito ouvido para as facilidades e confortos do mundo o que ofusca o coração humano e apaga o olhar para as falas divinas. Que não sejamos assim, nem ensinemos os outros a serem; afinal, é preciso esforço para se chegar ao céu, não cometamos a "burrice" de dar atenção para o que não vem de Deus. São Paulo vai dizer, tudo me é ofertado, mas nem tudo me convém. É preciso reter aquilo que é bom.
Fonte: Jefferson Roger
O diabo, inimigo número um, quer o contrário. Ele não deseja pessoas maduras, conscientes e responsáveis. Para ele é melhor que fiquemos em um constante estado de brincadeira, para levarmos tudo na base do "nem aí", com impulsos que movem desejos e arrastam a alma para consequências desastrosas.
Crescer significa tomar decisões e arcar com as consequências.
Isso inclui a fé, que precisa se afastar do faz de conta. O sujeito tem que crer e agir, não agir somente depois de ver: fé é uma certeza a respeito daquilo que não se vê. Não pode a atitude humana ficar justificando suas infantilidades pecaminosas porque as coisas não são como quer ou porque Deus não a serve como gostaria.
Fonte: Jefferson Roger
Chego aos cinquenta e quatro anos e na data de hoje, logo cedo em minhas orações, entreguei a Deus minha lista de agradecimentos. Aprendi há bastante tempo que devo agradecer pelo que tenho e não reclamar pelo que não tenho. "Senhor, daime paciência para suportar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que eu posso e sabedoria para perceber a diferença."
É uma de minhas orações cotidianas a que descrevi acima. De fato, não adianta tentar viver sem o auxílio e comunhão com Deus, não se vai muito longe e onde se chega é o caminho das infelicidades, desregramentos e uma consequente danação eterna.
Como lemos em Jó "Deus dá e Deus tira", ele é quem administra nossas vidas sempre com o intuito de nos manter no caminho que irá nos levar ao céu. Não deixemos que seu amor nos cause estranheza e desânimo. Ele tem os melhores planos para nós. Obrigado Senhor Deus por tudo que tenho: família, saúde e o Senhor no coração.
Fonte: Jefferson Roger
Facilidades e dificuldades, essa é uma balança constante na vida das pessoas. De fato, com atenção podemos identificar ao menos cinco estados possíveis pelos quais teremos que passar. Vamos lá; a coisa pode ser fácil, a coisa pode ser difícil, ela pode ser um meio termo, pode também tender para o fácil ou pode tender para o difícil. A vida é assim, o ideal sonhado peo ser humano não existe, onde as facilidades predominem e as dificuldades não passem de um passado que nunca existiu.
Quem dera, pensa o ser humano, fosse realmente como se deseja, mas Deus impôs um fardo que não pode ser abandonado pelo caminho, se se quer entrar no céu. Todavia o altíssimo dá opções, seu filho Jesus Cristo pode nos ajudar: estais "cansados sob o peso do vosso fardo, vindes a mim que eu vos aliviarei" - disse o ressuscitado. Como vemos, Jesus não toma para si a bagagem do cristão, a compaixão não lhe permite isso. Ele caminho ao lado e dá forças.
Então, colocadas as coisas dessa maneira por Deus, resta ao ser humano, como sempre se fala por aqui: escolher.
É preciso sempre escolher; decidir como agir perante o estado que se apresenta diante de nós. Sucumbir é uma opção, desanimar, desistir, abandonar, fugir, as opções são muitos. "O céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam" - lemos na bíblia. Uma coisa é certa, em se tratando de dificuldades, seja qual for a atitude escolhida, as dificuldades estarão no mesmo lugar. Afastar-se dos enfrentamentos necessárias significa acatar as ofertas do mundo e do mal. Isso mesmo, o diabo oferece, disfarçado de coisas boas, muitas coisas ruins e contrárias ao que Deus quer de nós e espera de cada um. Se ao primeiro sinal de dificuldades corremos para o lado do inimigo, querendo viver as fantasias coloridas que disfarçam as obrigações do cristão, terminaremos nos auto prejudicando, pois o mal com seus pecados disfarçados em pratos saborosos, amargam depois de consumi-los a desgraça consumada.
Diariamente podemos escolher o que fazer e isso precisa ser, como se leu, diariamente. Vale, para encerrar, a exortação de Jesus: "quem quer se salvar tomei sua cruz dia após dia (isso inclui as dificuldades) e me siga".
Fonte: Jefferson Roger

Embora a estátua em si não esteja incluída no relato judicial essa instituição controla áreas vitais como acessos, lojas e estruturas de apoio ao ponto, por exemplo, da igreja precisar pedir autorização para celebrar missas, casamentos e batizados.
Religiosos, fiéis e convidados são barrados no portão por funcionários do parque nacional. Pouco a pouco o Estado sufoca a liberdade de culto impondo burocracia onde deveria haver reverência. Foi a igreja que ergueu o Cristo Redentor, tijolo por tijolo com o suor e as ofertas do povo, ela quem preservou o local e recebeu milhões de fiéis e turistas.
Agora quere arrancar da igreja o direito de zelar pelo santuário e entregá-lo a uma gestão estatal, que tratado lugar como um ponto turístico e não como um território sagrado. Enfim, a polêmica está aí. Será que é apenas uma disputa administrativa ou uma perseguição velada à fé e os valores cristãos católicos?
Fonte: Jefferson Roger
Não basta combater o mal, evitando-o e não dando ouvidos às suas propostas. Enquanto vivermos por aqui, neste campo de batalhas intermináveis, diárias e constantes, não nos é possível jogar a toalha. Se o fizermos aceitaremos a derrota e mais, ofenderemos a Deus que sempre esteve pronto a nos ajudar e esperou em vão por conta de nossos egoísmos.
E por se falar em jogar a toalha, expressão utilizada no boxe, quando o treinador, para impedir que seu lutador pereça desonrosa e indignamente, atira para dentro do ringue a toalha, assinalando com essa atitude a rendição voluntária, nós, enquanto caminhamos rumo à pátria celeste somos tentados a todos os momentos a jogarmos nossa toalha, a desistirmos de oferecer resistência contra o mal e de sucumbir aderindo e aliando-se a ele.
Infelizmente, por desígnios divinos, a luta nunca termina enquanto vivos estamos. E não adianta reclamarmos, não muda em nada, só nos distrai em meio a batalha. É sempre combate após combate, luta depois de luta, confrontos depois de confrontos. Os demônios dispersos pelos ares exigem de nós uma movimentação ofensiva e defensiva diária e constante.
Se virarmos as costas e desobedecermos Jesus Cristo que nos mandou ficarmos atentos e vigilantes, nosso próximo passo pode ser dentro do laço inimigo. Mais combate, nos dois sentidos: sempre acontecem aos montes durante a vida e sempre devemos combater mais do que o esforço atual, haja vista nosso inimigo, que tem todo o tempo disponível, se aprimora em relação ao ser humano diariamente e explora suas descobertas sobre nós a cada oportunidade que nossas fraquezas oferecem.
Fonte: Jefferson Roger
No jogo de videogame que posteriormente se transformou em filme, neste, a história contava que os lutadores da Terra deveriam enfrentar outros lutadores de outro reino para manterem o planeta sem a invasão permanente do oponente. Eles competiam por suas vidas e pela salvação da humanidade; era um combate até a morte. O filme foi um dos primeiros do gênero e abriu portas para este tipo de adaptação.
Afinal, no jogo era divertido escolher um lutador e controlá-lo para derrotar as forças inimigas, triunfando ao final da jornada. Semelhanças à parte, faremos por aqui a analogia com o que estamos a fazer todos os dias. Lutamos sim, e diariamente até a morte. Quem pensa que não se engana porque esquece a que veio e para onde vai. O cristão pede em suas orações a intercessão da Virgem Maria e isso: “agora e na hora de nossa morte, amém”. Eis um exemplo.
Outro exemplo? – “Na hora da morte, chamai-me e mandai-me ir para junto de vós” – rezamos assim a Jesus na oração “Alma de Cristo”. Como vemos, a realidade do combate que permeia os minutos da vida espera sim, um desfecho na hora da morte. E ele acontecerá.
Até o diabo sabe disso e busca, por todos os meios, nos derrubar pelo caminho para que na hora do apito final, no último sopro de nossos pulmões, seja confirmada a derrota e condenação permanentes.
A cada queda que levamos pelo pecado cometido é um “round” perdido; a cada vitória sobre as tentações vamos avançando, ponto a ponto. Que fiquemos firmes, pois nenhuma surra que levarmos – na vida, seja pelas provações ou tentações – será dura o bastante se a suportarmos em vista do prêmio eterno no Reino de Deus.
Fonte: Jefferson Roger
Sempre é bom lembrar o quanto o ser humano é capaz de se empenhar para conquistar objetivos. Alguns chegam a prejudicar até alguns aspectos de suas vidas por conta desses propósitos. A vontade é tamanha que às vezes vira até obsessão. Quando as coisas tomam esse rumo o perigo se instala e as possibilidades de efeitos colaterais de proporções muito sérias são realidades quase palpáveis.
O sujeito não percebe a linha tênue que separa a dedicação saudável e bem-vinda da busca obsessiva e desenfreada. O querer acima de tudo vai empurrando a atitude humana para um patamar quase doentio, mas muitas vezes desregrado. É quando o ditado popular metaforiza atitudes assim dizendo que e pessoa é capaz de qualquer coisa para conseguir aquilo.
Todavia, há de se comentar uma coisa, dedicação extrema, se ficar dentro dos limites, é algo bom, pois, o limite organiza tudo de modo que o que se faça não prejudique outras áreas da vida. No entanto, é possível alargar esses limites e será que não é aí que mora o perigo? Quem sabe; tudo depende de como as coisas são engendradas.
Transpondo essa conversa para a realidade da salvação de nossas almas, a palavra de Deus, vai utilizar exatamente essa forma de comportamento para nos ensinar que, se querermos vencer a batalha na luta contra o pecado e, consequentemente, mantermos o estado de graça que irá nos premiar com o céu, precisamos lutar contra o pecado até o sangue – Hebreus 12,4. Ou seja, significa dizer que nossa dedicação tem que ser extrema, pois, um esforço mínimo e sequer mediano, nunca será suficiente para derrotarmos as ciladas e tentações do demônio; quem dirá se, de forma egoísta, tentarmos fazê-lo sozinhos (João 15,5). São Pedro vai nos recordar que o justo se salva com dificuldade e, se é assim que as coisas estão colocadas, o jeito é arregaçar as mangas e botar para quebrar, indo com tudo e, ao extremo.
Fonte: Jefferson Roger
E, diga-se de passagem, o melhor entre todos os vingadores que poderíamos imaginar. Estamos aqui a falar de Deus; isso mesmo. O Altíssimo é vingativo e não só ele, Jesus Cristo também é um justiceiro. Calma, caro leitor, não é artigo para surpresas e julgamentos adiantados. O relato aqui é bíblico e deve servir para acalmar corações e mentes, sobretudo, dos que vivem se esforçando diariamente para agradar a Deus.
A palavra de Deus nos ensina que Deus sempre sai em defesa dos seus filhos batizados, por mais que pareça estar, muitas vezes, de braços cruzados só vendo a casa cair, ao contrário, não lhe escapa nada ao olhar e tudo que os homens fazem, será prestado contas (Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau – Eclesiastes 12,14). Ela também nos ensina para nos preocuparmos com o que importa para que sejamos salvos, deixando justiças e correções ao seu encargo. Vejamos:
“Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens.
Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis uns dos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: ‘A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor’ – Deuteronômio 32,35. ‘Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça’ – Provérbios 25,21. Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” – Romanos 12,17-21.
E para concluir acrescentamos uma fala de Jesus Cristo que disse para Santa Maria Faustina Kowalska que não devemos nos preocupar com as injustiças que nos fazem, porque agora é a hora da misericórdia, depois, eu terei “toda a eternidade para praticar a justiça”.
Fonte: Jefferson Roger
Existem em várias esferas e com vários propósitos. Existem entre eles os humanos e os não humanos. Espreitar, observar de longe com intenção pré-definida, seja para o bem ou para o mal. Vamos aqui ilustrar um pouco o tema sobre a perspectiva bíblica.
“O adúltero espreita o crepúsculo: ‘Ninguém me verá’, diz ele, e põe um véu no rosto” – Jó 24,15.
“O ímpio espreita o justo, e procura como fazê-lo perecer” – Salmos 36,32.
“Assim como sai um hálito fétido de um estômago estragado, assim como a perdiz atrai para a armadilha, e o cabrito para os laços, assim é o coração dos soberbos, e daquele que está à espreita para ver a ruína do próximo” – Eclesiástico 11,32.
“O leão está sempre à espreita de uma presa; assim o pecado, para aqueles que praticam a iniquidade” – Eclesiástico 27,11.
“Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda sempre à espreita de vós como um leão, buscando a quem dar o bote” – 1ª Pedro 5,8.
Como vemos, espreitadores existem tanto no plano físico como no espiritual.
O que não podemos esquecer é que temos que nos precaver contra os dois tipos. Vejamos um exemplo bem simples: a fraqueza e ganância humanas por dinheiro leva os dois tipos de espreitadores a oferecer ciladas para que o sujeito caia em golpes e seja prejudicado e isso, nas duas esferas. Enquanto no plano material o dano é financeiro, no plano espiritual o dano é muito mais grave, porque aquele alimenta este e ambos atolam a pessoa em um lamaçal de pecados financiados pelo dinheiro que, torna a vida do escravizado muito difícil de ser corrigida quando o prejuízo se consolida em forma de pecado enraizado.
As coisas são assim, é sempre uma delicadeza só viver no meio desse tiroteio constante. Pisa-se em ovos o tempo todo, o chão da vida parece um frágil vidro que, ao menor descuido, irá nos permitir cair nas desgraças satânicas e mundanas. Fiquemos atentos, é a dica do Cristo, vale lembrar que o esforço tem que ser titânico, pois, o apóstolo Pedro nos recorda que “o justo se salva com dificuldade”.
Fonte: Jefferson Roger