terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O anticristo agita sua cauda


A revista “Dabiq” [foto], do Estado Islâmico, publicou na capa a montagem fotográfica de uma bandeira negra maometana ondeando sobre o obelisco da Praça de São Pedro.

Nas páginas interiores, os seguidores de Alá justificam o rapto, a compra e a venda em mercados de cristãs como escravas sexuais, bem como formas de estupro e exploração do sexo.

O sheik Abu Muhammad escreve: “Nós vos prometemos (oh, cruzados) que esta será a vossa última campanha. Conquistaremos a vossa Roma, romperemos as vossas cruzes e faremos escravas vossas mulheres. Se não conseguirmos desta vez, então, nossos filhos e netos o farão, e venderão vossos filhos como escravos no mercado dos escravos.”

Em face de tal declaração, como explicar que vozes eclesiásticas do Ocidente critiquem o uso lícito de armas para conter a sanha anticatólica e facinorosa desses islamitas?

Esta matéria caros ouvintes é mais uma entre tantas que irrompe nas ondas da internet. O tema Estado Islâmico (EI) tem atraído muitos olhares mundiais para o oriente, ao norte do Iraque e Síria. E aos poucos também ao redor do mundo, quando este grupo extremista se pronuncia responsável por atividades terroristas em questão.

De fato a onda é crescente e o mundo já reage em resposta a mais esta tribulação mundial que a humanidade vem passando. Aos poucos os noticiários internacionais vem publicando uma periodicidade de acontecimentos promovidos por este grupo extremista. Mas vamos entender um pouquinho mais sobre o Estado Islâmico?

O Estado Islâmico (ou Isis, na sigla em inglês) era aliado da Al-Qaeda. No início de 2015 os dois grupos se desentenderam e o Estado Islâmico começou a agir sozinho. Ele é diferente do Al-Qaeda porque está tentando conquistar um território e se estabelecer como um país. Eles começaram a atacar áreas no Iraque e na Síria para criar um estado baseado numa visão extremista do Islã. Querem criar um califado sunita.

Essa história tem a ver com o Saddam Hussein, porque ele era sunita, como os membros do EI, e essa corrente religiosa dominou o Iraque durante décadas. Depois da queda do ditador, o governo apoiado pelos Estados Unidos foi composto por xiitas. Os sunitas se sentiram excluídos e queriam ter mais poder. Sunitas e xiitas são rivais há séculos e essa situação política agravou a situação e favoreceu o fortalecimento do EI.

Eles matam pessoas e filmam tudo para assustar e mostrar que têm poder. As execuções com cara de filme também servem para recrutar gente nova pelo mundo. A ideia é seduzir os mais jovens vendendo a eles a ideia de vingança e força. E essa tática tem funcionado.

Pessoas do Ocidente se juntam a eles pois muitos são filhos de imigrantes árabes e de países muçulmanos, e se sentem discriminados nos países onde nasceram porque têm uma cultura diferente. Em geral, decidem se juntar ao Estado Islâmico para se vingar.

O dinheiro que eles conseguem para agir inicialmente veio quando países ocidentais (como os EUA) financiaram grupos rebeldes para lutar contra o ditador sírio Bashar Al-Assad, que ainda está no comando do país. Esse foi o começo do nascimento do Estado Islâmico. Hoje, vivem de pedido de resgate de sequestros de estrangeiros, cobrança de impostos das áreas que dominam e roubo a bancos.

Curioso não? Os Estados Unidos financiava e agora lidera um grupo internacional contra o Estado Islâmico. Vai entender....

Atualmente as estimativas falam em 50 ou 60 mil combatentes que hoje fazem parte deste grupo. O número preciso é impossível de saber, ao menos por enquanto.

Os curdos, envolvidos em toda a situação, são uma etnia que vive há séculos entre o Iraque e a Turquia. Eles tentam há muito tempo ter um estado próprio, que se chamaria Curdistão. O Estado Islâmico invadiu áreas pertencentes aos curdos, que se juntaram na batalha contra o grupo sunita.

Mas e aí caros leitores! Porque o estado islâmico persegue e mata cristãos?


Os cristãos têm a Bíblia Sagrada como o livro que se inspiram para tomar decisões na vida e seguindo o caminho que é a vontade de Deus. Acontece que ao mesmo tempo que você lê em 1º João 3:16 "Nisto temos conhecido o amor: Jesus deu sua vida por nós. Também nós outros devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos", no Alcorão, os seguidores de Maomé lêem "Os incrédulos, serão cobertos com vestimentas de fogo e lhes será derramada, sobre as cabeças, água fervente, a qual derreterá tudo quanto há em suas entranhas, além da totalidade de suas peles", (Capítulo 22:19 e 20).

Com base em versículos como esse, grupos extremistas, que levam a mensagem ao pé da letra, estão crescendo e matando cada vez mais em nome de Deus. Como no massacre de Paris, que matou 127 pessoas e feriu 300 na noite de sexta-feira (13/11/2015) e que foi assumida a sua autoria pelo grupo estado islâmico.

O grupo tem como líder Maomé. Segundo a história, em 610 AD (Anno Domini) Maomé alegadamente encontrou-se com o Anjo Gabriel numa gruta fora de Meca. A partir daí, teve início o processo da sua alegada recepção de revelações divinas provenientes de Deus para transmissão à humanidade, que virou o alcorão. Maomé começou como um modesto e relativamente pacífico pregador e passou a ser um auto-radicalizado profeta da guerra, do assassínio em massa, do terror, da tortura, da violação, e do abuso de menores.

O estado islâmico usa esses fundamentos ao pé da letra para matar quem se volta contra eles ou simplesmente porque não se curvam a Maomé. É como uma igreja forçar um texto bíblico, como por exemplo o que está em Deuteronômio (21: 18 a 21):

"18 Se um homem tiver um filho indócil e rebelde, que não atenda às ordens de seu pai nem de sua mãe, permanecendo insensível às suas correções,
19 seu pai e sua mãe tomá-lo-ão e o levarão aos anciães da cidade à porta da localidade onde habitam,
20 e lhes dirão: este nosso filho é indócil e rebelde; não nos ouve, e vive na embriaguez e na dissolução.
21 Então, todos os homens da cidade o apedrejarão até que ele morra. Assim, tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel, ao sabê-lo, será possuído de temor.

Se lermos estes versículos sem nenhum contexto histórico e bíblico, vamos chegar a conclusão errônea de que a Bíblia manda matar crianças desobedientes.

Com base forte, ideologia e sofisticação militar o grupo vai além de tudo que o mundo já viu. É portanto preciso, como sempre o é, que a humanidade volte o seu olhar para Deus, para a eternidade, agarre firme a sua cruz, se desapegue de todos os medos presentes e que ainda poderão surgir e nutram sua fé, tornando-a inabalável perante os inimigos de Deus.

A vida segue, apesar de tudo a vida segue. E a vida de cada um precisa seguir rumo ao paraíso. Neste instante, enquanto estás a ler este artigo saiba que em outras partes do mundo as pessoas não vivem mais com dignidade e com liberdade inclusive religiosa. Jesus nos alertou: "dias virão". O medo é falta de fé, o amor exige o sacrifício da cruz. Rezemos pois em uníssono por todos os filhos de Deus, para que como nos ensina o salvador, estes dias sejam abreviados, Amém.


fonte: Jefferson Roger e internet

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