Como definimos se alguma coisa se parece com outra? A resposta parece ser simples: Podemos comparar porque conhecemos o protótipo ou a coisa original. Então por comparação sabemos que alguma coisa se parece com outra. Mas, isso funciona com o que podemos ver até certo ponto. Funciona quando as variáveis envolvidas são conhecidas. E quando, porém, não podemos sem uma análise mais aprofundada determinar as variáveis? Corremos o risco dos achismos. E se no lugar da "coisa" for uma "pessoa" então o cenário muda completamente e nossa maneira de agir "precisa" acompanhar essa nova natureza pois do contrário nossos achismos podem se transformar em preconceitos, mau juízo, discriminações e outras atitudes de prevalecimento. E como nos ensina Jesus: "Entre vós não deveis ser assim". Dentro dessas verdades é que devemos procurar manter esta essência. Procurar mostrar que as aparências possuem um pano de fundo. Sempre. Não é possível pensar algo a respeito de alguém se com esse alguém eu não conversar, se não me inteirar do seu contexto de vida. Apontar e condenar culpados sempre é fácil, desde que eu não seja a vítima. Pensam assim os que estão no erro. Recordemos os exemplos escolares. Quantas vezes alguma criança se isola no pátio da escola e muitos já vão tachando a pessoa por tímida? Mas quantos se aproximam para conversar com ela e quem sabe descobrir que precisa de um ombro amigo, está triste por alguma coisa que aconteceu em casa? Ou então ela é naturalmente quieta, gosta de ficar no recreio descansando sua cabeça e pensando em coisas que irá fazer quando chegar em casa? Não sabemos não é mesmo! Se não nos inteirarmos com ela as aparências serão apenas isso: aparências. Este é um dos propósitos de nossa peregrinação. Levar as pessoas a refletirem sobre: o que estou fazendo, o que fazer, o que ainda não fiz e o que preciso deixar de fazer? Sobre nossas aparências sempre existe algo que as pessoas não conhecem e que nós não conhecemos das pessoas. fonte: Jefferson Roger
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