sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Depoimento de uma esposa


Caríssimos leitores, recentemente, como associado que sou da Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus, recebi por e-mail da Sra. Elza, vice-presidente da associação, pessoa que já mantive contato por telefone, um depoimento autorizado de outra associada em forma de testemunho. Nele, podemos comprovar que a proteção divina para nossas vidas se dá através de tantos meios que Deus sempre tem a nos oferecer. Vamos ao depoimento:

"Minha família estava em grande perigo..."

Foi a frase mais marcante que ouvi da dona Neusa Batista, uma contribuidora de nossas campanhas, com quem conversei por e-mail.

A dona Neusa tinha tudo para ter uma história feliz: ela tinha um bom marido, três filhos estudiosos e boas condições de vida; e eles viviam lá em Vitória (ES).
Acontece que o marido dela, o Dr. Nestor Batista, era um advogado que atuava na área do Direito Penal; e um dia acabou pegando um caso cujo réu era o prefeito de uma cidadezinha do interior do estado.

O cliente do Dr. Nestor estava sendo acusado pelo assassinato da namorada, cujo corpo ainda não havia sido encontrado. Nestor não era assim um grande modelo de virtude, mas buscava fazer o seu trabalho de uma forma idônea, com ética. O cliente garantia sua inocência e Nestor não havia encontrado provas de que ele havia cometido o crime e, por isso, acabou aceitando o caso. Passavam os meses, o caso ia se desenlaçando, e uma após uma, as provas do crime iam aparecendo...

O Dr. Nestor começou a ficar preocupado. Já não tinha a mesma confiança que tinha em seu cliente quando o conheceu. Algo cheirava mal em toda aquela história, e Nestor decidiu inquirir seu cliente: ia colocá-lo contra a parede.

- "Eu preciso saber, ou não poderei mais ter uma noite tranquila de sono".

- "Como eu posso ficar tranquilo, de consciência limpa, se cada vez mais parece que você não é inocente?"

O rotineiro sorriso amarelo daquele prefeito,cliente do Nestor, fechou por completo. Aquele homem que era sempre muito debochado e comunicativo, virou outra pessoa. Seus dentes ficaram cerrados, e com o rosto contorcido como o de um demônio, ele disse:

- "Escute aqui, eu matei sim a desgraçada, e se você quiser eu te dou até o endereço de onde ela está enterrada. Você vai terminar esse caso, vai me tirar dessa, e eu triplico, não... eu quadruplico os seus honorários, e você cala a boca para sempre. Ou... se você preferir... eu posso ir até a sua filha, a Samanta, para perguntar o que ela acha do papai dela "dar uma de herói" e abrir a boca. Eu sei que ela sai de casa todos os dias por volta das 8:45h, almoça num restaurantezinho na Av. Nossa Senhora da Penha, por volta das 13:30; vai para a faculdade sempre às 18:15h e depois volta para casa pela Av. Jerônimo Monteiro. Aliás, que cabelo lindo ela tem, não é? É uma graça, parece muito com a Neusa. Que tal eu mandar uns conhecidos fazerem uma visita a elas?"

Nestor ficou completamente desesperado. Sem chão. Não sabia como poderia sair daquela situação. O que ele podia fazer? Arriscar a vida de sua esposa e de seus filhos? A dona Neusa contou para mim a história dela, até o fim. Nestor contou a ela o que havia acontecido, e por muitos meses, enquanto o caso durava, ela viveu um medo intenso... Ela estava mesmo definhando de medo. Então ela foi até um bom Padre, contou toda sua história, e disse que aquela tristeza, aquele medo de que algo acontecesse aos filhos e ao marido, iam acabar matando ela.

Ele a acalmou explicando que para Deus não existe causa impossível, e deu a ela 5 Medalhas exorcísticas de São Bento - uma para cada integrante de sua família. Todos eles usaram as medalhas, e a Neusa passou a rezar duas vezes por dia a oração de São Bento - conhecida por afastar o demônio e desfazer as suas obras.

Porém, o caso alcançou seu ápice. No dia 02 de abril de 1989 (ano em que toda essa história aconteceu), os especialistas da Polícia Civil acabaram encontrando o corpo da vítima. Com alguns testes, logo descobriram que era ela mesmo... E ainda por cima, as digitais do assassino foram encontradas, além de outras provas irrefutáveis que culpavam o cliente de Nestor. Nestor ficou desesperado... Ele ia perder o caso, e implorava para o assassino não mandar ninguém ir atrás de seus filhos. Enquanto discutiam a sós em uma sala onde podiam conversar na cadeia (porque o assassino estava em prisão preventiva), o criminoso, completamente enfurecido, repetia ao Nestor:

- "Você trate de arrumar uma forma de me tirar dessa!"

Em um ímpeto de fúria, ele segurou violentamente com as duas mãos a gola da camisa de Nestor, e estourou os botões de cima, revelando a Medalha de São Bento que havia sido dada pelo Padre. A mera visão daquela Medalha abençoada paralisou o assassino, o deixou completamente mudo. Ele largou a gola do Nestor, afastou-se lentamente, sentou na cadeira e não falou mais nada. O Nestor não entendeu bem o que aconteceu, ele estava tão desesperado que nem parou para considerar o que podia ter acontecido.

Depois daquele dia, o assassino não falou mais com Nestor, e nem buscou se defender de mais nenhuma acusação nas audiências no tribunal. Enfim, na última audiência, antes do veredito do Juiz, o assassino confessou o crime sem nem consultar o seu advogado, o Nestor. Ele também decidiu não recorrer da pena escolhida pelo Juiz, e a única coisa que disse, e a última coisa que iria dizer ao Nestor, foi:

- "Por caridade, veja se me arruma um Padre; eu preciso de uma Confissão..."

Finalmente, a família do Nestor e Neusa estava em paz. A Medalha de São Bento tem um vasto histórico de milagres na Igreja desde a sua descoberta, há quase quatro séculos! Ela carrega incrustada uma oração que pede a Deus por intercessão de São Bento a proteção contra os males deste mundo e de satanás. Por este sacramental, a Medalha de São Bento, são aniquiladas as insidias do demônio em nossas vidas.

E assim, com este simples testemunho, damos graças a Deus por nos conceder a comunhão dos seus santos e santas, e dos seus anjos, nesta batalha espiritual que irá se encerrar apenas ao final de nossa peregrinação neste vale de lágrimas. Recorramos aos céus sempre pedindo a Deus as suas bençãos através de todos os meios que Ele amorosamente nos concede. Estão aí, a nossa disposição. Não trilhemos nosso caminho sozinhos, sigamos o exemplo de Jesus que nos disse em João 8, 29 - Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado. Que sigamos nós o exemplo de Jesus, fazendo sempre o que é do agrado de Deus para nunca estarmos sozinhos e que o Sagrado Coração de Jesus proteja nossas famílias do demônio e de todos os seus aliados, amém.

Em Jesus, Maria e José.


fonte: Jefferson Roger e aascj.org.br

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