Levítico 20,13 “Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa.” No antigo testamento no livro do profeta Malaquias 3,6 está escrito: “Eu sou o Senhor seu Deus e não mudo”. No livro do profeta Isaías 45,23 está escrito: “Minhas palavras não serão revogadas. Pois muito bem caro leitor, mais simples do que isso nem precisa não é mesmo! Se nosso criador afirma que não muda e que suas palavras não perderão o seu valor de ser, fica bastante evidente que o que pode e não pode já está dito por Deus. Não cabe a humanidade tentar impor seus valores mundanos sobrepondo com suas leis terrestres alguma lei divina. Não há como mudar essa realidade. Tentativas assim não passam de atos de revolta, rebeldia e desobediência, tal qual aconteceu no princípio das coisas onde o pecado entrou no mundo. Com esta pequena introdução, é preciso ficar bem claro que não existe severidade nenhuma na lei, nos mandamentos e na palavra de Deus. O que existe é a falta de amor de resposta e gratidão da criatura para o criador, que nos amou primeiro. Pois, quanto mais nos parece um fardo o que nos pede Jesus é porque menos amamos as coisas de Deus. Está passagem em específico do livro do Levítico do antigo testamento atesta uma realidade muito presente no comportamento desordenado do ser humano. O versículo é bem claro ao afirmar que se o ser humano ferir a natureza pensada, desejada e criada por Deus, está atitude que é de culpa própria o levará rumo à sua condenação. É interessante notar que “levarão a sua culpa”, ou seja, salvo casos de violência sexual não consentida, esse desejo desordenado é abominável. Entre tantos sinônimos da palavra abominável temos: odioso, detestável e insuportável. Portanto, vemos que Deus é bastante claro ao nos ensinar, e repetimos mais uma vez, que atos em desacordo com a Sua lei, Seus mandamentos, Sua palavra e Sua vontade são detestáveis. E não precisamos cair na tentação de acharmos que o padrão Dele é tão alto ao ponto de nos pedir algo praticamente impossível de realizarmos. Esse não seria o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, não seria o Deus de amor, que é amor. Como um pai que se desdobra pelo bem de seu filho e que mesmo com seu coração concupiscente sabe dar coisas boas o que diríamos de nosso Pai Celeste? Por isso é que o que vai contra os desígnios de Deus não tem outra condição que não seja Ofendê-lo, Magoá-lo, Entristecê-lo e Desagradá-lo. Se esse Deus que é amor não fosse misericordioso e nos tratasse segundo nossas faltas, como diz o salmo, o que seria de nós? Mas isso se aplica aos profundamente contritos e arrependidos e aqueles que são fiéis habitudinários e que são escravos do pecado. Para aqueles que insistem em deixar Deus de lado e agir conforme o desejo da carne, agindo por exemplo, como está escrito neste versículo treze do capítulo vinte do livro de levítico terão como recompensa a condenação eterna, a privação eterna da felicidade no paraíso. E por que? Por causa de prazeres carnais, que viciam e mancham a dignidade de filhos de Deus fazendo-os chafurdarem na lama do pecado e por conta do quê? Impureza, blasfêmia e sacrilégio são os tipos de pecado que mais condenam as pessoas ao inferno. Quem diz isso é o próprio Jesus e Maria em várias aparições aprovadas pela igreja católica, em várias partes do mundo. Fato este também atestado pela vida e testemunho de muitos santos e santas. Ora caros leitores, será que vale a pena uma vida vivida com estes míseros anos terrestres, seja cinquenta, sessenta, setenta ou oitenta anos, ou ainda sejam quantos anos forem em meio as coisas do mundo e isso inclui os seus prazeres em troca de abrir mão de uma eternidade de alegrias que como diz o apóstolo São Paulo, nos foram preparadas e nem podemos concebê-las? Parece meio loucura não é mesmo! Muitos não pensam assim e dizem que é preciso aproveitar os prazeres da vida, porque a vida é curta e não se pode perder tempo. Tudo verdade, como sempre vemos aqui mais uma das artimanhas de nosso cruel inimigo: satanás. Sempre a misturar verdades com mentiras o anjo caído ceifa grande parte da humanidade semeando a confusão no meio do povo. É preciso sim, aproveitar os prazeres da vida, pois Deus criou tantas coisas belas para nos servirmos delas, mas isso se aplica para uma atitude que não nos afaste do caminho da salvação. A vida é curta, muito verdade não é mesmo, e mais ainda é verdade quando refletimos que só temos o dia de hoje, pois o amanhã não existe ainda e não sabemos se viveremos essa realidade, pois sempre o católico tem que ter em mente a realidade dos seus novíssimos como nos diz no livro do Eclesiástico 7,40. Outra verdade, não devemos desperdiçar tempo na vida. Mas esta vida que é eterna, pois começa aqui e prossegue por todo o sempre, precisa ser vivida em prol de nossa salvação, da salvação de nossos irmãos, filhos de Deus e da instauração do seu reino. Não é como muitos imaginam, um parque de diversões, uma área de lazer onde tudo posso e faço e assim vou vivendo sem ponderar as consequências de meus atos num estado permanente de miopia e transe, onde é mais cômodo evitar pensar no amanhã. “Deus me livre, vira essa boca pra lá”. É o que tantas pessoas dizem quando o assunto se torna muito sério. Muitos querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer. E mais, muitos querem se salvar vivendo no maior conforto e comodidade. E mais ainda, tantos nem acreditam no inferno e satanás, e vivem numa certeza fantasiosa de que herdarão o reino dos céus. E por fim, pasmem, muitos nem acreditam que exista uma continuação. Acham que a morte é o fim de tudo, não encaram a morte como uma passagem purificadora, necessária e inevitável na vida de todos que querem um dia viver a felicidade eterna junto da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora, dos anjos e santos de Deus e de seus familiares. Estes preferem ter um romance com o pecado, preferem ter um pecado de estimação ao contrário do amor de Deus em suas vidas. Com suas escolhas, vivem como convém, abrindo mão de suas heranças como filhos de Deus e com isso, já escolheram a sua recompensa. E o nosso Deus, que é Deus dos vivos não se cansa de nos oferecer o prêmio eterno, não nos obrigando a nada pois até seus mandamentos são mandamentos de amor. Deus se basta e não precisa de nós mas por amor Ele nos quer, não abrindo mão de suas criaturas. Peçamos a graça ao Espírito Santo de termos um coração contrito e arrependido para podermos amar de volta e vivermos em sua vontade, auxiliados pela Virgem Maria, nosso anjo da guarda, os santos e santas de Deus e pela Misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Redentor cujo sangue derramado na cruz pagou o preço da nossa salvação. Amém. fonte: Jefferson Roger
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