A vida nos deixa marcas. Nossos corpos frequentemente sinalizam os efeitos do tempo. Sobretudo se tratarmos dele em desacordo com sua natureza criada. Ou seja, cometendo excessos. Ao olharmos para uma pessoa podemos facilmente enxergar os traços deixados pelos seus hábitos de vida e por todas as escolhas que fez durante sua trajetória. Nosso corpo, feito para suportar certa carga de atividade, se submetido aos excessos vai armazenando esse estresse para lá na frente nos apresentar a fatura. O peso da idade é algo que atinge a todos. É fato comprovado e que devemos compreender, aceitar para sabermos conviver com isso nesta etapa de nossa existência. Os anos vem e a vitalidade vai, levando com ela muitos aspectos que aos poucos vão deixando de ser uma realidade presente em nossas vidas. Realidades que aos poucos vão sendo substituídas por novas verdades. Isso, que não é novidade para ninguém causa grande preocupação para muitos, e diga-se de passagem, uma preocupação desnecessária enquanto tentativa de evitar o inevitável. Não se trata aqui dos hábitos saudáveis e boas práticas de vida para se passar pelas etapas do processo de maneira mais amena, e sim daquelas atitudes que mascaram o presente em um momento que se tenta eternizar. Se tenta porque cirurgias plásticas e outras atitudes que tentam inutilmente ir contra o desígnio da natureza, lembrando que esse desígnio vem de Deus, só alimentam falsas alto estimas que lá na frente se transformarão em frustrações, quando não em mais problemas. Mas, e as marcas da vida deixadas no coração? Deixadas na mente e na alma? O que se passa em nosso interior é sabido apenas por Deus e por quem mais quisermos revelar. Mãos calejadas, mãos enrugadas demonstram sinal de trabalho e idade avançada. E nosso interior? Muitas vezes ferido, maltratado ou machucado? São marcas que cicatrizam, definem nossa personalidade e nossa trajetória rumo aos céus pois nossas escolhas nos trazem o que plantamos. Que possamos refletir nessa verdade: Vemos as aparências e as vezes caímos na vaidade de sustentá-la investindo nela. Mas Deus vê nosso coração, qual é a aparência dele para com nosso Criador? É um coração bom ou que se esforça para ser bom? Ou é um coração amargo e ressentido que não consegue perdoar? Como se diz no ditado popular, quem vê cara não vê coração. Mas lembremos, Deus vê tudo e de lá, como nos ensina Jesus nos Evangelhos que brotam as atitudes pecaminosas que poderão nos afastar da salvação. O mundo prega as aparências, as modas, mas as verdades celestes são eternas. Façamos nossa escolha. Ou servimos a Deus ou o mundo, eis outro ensinamento de nosso Salvador. fonte: Jefferson Roger
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