segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Não seja um católico contaminado

Mateus 6,24 - Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro.

Eclesiástico 11,27-28 - 27 No dia feliz não percas a recordação dos males, nem a recordação do bem no dia infeliz. 28 Pois no dia da morte é fácil para Deus dar a cada um conforme o seu comportamento.

Eclesiástico 15,20 - 20 Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens.

Eclesiástico 16,14-15 - 14 O pecador não escapará em suas rapinas, e não será postergada a espera daquele que exerce a misericórdia; 15 toda a misericórdia colocará cada um em seu lugar, conforme o mérito de suas obras e a sabedoria de seu comportamento.

Olá caros leitores, com estas breves passagens inicio este artigo que pretende refletir um pouco a respeito do comportamento que o cristão católico deve assumir, isso mesmo, “deve” assumir perante todos para dar testemunho da fé que professa e vive. Não se pode agir como os tão condenados fariseus que falavam uma coisa e faziam outra. Especificamente aqui, queremos apontar o fato de que muitos católicos, contaminados pelas coisas do mundo, aos poucos vão tirando a sua autenticidade de filhos de Deus e vão se misturando com as ofertas que o príncipe do mundo apresenta, e o que é pior, vão aceitando, acostumando-se e achando que não tem nada de mais. Convivem com o pecado como se grave ele não fosse.

Logo no início da bíblia, no livro do Deuteronômio capítulo 18,10, encontramos podemos dizer assim, uma lista com o que não convém ao cristão. E essas verdades percorrem toda a sagrada escritura confirmando que as coisas são assim mesmo. É como disse Jesus nos evangelhos. Ou se segue a Deus e tudo que vem dele ou se segue o mundo e tudo que vem dele. Se quisermos fazer uma salada com tudo isso para que o resultado seja mais agradável a nós mesmos, o resultado disso tudo será uma bela “indigestão espiritual” que com a participação do corpo irá contribuir para um resultado desagradável no dia do julgamento final.

Os textos são muito simples. Nada de ficar aceitando em nossas vidas o que não vem de Deus. As pessoas procuram justificativas para endossar algum hábito, alguma atitude algum comportamento e por aí em diante. Sempre estão a se justificar para alivio de suas consciências e vão procurando afinidades assim na sociedade para confirmarem seus egos, seus pontos de vista e suas crenças em sua própria religião, que passa a ser uma religião de “self-service”, uma religião de supermercado onde acato o que mais me agrada de todas as denominações religiosas, fantasiando o único Deus Verdadeiro de palhaço e colocando Ele em pé de igualdade com todas as outras criaturas “divinizadas” e cultuadas pelas pessoas, por outras culturas e crenças. Com isso nada mais fazem do que tornarem-se habilidosas neste jogo de cintura que não vai servir para nada na frente de Jesus, o justo juiz. Ele já deixou bem claro que irá julgar segundo o critério Dele sendo portanto, impossível, alguém convencê-Lo de que o que se fez, que não é de acordo com seu evangelho, também serve para entrar no céu.

É comum hoje em dia vermos uma pessoa completamente revestida com adereços, roupas, marcas e outras coisas que não possuem raízes no catolicismo de mais de dois mil anos. Como os símbolos que aparecem neste artigo. Um prega a paz mundial sem Cristo (a cruz invertida com os braços quebrados) e outro tem raízes tão antigas, nas religiões egípcias e hinduístas (mão de fátima, deus mahavira do jainismo, jainsem, etc), com algumas variações e também pregam ensinamentos que não foram proferidos por Jesus. Nem vou entrar em detalhes a respeito desses símbolos pois qualquer um pode fazer uma pesquisa e concluir por si só que de católicos eles não tem nada e muito menos são objetos que um católico que se preze deva usar.

Se o cristão quer usar algo assim porque achou bonito, também está fora de questão. Para simplificar vamos entender de uma vez por todas. Essas coisas não são para os católicos. Não convém. Nós precisamos nos vestir como católicos e não nos enfeitarmos com objetos que simbolizam uma crença diferente da que professamos e vivemos, senão, saibamos que deve ser assim. Não sejamos como os fariseus. Caso não se lembrem, Jesus mostra muito bem nos evangelhos o perfil deles e fica muito claro para o cristão que não é um perfil que nosso redentor espera de nós. Façamos diariamente o exercício de expurgar de nossas vidas tudo aquilo que não nos convém, para que Jesus possa olhar para nossas vidas e nossos comportamentos e dizer quando formos chamados a sua presença: “Eis aí, um cristão de verdade”!


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Um Diamante por uns trocados

Caros leitores,

Eles vendem verdadeiros diamantes por uns trocados...

Vocês já vão compreender o verdadeiro significado desta frase. Começo escrevendo um pouco sobre a magnífica história de uma das Santas mais incríveis que já existiu. E eu não podia deixar de aqui contar o que houve com esta heroica santinha.

Trata-se de Santa Filomena, Virgem e Mártir, que viveu nos primeiros séculos da Igreja. Ela é magnífica porque foi morta por se recusar a entregar o diamante mais precioso que Deus havia lhe dado - a sua pureza de corpo e de alma. Santa Filomena, com apenas 13 anos de idade, estava sendo obrigada a se casar com um terrível imperador romano - Diocleciano - conhecido por ser ferrenho perseguidor e assassino de cristãos.

Ela negava de todos os modos, porque havia consagrado a sua virgindade a Deus, ou seja, ela vivia em celibato.

Imaginem a violência com que não a trataram aqueles pagãos, que não compreendiam a grandeza daquela Santa que, para eles, não passava de uma menina qualquer... Eles a torturaram de tal modo que ela só sobrevivia à cada tortura porque o Arcanjo Gabriel lhe despejava um bálsamo do Céu, que a curava. Enfim, depois de meses de sofrimento, e incapazes de fazê-la renunciar à sua Fé, e à sua pureza de corpo e alma, eles a decapitaram.

Mas não se impressionem... A morte desta Princesa do Paraíso foi a sua Coroação no Céu. Agora, sabem o que é realmente impressionante nesta história?

É que Santa Filomena, assim como todas as outras incontáveis Virgens e Mártires da Igreja, aceitou os sofrimentos mais terríveis e até a MORTE para preservar a sua pureza. E, no entanto...

Nos dias de hoje, os jovens vendem o diamante mais precioso que têm - a pureza - por qualquer coisa... Por míseros trocados... E alguns até pagam para que lhes levem este inestimável diamante... Eles se esqueceram do valor imponderável que tem a pureza de corpo e de alma, e dos terríveis castigos para quem viola o Sexto Mandamento (não atentarás contra a Castidade).

E como é terrível demais que tenhamos de ver, todos os dias, os jovens sendo pervertidos por programas de televisão, filmes, clipes musicais, banners, propagandas, etc, sem podermos fazer nada. Assim pensam os que estão afastados de Deus ou com pouca fé. Engano, pois podemos sim, podemos interceder com nossas orações e o santo rosário.

Não é justo que a juventude brasileira seja convencida de que a libertinagem é boa, e que não há mal em viver uma vida sexualmente desregrada. É intolerável que as crianças e jovens cresçam com a ideia de que a pureza de corpo seja motivo de chacota. Porque, para protegê-la, incontáveis Santos perderam suas vidas, e sofreram horrores aqui na Terra.

Ao contrário, porém, ao invés de imitar Santa Filomena, os jovens de hoje estão afundados na perversão e na imoralidade transmitidas em todos os meios de comunicação. Por isso é tão importante nos unirmos em oração e contribuirmos para que histórias como a de Santa Filomena cheguem aos ouvidos dos jovens do Brasil. Esta é a missão e apostolado de todo batizado.

É de se compreender o quanto é difícil tentar explicar estas coisas aos jovens de hoje; e não devemos sentir culpa por não termos conseguido fazer com que os jovens de nossas famílias ouçam os nossos alertas. Contudo, jamais devemos deixar de fazer nossos atos de caridade pela juventude das famílias de todo o Brasil:

Rezar por ela, todos os dias; e estimular a prática das virtudes cristãs - pelo bem das Famílias do país. Que Santa Filomena derrame abundantemente sobre nossas famílias todas as virtudes e dons de Deus.

Em Jesus, Maria e José. Elza Maria Soares. Vice-presidente da Associação Sagrado Coração de Jesus.
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ALERTA: educação sexual e ideologia de gênero

Este é, sem dúvida, um fato assustador, mas, de todas as cartilhas e livros produzidos para a instrução infanto-juvenil, praticamente nenhum material é capaz de tratar o tema "sexo" sem ofender o pudor das crianças ou desvirtuar a conduta moral dos jovens.

As apostilas distribuídas nas escolas e colégios do século XXI têm praticamente de tudo. Falam de como evitar uma DST ou uma gravidez – o que, na concepção antinatalista moderna, é quase a mesma coisa; ensinam a usar toda sorte de anticonceptivos; incentivam abertamente a prática da "masturbação"; e algumas chegam mesmo a ilustrar o ato sexual – isso quando não se recorre diretamente a materiais pornográficos para uma "aula experimental". Criminosamente, porém, no meio de tudo isso, não se pronuncia uma palavra sequer a respeito da família. No sexo, vale tudo – exceto ter filhos. Ter sexo, de qualquer jeito – menos dentro da família. Parecem ser os lemas dos manuais produzidos pelos pedagogos e educadores contemporâneos.

Diferentemente do que muitos supõem, entretanto, nada disso é por acaso ou parte normal do "progresso" e "evolução" da sociedade. Métodos para alterar a moral sexual e remodelar o conceito de família fazem parte de uma estratégia meticulosamente traçada para manipular as consciências, reduzir o índice populacional e instaurar um governo totalitário no mundo inteiro. Para atingir tal objetivo, nada melhor do que começar com a infância: assim como a cera mole pode ganhar qualquer forma que se queira imprimir-lhe, quanto mais cedo as mentes humanas recebem as ideias, tanto mais elas se arraigam e mais difícil se torna tirá-las.

É isso o que explica, por exemplo, os pedidos frenéticos de "especialistas" por uma "escola em tempo integral". A meta é tirar as crianças do seio familiar e transferir ao Estado a responsabilidade de educá-las – algo que o governo brasileiro cunhou sob a expressão sintomática de "Pátria Educadora". Esse projeto corresponde perfeitamente aos anseios do filósofo alemão Friedrich Engels, o qual pedia, ainda no século XIX, que a educação das crianças se tornasse "um assunto público". O comentário da feminista Kate Millett a esse respeito é revelador:

"A partir do momento em que se manifestam os primeiros poderes cognitivos da criança, seria preferível confiá-la a profissionais de ambos os sexos, que se dedicam a essa tarefa por vocação, do que deixá-la ao cuidado de pessoas preocupadas e por vezes infelizes, com pouco tempo e gosto para lhe educar o espírito. A tese radical da análise de Engels é a de que a família, tal como é hoje encarada, deve desaparecer."

Neste ponto, mais do que acusar os engenheiros sociais de sequestrar as futuras gerações e torná-las reféns de um projeto educacional absolutamente arbitrário, também seria necessário fazer um alerta aos pais. Quando muitos deles têm "pouco tempo ou gosto" para educar as crianças que eles mesmos trouxeram ao mundo – sendo, na maioria das vezes, os primeiros a engrossar os pedidos por "escolas integrais" –, o que se pode dizer, senão que eles estão deliberadamente vendendo os próprios filhos ao Estado? Sem corrigir as coisas dentro de casa – devolvendo às famílias a sua "vocação natural" de "educar os filhos" –, dificilmente se pode mudar o atual estado das coisas.

Outro exemplo de como a infância é o alvo principal dos gurus da "nova era" são os recentes debates sobre a teoria de gênero, que as prefeituras municipais têm conseguido barrar com sucesso de seus planos de educação. Apesar da aparente vitória da família brasileira nessa matéria, os ideólogos estão dispostos a tudo para levar a cabo os seus planos sórdidos – ainda que isso signifique derrubar a própria base democrática das instituições brasileiras.

Os pais não querem o "gênero" nas escolas? Não faz mal, diz a filósofa e psicanalista Viviane Mosé. "Quem dá aula é o professor", ela afirma. "Nós não precisamos de que os vereadores decidam isso, nem nos intimidar com o que os vereadores decidem, nem esperar que os vereadores decidam, (...) eles não dizem respeito a nós. (...) Questão de gênero não precisa ter este nome em nenhum lugar para que seja discutida."

As famílias são contra doutrinação ideológica nos colégios? Não faz mal, disse o sociólogo Richard Miskolci, durante o I Seminário Queer, realizado recentemente em São Paulo. Segundo ele, a exclusão do termo "gênero" dos PMEs não impedirá que os professores abordem o tema. "A forma geral de condução da educação exige o respeito aos direitos humanos. Isso não foi tirado dos planos e, portanto, essas discussões ocorrerão na sala de aula".

Em resumo, os chamados "especialistas" já se sentem os responsáveis pela educação das crianças. Pouco importa que os pais sejam a favor ou contra a ideologia de gênero; que eles tenham lotado as câmaras legislativas do Brasil para protestar contra essa teoria perversa. Os "especialistas" acham que sabem o que é melhor para os nossos filhos e vão colocar a matéria dentro das salas de aula, queiram ou não as famílias. Se isso já não é uma espécie de totalitarismo, estamos bem próximos de chegar lá.


fonte: padrepauloricardo.org
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Aconteceu em 2013

A balbúrdia que se seguiu na classe falante brasileira após a renúncia do Papa Bento XVI é o bastante para percebermos que as opiniões emitidas nessas tribunas não passam de tagarelices e de conversa de aloprados. "Que o próximo Papa seja mais aberto", dizem uns, "que a Igreja acorde para os problemas sociais", dizem outros, como se a doutrina católica fosse definida pelo consenso de um coletivo, bem ao estilo de um grêmio estudantil. Mas no reino da insensatez, infelizmente, qualquer um está apto a opinar sobre assuntos que não lhes dizem respeito. Quem explica muito bem isso é o filósofo Olavo de Carvalho:

"O idiota presunçoso, isto é, o tipo mais representativo de qualquer profissão hoje em dia, incluindo as letras, o ensino e o jornalismo, forma opinião de maneira imediata e espontânea, com base numa quantidade ínfima ou nula de conhecimentos, e se apega a seu julgamento com a tenacidade de quem defende um tesouro maior que a vida. A rigor, não tem propriamente opiniões. Tem apenas impressões difusas que não podendo, é claro, encontrar expressão adequada, se acomodam mecanicamente a qualquer fórmula de sentido análogo, colhida do ambiente, e então lhe parecem opiniões pessoais, como se a conquista de uma autêntica opinião pessoal prescindisse de esforço".

Um claro exemplo do que estamos falando é a deputa Marisa Formolo (PT), que do alto de sua "grande sabedoria teológica", proferiu um discurso totalmente descabido a respeito da renúncia do Papa Bento XVI, durante o Grande Expediente da Assembleia Legislativa de Porto Alegre - RS:

"Acompanhei a conduta de Dom Ratzinger quando impediu que a América Latina avançasse na teologia da libertação, quando impediu o nosso grande amigo Leonardo Boff, com quem trabalhei nas questões de direitos humanos, de se pronunciar novamente em algum lugar do mundo, quando impediu que as comunidades eclesiais de base tivessem a força de organização do povo para construir o reino de Deus. Esse mesmo papa está saindo, e penso que em boa hora”.

O discurso, que ganhou um merecido repúdio da Arquidiocese de Porto Alegre, foi feito na última quarta-feira, 13/02/2013, numa reunião em que se discutia o tema da Campanha da Fraternidade 2013, cujo o lema é "Fraternidade e juventude". Presente na Assembleia, o arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, disse ter se surpreendido com a fala da deputada e criticou: "Foi realmente muito triste. Todo mundo ficou pasmo. Ela vive em um mundo à parte, o da ideologia".

Marisa Formolo é seguidora de uma ideologia, não de uma religião. Seu conceito de Igreja Católica é uma ONG a serviço de um partido, que gera um bem estar social e econômico. Ensinamento muito distante daquele dito por Cristo de que "não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra de Deus". Ao se aliar às fileiras dos teólogos da libertação, a nobre deputada revira o cristianismo e com ele, a própria fé. A teologia da libertação não defende os pobres, ela o instrumentaliza e engana. Os frutos amargos do comunismo soviético e cubano são a maior prova disso. Como ensina Bento XVI no seu livro "Jesus de Nazaré", Jesus não veio trazer um mundo melhor, veio trazer Deus. Se a senhora Marisa Formolo não é capaz de entender isso, seria muito melhor que ela se limitasse a comentar o escândalo do mensalão, do qual o partido que ela pertence foi protagonista, que aventurar-se a comentar o que é bom ou ruim para a Igreja Católica. Até porque, uma pessoa que considera Leonardo Boff - aquele que chama o ser humano de "câncer que deve ser extirpado da Terra" - um baluarte dos direitos humanos, não tem a mínima condição de emitir qualquer juízo a respeito de Igreja e papado.

Infelizmente, casos como o da senhora Marisa Formolo não são os únicos nos últimos dias. Poderíamos elencar no mesmo rol dos nobilíssimos novos teólogos e vaticanistas uma série de outras personalidades e articulistas de grandes jornais. Todos elevados a esse patamar pelos grandes meios de comunicação, aqueles devidamente comprometidos com a completa desinformação. Mas não cabe a nós listá-los aqui. A propaganda que esses senhores têm da imprensa já é o suficiente. O que cabe a nós é ficarmos atentos às palavras claras do Santo Padre e ignorarmos por completo a opinião desses pseudos gurus. Afinal de contas, o que sai da boca deles não passa disso: opiniões!


fonte: padrepauloricardo.org
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Confessemos os nossos pecados

 

 

 

 

 

 

 

 

Hoje em mais uma participação minha na santa missa do meio-dia, aqui próximo do local onde trabalho. Pude testemunhar a densa procura dos fiéis pelo sacramento da confissão antes e durante a celebração da santa missa. A começar por mim. Eu, que tenho cada vez mais me esforçado para fazer a vontade de Deus Pai, me aproximando de Jesus por Maria, através da consagração total pelo método de São Luiz Maria Grignion de Monfort, procuro sempre e a cada vez mais, manter uma vida de muita oração e proximidade com o sagrado. E hoje, saí para o intervalo do almoço às 11:30 da manhã. Desde cedo logo ao acordar, já ouvia dentro de mim o chamado para a confissão. Normalmente é meu anjo da guarda que intui em mim essas coisas. Oficialmente, se é que posso assim dizer, eu me declaro tendo uma santa padroeira. Santa Gema Galgani, para a qual procuro rezar diariamente.

Também recorro a São Gregório Magno que é o santo do dia em que nasci. Nas sextas-feiras recorro a Santa Catarina de Sena, Santa Clara de Assis e Santa Verônica Giuliani, santas muito penitentes, justamente por ocasião da minha prática religiosa do jejum na sexta-feira. E só para lembrar aos católicos, aqui no Brasil sexta-feira é dia de penitência decretado pela CNBB e aprovado pela Santa Sé. Em verdade peço o auxílio divino a toda milícia celeste disponível pela graça de Deus através da comunhão dos santos e dos seus anjos. Comumente também dirijo minhas orações a Santo Antônio, São José, Santa Bernadete, São Bento, Santa Giana Bereta, Santa Sofia, São Luis Maria Grignion de Monfort, São João Maria Vianney, Santa Faustina, São Padre Pio, entre tantos outros, além das minhas orações diárias ao meu anjo da guarda, o anjo custódio, a São Miguel, São Rafael e a São Gabriel. Rosários e terços todos os dias várias vezes ao dia são um cotidiano em minha caminhada com a cruz nas costas. Cruz esta que nunca deixa de me lembrar que ela está ali, no meu ombro. Deixando de lado o pequeno resumo que fiz sobre um pouquinho da minha religiosidade, para que pudessem entender minha sensibilidade ao divino, o que quero destacar é que hoje, tendo saído do trabalho em tempo para uma boa confissão antes da missa começar assim o fiz. Mais uma vez, como católico, lá estava eu, um fiel que se confessa cerca de 15 vezes por ano, o que não se pode dizer se é muito ou pouco pois precisamos confessar nossos pecados na medida em que os cometemos. Jesus disse, confessem seus pecados uns aos outros, através do apóstolo Tiago, inspirado pelo Espírito Santo de Deus.

Que maravilha isso e mais, disse no evangelho de João que, a quem perdoardes os pecados, eles lhe serão perdoados e, a quem lhes retiverdes eles lhe serão retidos. Quando Jesus soprou o Espírito Santo nos apóstolos antes de proferir essas palavras concedeu o poder de perdoar os pecados. Não existe dúvida quanto a isso. Deu esse poder aos apóstolos, os primeiros sacerdotes da sucessão apostólica iniciada em São Pedro. Por conseguinte, entre eles, tal realidade ordenada por Jesus também é válida e isso constatamos na passagem da carta de São Tiago que acabei de comentar mais acima. Vamos resumir? Todos devem confessar seus pecados a Deus através da “persona in Christi”, que é o sacerdote, para receber o perdão da falta e a penitência para a expiação da consequência. Eis o perdão na ordem da graça. Já a confissão entre os homens também pregada por Jesus e o perdão entre os irmãos se faz para satisfazer a ordem da natureza. Assim o quis Deus Pai e Jesus confirmou na oração do Pai Nosso: “perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Pois bem, lá estava eu, como ia dizendo, já confessado, já cumprido a penitência aplicada pelo sacerdote na capela do Santíssimo e de volta ao banco para assistir à missa me posicionando geograficamente próximo ao confessionário. E sabem o que aconteceu? Pude testemunhar como escrevi no início do artigo a procura das pessoas pelo sacramento da confissão. Homens fortões, senhoras de idade, mãe chegando com a filha de mãos dadas e primeiro confessando a mãe para depois confessar a filha. Casal de namoradinhos com uniforme escolar e mochila nas costas se aproximando da confissão. 

Funcionários da igreja e também uma freira. Foi uma verdadeira demonstração da eficácia deste sacramento, que já dizia o Padre Duarte Sousa Lara, é um dos grandes segredos para nos tornarmos santos, que no fundo é sinônimo de nos tornarmos felizes. É preciso sempre recorrer a este sacramento. Assim como nos preocupamos com a higiene do corpo, diariamente, da mesma forma devemos nos preocupar com a nossa alma. Devemos sempre fazermos nossa “higiene espiritual” e levarmos a sério as práticas devocionais e religiosas que nutrem nossa fé e nos mantém no caminho do Pai. Finalizo com uma recomendação, ensinamento e exortação que Nossa Senhora deu em suas aparições. Ela disse: “Ninguém está dispensado de se confessar ao menos uma vez por mês”. E em outra aparição Ela disse: Se querem ser perfeitos, se confessem toda a semana”. E é para confessarmos os pecados, de forma clara, simples, direta e objetiva, sem enrolação ou omissão. É uma acusação pessoal dos pecados “arrependidos” que te impedem a reconciliação com Deus e sua volta para o caminho da cruz que vai te levar para a glória eterna no reino dos céus, além de um firme propósito de não mais cometê-los. Nós não escolhemos que dia vamos tomar banho ou que dia vamos nos alimentar, e isso tem a ver com a saúde de nosso corpo. Por que então escolhemos quando nos confessar ou com que frequência ou ainda não levamos está prática a sério se isto tem a ver com a saúde de nossa alma? Só temos uma alma para salvar e uma chance para fazermos isso. Cuidemos!

Fonte: Jefferson Roger

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"Fazei Penitência..."

Após Jesus ser tentado no deserto, deu início a sua vida de pregação. E podemos acompanhar no Evangelho de Mateus 4,17 - que a primeira coisa que Nosso Senhor pregou foi: "Fazei penitência porque o Reino dos Céus está próximo". Vindo do mestre nem precisamos nos perguntar se é preciso fazer não é mesmo. Ou então nos perguntarmos se podemos deixar de lado. De Deus não se zomba, diz a carta aos Gálatas. Se Jesus disse para fazermos penitência, façamos penitência. Ele é a verdade, o verbo que se fez carne. A penitência acontecerá em nossa vida, de forma meritória ou impetratória, é uma realidade que vem dos céus. Não negligenciemos os ensinamentos que nos salvam.

Na bíblia os ensinamentos sobre a penitência aparecem 24 vezes no antigo e no novo testamento. É algo presente em toda a história cristã e que aqui, agora iremos aprofundar um pouquinho mais; sigamos:

Se há um conceito radicalmente oposto à mentalidade moderna é o da penitência. O termo e a noção de penitência evocam a ideia de um sofrimento que infligimos a nós mesmos para expiar os nossos pecados ou os de outras pessoas e nos unirmos aos méritos da Paixão redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo. O mundo moderno rejeita o conceito de penitência por estar imerso no hedonismo (busca do prazer acima de tudo) e professar o relativismo (a verdade de cada um), que é a negação de qualquer bem pelo qual vale a pena sacrificar-se, exceto a busca do prazer.

Só isso pode explicar episódios como o furibundo ataque midiático em curso contra os Franciscanos da Imaculada, cujos mosteiros são descritos como locais de tortura, só porque neles se pratica uma vida de austeridade e penitência. Usar o cilício é considerado uma barbárie, enquanto praticar o sadomasoquismo ou tatuar indelevelmente o próprio corpo é considerado hoje um direito inalienável da pessoa. Com toda a força de que os meios de comunicação são capazes, os inimigos da Igreja repetem as acusações anticlericais de sempre. O que é novo é a atitude das autoridades eclesiásticas, que em vez de defender as freiras difamadas, as abandonam ao carrasco midiático com secreto comprazimento. Fruto da incompatibilidade entre as regras tradicionais que essas religiosas estão decididas a observar e os novos padrões impostos pelo “catolicismo adulto”.

Mesmo que o espírito de penitência tenha pertencido desde o início à Igreja Católica. Como o recordam as figuras de São João Batista e de Santa Maria Madalena — qualquer incitamento às práticas ascéticas antigas é considerado hoje intolerável até por muitos eclesiásticos. No entanto, não há doutrina mais razoável do que aquela que fundamenta a necessidade de mortificação da carne. Se o corpo está em revolta contra o espírito (Gl. 5, 16-25), não é razoável e prudente reprimi-lo? Nenhum homem está livre do pecado, nem mesmo os “cristãos adultos”. Não age portanto segundo um princípio lógico e salutar quem expia seus pecados mediante a penitência? As penitências mortificam o “eu”, dobram a natureza rebelde, reparam e expiam os próprios pecados e os dos outros.

Se, pois, considerarmos as almas que amam a Deus, que buscam a semelhança com o Crucificado, então a penitência se torna uma exigência do amor. São famosas páginas de De Laude flagellorum de São Pedro Damião, o grande reformador do século XI, cujo mosteiro de Fonte Avellana se caracterizava por uma extrema austeridade nas regras. Escrevia ele: “Quero sofrer o martírio por Cristo, mas não tenho ocasião; submetendo-me às flagelações, pelo menos manifesto a vontade de minha alma ardente” (Epístola VI, 27, 416 c.). Toda reforma na história da Igreja foi feita com a intenção de reparar os males do tempo por meio da austeridade e da penitência. Nos séculos XVI e XVII, os Mínimos de São Francisco de Paula praticavam (e o fizeram até 1975) um voto de via quaresmal que lhes impõe a abstenção perpétua não só de carne, mas de ovos, de leite e de todos os seus derivados. Os Recoletos consomem a própria refeição no chão, misturam cinza nos alimentos, prosternam-se diante da porta do refeitório sob os pés dos religiosos que entram.

Os Irmãos hospitalares de São João de Deus estabelecem na sua constituição “comer no chão, oscular os pés dos irmãos, sofrer repreensões públicas e acusar-se publicamente”. Análogas são as regras dos Barnabitas, dos Escolápios, do Oratório de São Filipe Neri, dos Teatinos. Não há instituto religioso, como documenta Lukas Holste, que não inclua em sua constituição a prática do capítulo de culpas, a disciplina várias vezes por semana. Os jejuns, a diminuição das horas de sono e de repouso (Codex regularum monasticarum et canonicarum, (1759) Akademische Druck und Verlaganstalt, Graz 1958). A essas penitências “de regra” os religiosos mais fervorosos juntavam as chamadas penitências “superrogatórias”, deixadas a critério de cada um. Santo Alberto de Jerusalém, por exemplo, na Regra escrita para os Carmelitas e confirmada pelo Papa Honório III em 1226, depois de descrever o gênero de vida da Ordem e as respectivas penitências a praticar; conclui: “Se alguém no entanto quiser dar mais, o próprio Senhor em seu retorno o recompensará”.

Bento XIV, que era um Papa meigo e equilibrado, confiou a preparação do Jubileu de 1750 a dois grandes penitentes, São Leonardo de Porto Maurício e São Paulo da Cruz. Frei Diego de Florença deixou um diário da missão realizada por São Leonardo de Porto Maurício na Praça Navona, em Roma, de 13 a 25 julho 1759. Com uma pesada corrente em volta do pescoço e uma coroa de espinhos na cabeça, o santo se flagelava diante da multidão, gritando: “Ou penitência ou inferno” (São Leonardo de Porto Maurício, Obras Completas. Diário de Frei Diego, Veneza, 1868, vol. V, p. 249). São Paulo da Cruz terminava sua pregação infligindo-se golpes tão violentos, que com frequência algum fiel não resistia mais ao espetáculo e saltava no palco, com o risco de ser atingido.
A penitência foi praticada ininterruptamente durante dois mil anos pelos santos, canonizados ou não, que com suas vidas têm ajudado a escrever a história da Igreja. Por exemplo, Santa Teresinha do Menino Jesus, que escreveu o Credo com o seu sangue, no final do livrinho dos Santos Evangelhos que trazia sempre sobre o coração. Contudo, essa generosidade não caracteriza somente as monjas contemplativas.

No século XX, dois santos diplomatas iluminaram a Cúria Romana: o cardeal Merry del Val (1865-1930), Secretário de Estado de São Pio X, e o Servo de Deus Mons. José Canovai (1904-1942). Representante da Santa Sé na Argentina e no Chile. O primeiro usava sob a púrpura cardinalícia uma camisa de crina trançada com pequenos ganchos de ferro. Do segundo, autor de uma oração escrita com sangue, o cardeal Siri escreve:

“As correntes, os cilícios, as flagelações horríveis com lâminas de barbear, as feridas, as cicatrizes aumentadas pelas sucessivas lesões, não são o ponto de partida, mas de chegada de um fogo interior; não a causa, mas a eloquente e reveladora explosão desse fogo. Tratava-se da clareza com a qual ele via em si e em cada coisa um meio para amar a Deus, e com a qual, no lancinante sacrifício do sangue, via garantida a sinceridade das demais renúncias interiores” (Memorial para a Positio de beatificação de 23 de Março 1951).
Foi nos anos cinquenta do século XX que as práticas espirituais e ascéticas da Igreja começaram a declinar. O padre João Batista Janssens, Geral da Companhia de Jesus (1946-1964), interveio mais de uma vez para chamar os próprios irmãos a retornar ao espírito de Santo Inácio. Em 1952 ele lhes enviou uma carta sobre a “mortificação contínua”, na qual se opunha às posições da nouvelle théologie, tendentes a excluir as penitências reparadoras e impetratórias. E escrevia que jejuns, flagelação, cilícios e outros rigores deviam permanecer escondidos dos homens, segundo a norma de Cristo (Mt. 6, 16-18). Mas deviam ser ensinados e inculcados nos jovens jesuítas até o segundo noviciado, chamado de terceiro ano de aprovação (Dizionario degli Istituti di Perfezione, vol. VII, col. 472).

Ao longo dos séculos, as formas de penitência podem mudar, mas não o espírito, que é sempre oposto ao do mundo. Prevendo a apostasia espiritual do século XX, Nossa Senhora em pessoa recordou em Fátima a necessidade da penitência. Penitência não é senão a recusa das falácias do mundo, a luta contra os poderes das trevas, que disputam com as forças angélicas o domínio das almas, e a mortificação contínua da sensualidade e do orgulho, enraizados no mais profundo do nosso ser.

Somente aceitando essa luta contra o mundo, o demônio e a carne (Ef. 6, 10-12), podemos compreender o significado da visão cujo centésimo aniversário celebraremos dentro de um ano.

Os pastorinhos de Fátima viram “ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo;

Mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência!”


fonte: Jefferson Roger e aascj
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Chegar a Jesus por Maria

Jesus Cristo é o fim último da devoção à Santíssima Virgem. Esta é uma das afirmações que encabeçam as explicações que São Luis Maria Grignion de Monfort, sacerdote francês, que viveu entre os anos 1673 e 1716, faz a respeito da prática de viver plenamente e mais profundamente as promessas do batismo: negar o diabo, o mundo e a carne, abraçando o evangelho de Cristo em sua totalidade por amor a Deus e ao próximo. Assim como fizeram tantas pessoas antes de mim e você caro leitor, os escritos contidos no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem explica, de forma simples e conclusiva o que é e no que consiste uma devoção que busca a Jesus, caminho, verdade e vida, por meio de Maria.

Recordemos, que a mãe de nosso salvador é uma poderosíssima intercessora. Porém, como ela é toda submissa, dócil, humilde e plenamente em sintonia com a vontade de Deus Pai sendo despojada de tudo que pudesse desagradar ao criador, Maria não fica com nada para si. Se nos aproximarmos dela, por amor a ela, não existe sombra de dúvidas que não iremos amar menos ao seu filho. Ninguém deixa Jesus de lado porque se aproxima de Maria porque mãe e filho estão em comunhão. Ela que gerou em seu ventre o redentor, por desejo de Deus, se entregou tanto, como escrava do Pai, que nunca lhe foi possível se desfigurar em relação ao Cristo.

E na cruz este foi o desejo de Jesus, que Maria se tornasse responsável por nós como uma mãe, sendo assim constituída na ordem da graça. E mais, acompanhem o mistério da coisa. Jesus foi gerado no ventre de Maria pela ação do Espírito Santo. Jesus se fez homem assumindo a condição humana e recebendo o sangue e a carne de sua mãe. Isto é impossível de ser refutado para aqueles que tem fé. Agora a firmeza da coisa. Jesus na última ceia, na quinta-feira santa no cenáculo disse que o vinho era o seu sangue, e o pão era a sua carne. “Quem beber do meu sangue e comer da minha carne viverá em mim e eu nele e terá a vida eterna”. Eis aí. Não se trata mais de pão ou de vinho. Pelo milagre da transubstanciação ao comungarmos estamos recebendo o corpo, sangue, alma e divindade de Jesus e por conseguinte, de Maria. Não se pode negar essa realidade a menos que se queira chamar Jesus de mentiroso e negar o que a ciência já comprovou quanto a herança de DNA que uma criança recebe no ventre da mãe. E vamos repetir, para negar, é preciso não ter fé.

A fé confirma o que a história nos conta. Tentar com um esforço teológico explicar ou compreender os porquês de Deus não nos cabe. No céu compreenderemos as coisas e tudo nos será revelado, mas por hora temos a fé, dom de Deus e comprovada pelos seus milagres ordinários e extraordinários. Pois bem, feito esta pequena introdução encerro o artigo colocando um pequeno trecho do referido tratado que São Luis escreveu, para ilustrar quão sério e verdadeiro é ser um devoto de Maria, numa devoção que por ser verdadeira é: interior, terna, santa, constante e desinteressada. Vejamos:

“Jesus Cristo, nosso Salvador, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, deve ser o fim último de todas as nossas devoções; de outro modo, elas serão falsas e enganosas. Jesus Cristo é o alfa e o ômega, o princípio e o fim de todas as coisas. Nós só trabalhamos, como diz o apóstolo, para tornar todo homem perfeito em Jesus Cristo, pois é em Jesus Cristo que habita toda a plenitude da Divindade e todas as outras plenitudes de graças, de virtudes, de perfeições; porque nele somente fomos abençoados de toda a bênção espiritual; porque é nosso único mestre que deve ensinar-nos, nosso único Senhor de quem devemos depender, nosso único chefe ao qual devemos estar unidos, nosso único modelo, com o qual devemos conformar-nos, nosso único médico que nos há de curar, nosso único pastor que nos há de alimentar, nosso único caminho que devemos trilhar, nossa única verdade que devemos crer, nossa única vida que nos há de vivificar, e nosso tudo em todas as coisas, que deve nos bastar. Abaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos. Deus não nos deu outro fundamento para nossa salvação, nossa perfeição e nossa glória, senão Jesus Cristo. Todo edifício cuja base não assentar sobre esta pedra firme, estará construído sobre areia movediça, e ruirá fatalmente, mais cedo ou mais tarde. Todo fiel que não está unido a ele, como um galho ao tronco da videira, cairá e secará, e será por fim atirado ao fogo. Fora dele tudo é ilusão, mentira, iniquidade, inutilidade, morte e danação. Se estamos, porém, em Jesus Cristo e Jesus Cristo em nós, não temos danação a temer; nem os anjos do céu, nem os homens da terra, nem criatura alguma nos pode embaraçar, pois não pode separar-nos da caridade de Deus que está em Jesus Cristo. Por Jesus Cristo, com Jesus Cristo, em Jesus Cristo, podemos tudo: render toda a honra e glória ao Pai, em unidade do Espírito Santo e tornar-nos perfeitos e ser para nosso próximo um bom odor de vida eterna.

Se estabelecermos, portanto, a sólida devoção à Santíssima Virgem, teremos contribuído para estabelecer com mais perfeição a devoção a Jesus Cristo, teremos proporcionado um meio fácil e seguro de achar Jesus Cristo. Se a devoção à Santíssima Virgem nos afastasse de Jesus Cristo, seria preciso rejeitá-la como uma ilusão do demônio. Mas é tão o contrário, que, esta devoção só nos é necessária para encontrar Jesus Cristo, amá-lo ternamente e fielmente servi-lo.”


fonte: Jefferson Roger e trecho do livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Motéis

Deus vê no oculto, assim diz a sagrada escritura. E se a pessoa está fazendo algo escondido, ou se escondendo para fazer algo, já é um sinal de que algo de ilícito está partindo de seu coração. Sim, pois é no coração que brotam todas as coisas. Jesus nos ensinou que onde está o nosso coração, ali está o nosso tesouro. E vamos recordar, nosso cruel inimigo, o diabo, sabe muito bem dessas coisas, é bem conhecedor da fraqueza humana e bem conhecedor das escrituras. Vale recordar também, que no episódio em que Jesus foi tentado por satanás no deserto, o infeliz tentou Jesus citando passagens bíblicas. Triste fatalidade para ele não é mesmo! Mais uma derrota para sua coleção. Porém, contra nós a investida do inimigo é constante e acirrada. Afinal, somos fracas criaturas e por isso constantemente pecadoras. E quem se revoltar com isso saiba que o digo está escrito na bíblia.

Livro dos Provérbios 24,16. Lá diz que o justo peca até sete vezes por dia. Se o justo, aquele que aos olhos de Deus pode cometer seus erros perante o Altíssimo, o que dizer de nós, que caímos e levantamos tantas e tantas vezes nessa caminhada. Em suas aparições Nossa Senhora confirmou essa passagem ao dizer que ninguém está dispensado de se confessar pelo menos uma vez por mês, porque todos pecam diariamente, ainda que venialmente. Se alguém quiser argumentar com a Mãe do Nosso Salvador pode ir em frente. Mas não se esqueça que Ela é a cheia de graça, esposa divinal do Espírito Santo e com certeza absolutíssima Ela sabe muito mais do que eu e do que você meu caro leitor.

Não dar ouvidos ao que a mãe fala é ignorar o que o filho ensina pois Maria é toda de Deus, toda humilde e submissa a vontade do Pai, não ficando com nada para Ela, pois é despojada de tudo que poderia afastá-la do amor de Deus. No entanto, a história é bem diferente com a humanidade. Sigamos adiante. Os motéis, por exemplo, normalmente são construídos em locais mais retirados das cidades e por um motivo claramente óbvio. Contribuir com as pessoas que irão fazer algo errado, irão se esconder para cometerem os seus erros e por isso querem se afastar de qualquer olhar incriminador ou denunciador.

Vamos lá, vamos nos esconder para cometermos o nosso adultério ou nossa fornicação sem que ninguém nos incomode. Chega a ser um absurdo. E existem motéis que funcionam durante as 24 horas do dia. Se a pessoa quer pecar, eles estão lá, a disposição. Um local bonito, aconchegante e confortável para você cometer o seu pecado grave entre quatro paredes, depois ainda comer alguma coisa, tomar um belíssimo banho e retornar para o mundo que você pensa que deixou lá fora. Sim, só pensa porque o Deus que te criou assistiu a tudo que você fez, viu cada gemido e suspiro seu, colocando seu corpo a disposição para ser usado por outra pessoa e se prostituindo nessa lama do pecado com o corpo que nem lhe pertence, foi comprado a preço de sangue na cruz e é templo do Espírito Santo.

Quanta tristeza e desgraça, para alegria de satanás, cometem pessoas que se sujeitam a estes locais. Contribuem com o dízimo para o diabo pagando para cometerem o seu pecado. Fazem de seu dinheiro um uso maldito. Muitos vão dizer. Eu não cometo pecado porque vou com o meu namorado ou com a minha namorada no motel! Errado, meu irmão. Se são namorados e praticam o ato sexual, exclusivo dos esposos em santo matrimônio, estão cometendo o pecado da fornicação e podem ter certeza: mesmo que se amem estão a pecar pois a entrega dos corpos para se tornarem uma só carne faz parte do santo matrimônio. Se o jovem casal de namorados não consegue esperar para receber o sacramento algo não vai bem. Se não conseguem se controlar e se resguardar para as núpcias algo precisa ser revisto. Os motivos que permeiam o namoro podem estar em desacordo com a finalidade do mesmo.

O que dizer então, da participação na causa dos proprietários destes estabelecimentos? Simples, a própria sagrada escritura já respondeu a isso. Ela diz que aqueles que praticam o que desagrada a Deus e ainda ensinam e incentivam a outros a praticarem serão dignos de morte. E esta morte que se lê aqui é a segunda morte, a morte da alma, a condenação eterna. Portanto, se por ignorância, impulso carnal ou por intenção premeditada mesmo cometeu-se esse pecado, indo a motéis, ou na casa do namorado ou da namorada quando ela ou ele estava sozinho, ou ainda, dentro do próprio carro em algum local mais retirado, num banheiro de boate, numa pousada de prostituição, na casa de alguém casado quando o cônjuge traído saiu para algum compromisso, na casa de alguém que é amante de uma pessoa comprometida, não importa qual lugar se escolheu para pecar, esse ato gravíssimo que te afasta da graça de Deus e te afasta do caminho que vai te levar para o céu, deve ser arrependido, evitado no futuro para sempre, e confessado a Deus com verdadeiro propósito de emenda de vida, de conversão.

Do contrário não adianta, pecar, ter peso na consciência, se confessar e daqui a pouco cair na tentação de novo e pecar, ter novo peso na consciência e se confessar. Ter peso na consciência e culpa provém do diabo. São condições humanas ligadas as relações interpessoais, não te afastam das ocasiões de pecado e do propósito de não mais pecar. É preciso brotar do coração, se lembra? Brotar um arrependimento verdadeiro do coração e com humildade, reconhecermos nossa condição de frágeis criaturas dependentes do Pai Eterno para tudo, confessarmos nossas falhas, nossos pecados e fazermos um firme propósito de não mais buscarmos o erro, de evitarmos as ocasiões de pecado.

Para isso, não estamos sozinhos. A nossa disposição existem tantos meios que Deus nos deixou. Nos humilhemos e nos coloquemos aos cuidados de Maria, de seu Filho Jesus, de nossos anjos da guarda, dos santos e santas de Deus e de toda a milícia celeste. O céu nos espera, não esperemos o amanhã para voltarmos para Cristo, pois só temos o dia de hoje.

Artigo relacionado: Os detalhes do adultério 

Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O prazer no adultério e na fornicação

O prazer é uma coisa boa! Foi criado por Deus. Sob várias formas ele traz a satisfação do corpo pois é uma realidade corporal. E aqui começam os erros de muitas pessoas. A felicidade é uma realidade do espírito e o prazer é uma realidade do corpo. Buscar a felicidade nos prazeres vai contra a natureza pensada e criada por Deus e em consequência desta atitude, quando erramos o alvo tentando acertar cometemos os nossos pecados.

Deus ao criar o prazer colocou este dentro de um contexto, dentro de uma realidade que se chama matrimônio. Notem aqui que estamos a refletir e meditar sobre o ato sexual pensado e criado por Deus para o bem mútuo do homem e da mulher, numa entrega sagrada que colabora com o criador e se abre ao amor e a fecundidade. É dentro desta realidade que se encontra o prazer que estamos tratando aqui. Já ouvi pessoas dizendo que sexo é uma coisa boa, que foi criado para se fazer e que temos mais é que praticar mesmo. Afinal, com o advento do “sexo seguro” agora é possível exercer esse “falso direito” ao prazer pelo bem da satisfação pessoal. O que importa é ceder aos apetites da carne e se deliciar com a sensação prazerosa que se recebe ao fazer sexo. Porém, essa mesma natureza pensada e criada por Deus, que coloca o ato sexual como exclusividade do santo matrimônio, tem sido a tempos alvo de muitas investidas e ataques do inimigo.

Satanás tem buscado com todas as suas forças desvincular o amor sagrado, primordial, das sensações resultantes do ato em si. Em tempos como os que vivemos o que existe é um comum acordo. Eu te uso e me satisfaço e você me usa e se satisfaz, sem compromissos ou qualquer satisfação com a esfera celeste, com o Pai Eterno. Na bíblia as coisas são bem simples. Se você é casado em santo matrimônio e tem relação sexual com alguém que não é seu esposo ou sua esposa, você está cometendo adultério. Se você é solteiro e está tendo relação sexual com outra pessoa você está cometendo fornicação. Tanto o adultério quanto a fornicação são pecados graves, que te afastam de Deus, rompem tua amizade com Ele e te previnem das graças que você precisa para se santificar e se salvar. Então se essa é uma realidade presente a pessoa precisa “acordar”, se arrepender, se confessar, se converter, tomar a sua cruz e seguir Jesus. Do contrário não irá dar certo, teu fim será o fogo do inferno preparado para o diabo e seus seguidores. E quem disse isso foi Jesus. E mais, o mundo banalizou tanto e escandalizou tanto esse presente de Deus, que é a união entre homem e mulher para se tornarem uma só carne, que chegou ao ponto de comercializar o sexo, de torná-lo um produto de consumo.

Hoje é possível com alguns reais comprar algumas horas de prazer carnal com estranhos, de forma real ou virtual. Transformado pelos adeptos de satanás, a corrupção da carne, que acontece através desse prazer sexual e tem raízes egoístas possui várias vertentes. A internet que o diga. Antigamente eram as revistas pornográficas, as salas reservadas de filmes pornôs nas locadoras de vídeo, além dos ambientes satânicos chamados de motéis, mas agora... Ao alcance de um clique a pornografia e as redes sociais oferecem facilidades incontáveis para se realizar todo o tipo de perversidade sexual.

Se a mulher não satisfaz o marido, ele busca ter um caso, ou uma amante, ou ainda experimentar uma aventura para saciar seus desejos carnais não supridos em casa. Mas não se preocupe, teu desejo será atendido pois o diabo sempre a espreita te atende prontamente e logo providencia o que buscas. Ele cuida de você, promove o que queres e com isso vai te afundando cada vez mais na lama do pecado. Não se engane, por ele te odiar tanto e com todas as forças, ele irá se empenhar ao máximo para que você realize seus desejos sexuais pecaminosos. Ele irá te fazer de papel higiênico e depois te descartar fora. Pode acreditar, se assim você o fizer, com ele irá morar após o seu juízo. Se o prazer, como quer o mundo, for colocado em primeiro lugar, ele sempre irá promover a desgraça na vida das pessoas. Sim, pois sua mulher, assim como você, um dia não será mais bela.

Os anos vão modificando o corpo e a caminhada a dois vai fazendo com que o amor verdadeiro sempre presente, vá adquirindo novas formas, sem nunca deixar de ser amor. Se a busca do prazer vem em primeiro lugar, facilmente ele se transformará em vício que cada vez mais precisará de uma dose maior para ser satisfeito. Lembremos, se estamos a querer uma relação sexual inspirada numa realidade que foge a sua origem e preceitos, esse nosso desejo irá nos garantir uma vida eterna na ausência do Senhor Deus do Universo. Quem acha que não e quer pagar o preço acreditando naquilo que lhe convém, fique avisado de que as coisas não são assim.

Vejamos: Livro do Apocalipse 21,8 - Os tíbios, os INFIÉIS, os DEPRAVADOS, os homicidas, os IMPUROS, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. 1ª Corintios 6,9-10 - Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os IMPUROS, nem os idólatras, nem os ADÚLTEROS, nem os EFEMINADOS, nem os DEVASSOS, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus. Gálatas 5,19-21 - Ora, as obras da carne são estas: FORNICAÇÃO, IMPUREZA, LIBERTINAGEM, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, ORGIAS e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!

Como disse Jesus; Marcos 13,23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo”. E também em Marcos 13,33 – “Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo”.

Artigo relacionado: 


Fonte: Jefferson Roger
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Imitemos Jesus

Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12).

São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração.

Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.

A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos, e quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido. Sucede, porém, que muitos, embora ouçam freqüentemente o Evangelho, sentem nele pouco enlevo: é que não possuem o espírito de Cristo. Quem quiser compreender e saborear plenamente as palavras de Cristo é-lhe preciso que procure conformar à dele toda a sua vida. Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade?

Na verdade, não são palavras elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus?

Vaidade das vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a ele servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo tender ao reino dos céus. Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura.

Lembra-te a miúdo do provérbio: Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir (Ecle 1,8).

Portanto, procura desapegar teu coração do amor às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus.


fonte: livro A Imitação de Cristo
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Santo Antonio e o herege

Caro leitor, você conhece esse MILAGRE de Santo Antônio?

Aconteceu em uma das viagens que o Santo fazia para pregar as palavras de Nosso Senhor. Um dia ele estava pregando sobre a Presença Real de Deus na Sagrada Eucaristia, em Tolosa (França), para um número considerável de pessoas. Mas havia entre eles um herege que ria jocosamente das palavras dele; ele não acreditava na presença real de Nosso Senhor na Eucaristia, e zombava de Santo Antônio. Então, inspirado pelo Espírito Santo, S. Antônio disse ao desgraçado herege:

"Que quereis como prova de que o Senhor está presente na Sagrada Eucaristia"?

E o malvado herege então propôs:

"Faremos o seguinte: deixarei a minha mula por três dias sem comer e nem beber nada; deixá-la-ei completamente faminta e sedenta.

Ao terceiro dia a trarei para este local.

E o senhor, por sua vez, trará este pão a que chamais de deus.

Colocarei diante da mula um prato com sua ração, e se ela, faminta que estará, ignorar a ração para se voltar à Eucaristia, eu abdicarei às minhas crenças e abraçarei a vossa religião".

Por mais absurda que fosse essa experiência, Santo Antônio aceitou a proposta sem hesitação, com máxima confiança em Deus. E o herege não parava de gargalhar... Imagine só, aonde já se viu uma mula prestar culto de adoração? Ele acreditava que tinha pegado o Santo numa armadilha. É que ele não fazia ideia de quem era aquele com quem estava lidando... Passaram-se os três dias, e Santo Antônio saía da Missa carregando o Santíssimo Sacramento com todas as honras, e se dirigiu em procissão ao local marcado. Nenhuma expressão, nenhum sinal de medo ou de receio por parte do Santo. A sua confiança era total; nenhuma gota de suor escorria a face dele, e parecia até que quem estava mais exaltado era o herege...

Encontraram-se no local marcado.

Estavam lá o Santo, o herege, a mula faminta, e a multidão que seguia em procissão.

Como havia sido combinado, o herege colocou diante da mula um prato bem servido de ração.

A mula mal conseguia se manter em pé de tanta fome;

Mas...

Tendo avistado o Santíssimo Sacramento, ignorou completamente aquela tão desejada refeição.

A mula se ajoelhou com as patas dianteiras diante do Santíssimo;

E, com muita dificuldade, quase desfalecendo de fome, prestou adoração Àquele que era seu Criador.

Imagine só como ficou a cara do herege, caro leitor!

Todos os presentes se espantaram e se exaltaram, bendiziam ao Senhor que provava sua autoridade com tão magnífico milagre. O herege ficou absorto, e ele prontamente se ajoelhou ao lado da mula e adorou a Deus presente na Eucaristia, a quem nunca havia prestado a adoração devida. Essa história nos mostra que até uma mula foi mais sábia do que muitos homens, que duvidam que Nosso Senhor Jesus Cristo está no Santíssimo Sacramento.

Porém, quantas pessoas ainda hoje não se encontram nesse estado de descrença, e acabam perdendo maravilhosas graças que poderiam alcançar do Sagrado Coração de Jesus? Rezemos pela conversão de todos os pobres pecadores.

fonte: aascj
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sigamos o que vem de Deus

Deuteronômio 18, 10 - Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, 11 à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos, 12 porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. 13 Serás inteiramente do Senhor, teu Deus.

Levítico 19, 26 - Não praticareis a adivinhação nem a magia.

2º Livro dos Reis 17 - 13 O Senhor tinha advertido Israel e Judá pela boca de seus profetas e videntes: Renunciai às vossas más ações; guardai meus mandamentos e minhas leis; observai toda a lei que prescrevi a vossos pais e que vos transmiti pelos meus servos, os profetas. 14 Mas eles não o quiseram ouvir, e endureceram o seu coração, como o tinham feito seus pais, que se tornaram infiéis ao Senhor, seu Deus. 16 abandonaram todos os mandamentos do Senhor, seu Deus, 17 entregaram-se à adivinhação, à bruxaria; enfim, abandonaram-se inteiramente a tudo o que desagradava ao Senhor, irritando-o. 18 Por isso, o Senhor ficou profundamente indignado contra os israelitas e lançou-os para longe de sua face.

Gálatas 5,19-21 - 19 Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, 20 idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, 21 invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!

Caros leitores, haja paciência para conviver com as afrontas que o mundo insiste em apresentar contra os servos de Jesus Cristo. Não é de hoje que se tornou comum ao andarmos pela cidade, nos depararmos com tantas e tantas formas de expressão que não são compatíveis com as verdades do evangelho em nenhum tipo de detalhe sequer. Parece que errado é aquele que não está tatuado. Errado é ser um casal homem e mulher. Errado é aquele que não é escravo do seu smartphone. Errado é aquele que não usa piercing. Errado é aquele que não sai para as baladas e festas recheadas de sexo, drogas e álcool. Afinal, dizem eles, “todo mundo faz, é a evolução da humanidade”. E “isso não faz mal a ninguém”, dizem eles. Que triste engano, fazem mal a si mesmos e nem se dão conta. Como se fossem super-heróis, estufam o peito e seguem ao “infinito e além”, só que, detalhe: longe da presença de Deus.

Neste artigo em questão a reflexão paira sobre o ensinamento de Deus, presente tanto no antigo quanto no novo testamento, de que se você praticar em sua vida algo que é concorrente e em desacordo ao que vem de Deus, como poderá se salvar? E a questão é bastante simples. E por ser simples o ser humano tratou de complica-la para poder através do relativismo tornar tudo acessível.

Ora, que mal existe em usar um amuleto, um talismã que protege contra o mal olhado, o olho gordo e a inveja com origens em outra crença, como o olho grego? (foto) A resposta é simples. Ou você acredita que Deus rege a sua vida ou você acredita que as forças cósmicas exotéricas e os astros regem sua vida. O católico não usa amuletos. Fere os ensinamentos da sagrada escritura sendo portanto pecado. É importante abrir aqui um parêntese, objetos religiosos usados no pescoço ou junto ao corpo do fiel ou em algum ambiente não possui nenhum caráter mágico, do contrário também seriam amuletos. Eles são sinais de evangelização, de testemunho da condição do fiel e é claro, são um canal por onde Deus derrama suas bençãos no portador. Não vamos misturar as coisas, as bençãos e graças de Deus não são mágicas. Deus não recita nenhuma fórmula mágica ou feitiço protetor derramando um pó de pirlimpimpim e pronto, estamos protegidos e agraciados. Nada disso, a isso se dá o nome de magia, feitiçaria e bruxaria. Continuando, os objetos religiosos não atraem boa sorte pois sorte não é algo que o católico deve aceitar em seus conceitos. Essa crença provem de outras fontes que não são o Deus da vida, que enviou seu filho unigênito para nos resgatar na cruz da dívida contraída no princípio de nossa história.

“Ah mas eu gosto, eu acho bonito, está na moda, isso, aquilo, aquele outro”. Errado, não é nada disso. É preciso sermos imitadores de Cristo e de sua Mãe, a Virgem Maria, toda submissa a vontade do Pai. Não podemos nos permitir convivermos como diz a escritura, com aquilo que desagrada a Deus e ainda esperarmos Dele, que nossa revolta, desobediência e rebeldia sejam premiadas. Deus que é amor e infinita misericórdia está sempre a perdoar, mas o amor é exigente e justo. Amar é saber dizer não. Amar é ajudar a caminhar e não carregar no colo. No dia de nosso juízo seremos julgados pela resposta que demos pelo amor que recebemos do Pai Eterno. Jesus nos adverte: “Não vos enganeis”. Não vamos esquecer que tudo é entre nós e Deus. Não sigamos a moda, não sigamos as crendices, simpatias e superstições que ouvimos falar que é bom. Não sigamos o que nos faz bem porque muitas vezes este desejo é uma resposta aos pedidos do nosso corpo. Lembremos que nossa alma tem três inimigos. O diabo, o mundo e a carne.

É preciso estarmos atentos. Nossa Senhora disse em Fátima que iriam aparecer muitas modas no mundo que ofenderiam o seu Filho Jesus. Sigamos Jesus, não sigamos a moda. Sejamos autênticos e vigilantes, pedindo sempre ao Espírito Santo de Deus, os dons e as graças necessárias para a nossa santificação e salvação já aqui nesta terra.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Satanás ataca...

Apesar da matéria ser antiga, resolvi postar este artigo para mostrar a todos os católicos que a estratégia do diabo chamada de ecumenismo, lançada a muito tempo, sempre está a contaminar o rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Novamente a Maçonaria invade a Igreja em Missa pelo dia do Maçom em Pernambuco

28.08.2013 - Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher

LÁ VAMOS NÓS DE NOVO....E DE NOVO....E DE NOVO....

Missa pelo Dia do Maçom na Diocese de Pesqueira, Pernambuco

Dia do Maçom é celebrado com Missa e representantes das Lojas Maçônicas da cidade de Patos

NOVAMENTE A HISTÓRIA SE REPETE...

Desta vez vou dizer o seguinte: Realmente alguns Padres e Bispos que permitem tal invasão maçônica dentro da CASA DE DEUS, perderam toda a VERGONHA NA CARA. Porém, devem usar como pretexto, a desculpa que são tempos modernos e devemos ser ecumenistas, que em outras palavras, significa misturar o TRIGO COM O JOIO.

"Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e partiu. (São Mateus" 13, 25)

"Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro". (São Mateus 13, 30)

Alguém tem que explicar a esses dois eclesiásticos, o padre e também seu Bispo, que certamente permitiu, de que se eles estão querendo posar de modernistas/ecumenistas, bem ao gosto do inferno, da descendência de Caifás, da maçonaria, da "nova ordem mundial" e da "nova era", na realidade eles estão sendo apenas instrumentos de demolição do autêntico catolicismo e da verdadeira Igreja Católica, pois ao misturá-La com a maçonaria estão nivelando a única Igreja instituída por Nosso Senhor JESUS CRISTO (Mt. 16,18) e conduzida por DEUS ESPÍRITO SANTO, com antigas seitas (mitologias), criadas e estimuladas pelo espírito do mundo, espírito de satanás!

Mas está na Bíblia sagrada (nossa bússola), e muito claramente:

"Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado ao ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus."(2 Ts. 2,3-4)

ALGUMAS IMPORTANTES CONSIDERAÇÖES

Pode um Católico ser Maçom?

O que diz a Igreja Católica?

"O Código de Direito Canônico de 27-5-1917 contém os seguintes cânones relativos à maçonaria":

Cân. 684: "Os fiéis fugirão das associações secretas, condenadas, sediciosas, suspeitas ou que procuram subtrair-se à legítima vigilância da Igreja".

Cân. 2333: "Os que dão seu próprio nome à seita maçônica ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra os legítimos poderes civis, incorrem ipso facto na excomunhão simpliciter reservata à Sé Apostólica".

Cân. 2336: "Os clérigos que cometeram o delito de que tratam os cânones 2334 e 2335 devem ser punidos, não somente com as penas estabelecidas nos cânones citados, mas também com a suspensão ou privação do mesmo benefício, ofício, dignidade, pensão ou encargo que possam ter na Igreja; os religiosos, pois com a privação do ofício e da voz ativa e passiva e com outras penas de acordo com suas constituições. Os clérigos e os religiosos que dão o nome à seita maçônica ou a outras associações semelhantes devem, além disso, ser denunciados à Sagrada Congregação do Santo Ofício".

Cân. 1399, nº 8 - são ipso facto proibidos: "Os livros que, tratando das seitas maçônicas ou de outras associações análogas, pretendem provar que, longe de serem perniciosas, elas são úteis à Igreja e à sociedade civil".

Ver ainda os cânones: 693; 1065; § 1 e § 2, 1240; 1241.

Desses cânones do Código de 1917 resulta claramente que:

Todo aquele que se inicia na maçonaria, incorre, só por este fato, na pena de excomunhão (cân. 2335).

Por ter incorrido na excomunhão, todo maçom: a) deve ser afastado dos sacramentos (confirmação, confissão, comunhão, unção dos enfermos), ainda que os peça de boa fé (cân. 2138, § 1); b) perde o direito de assistir aos ofícios divinos, como sejam: A Santa Missa, a recitação pública do Ofício Divino, procissões litúrgicas, cerimônias da bênção dos ramos etc. (cf. cân. 2259, § 1; 2256, n. 1); c) é excluído dos atos eclesiásticos legítimos (cân. 2263), pelo que não pode ser padrinho de batismo (cân. 765, n. 2) nem de crisma (cân. 795, n. 1); d) não tem parte nas indulgências, sufrágios e orações públicas da Igreja (cân. 2262, § 1).

O maçom não pode ser admitido validamente nas associações ou irmandades religiosas (cân. 693).

Os fiéis devem ser vivamente desaconselhados de contrair matrimônio com maçons (cân. 1065, § 2).

Só após prévia consulta do bispo e garantida a educação católica dos filhos, pode o pároco assistir ao casamento com um maçom (cân. 1065, § 2).

O maçom falecido, sem sinal de arrependimento, deve ser privado da sepultura eclesiástica (cân. 1240).

Deve-se negar aos maçons qualquer missa exequial, assim como quaisquer ofícios fúnebres públicos (cân. 1241).

O Santo Ofício declarou, no dia 20 de abril de 1949, numa resposta ao bispo de Trento, que nada tinha mudado na disciplina do Código de Direito Canônico a respeito da maçonaria".

Façamos então uma nova pergunta: A situação hoje ainda é a mesma? Ou houve alguma mudança?

Em 27 de novembro de 1983, entrou em vigor um novo Código de Direito Canônico: "O Novo Código apresenta um cânon relativo à maçonaria":

Cân. 1374: "Quem se inscrever em alguma associação que maquina contra a Igreja seja punido com justa pena; e quem promover ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito".

No mesmo dia em que entrava em vigor o novo Código de Direito Canônico, L´Osservatore Romano publicava esta Declaração da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, sobre a maçonaria:

"Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo fato de que, no novo Código de Direito Canônico, ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior. Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério relacional, seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categoria mais amplas. Permanece, entretanto, imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão. Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, pp. 240-241). O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação. Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de novembro de 1983".

Maçonaria: Salvação sem Jesus Cristo.

A Loja Maçônica afirma ser uma organização fraternal e nega que a Maçonaria seja uma religião. Todavia, ensina um plano de salvação que não requer fé em Jesus Cristo. Porém: Jesus Cristo é o único caminho para a salvação: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14,6)

São Paulo, um dos apóstolos de Jesus Cristo, disse: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." (Gálatas 1,8)

A Loja Maçônica está promovendo a fé em outro evangelho que condenará os homens (seus seguidores) a uma eternidade no inferno. Eles acreditam que possam receber a salvação por meio da Maçonaria. Eles não vêem necessidade de ter Jesus Cristo como seu Salvador e REI.

A Maçonaria oferece um plano de salvação sem Jesus Cristo. Portanto, é uma religião não-cristã. As Escrituras são bem claras sobre o assunto da participação do cristão no paganismo. O cristão simplesmente não pode participar no paganismo. Se você consegue participar no paganismo da Maçonaria após ter essas questões levadas ao seu conhecimento, então é óbvio que não tem a intenção de seguir a Cristo.

"Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sutilezas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo." (Colossenses 2, 8)

Em uma carta, esclarecendo aos católicos da sua Paróquia, o Monsenhor Ascânio Brandão, diz o seguinte:

“Vim a saber com grande amargura que em nossa Paróquia de São Dimas se vai fundar uma Loja Maçônica, cuja sede, já preparada na Vila Ema, receberá dentro em breve os novos adeptos. É meu dever de Pastor das almas prevenir o rebanho que me foi confiado.

Ninguém se iluda. A Maçonaria é uma seita secreta condenada reiteradas vezes pela Igreja Católica, e não é possível a nenhum católico ser a um tempo maçom e filho da Santa Igreja. Há uma incompatibilidade radical entre a Maçonaria e a Igreja Católica.

Por mais que os maçons procurem iludir os fiéis dizendo se tratar apenas de uma sociedade beneficente e de fins altruísticos, não é possível conciliação alguma entre as duas ideologias. Não se pode ser católico e maçom. Ficam pois assim prevenidos todos quantos estejam para se filiar à Maçonaria que incorrem na pena de excomunhão.

E como excomungados não podem participar da vida da Igreja, estão excluídos do grêmio da Santa Igreja desde o momento em que prestem o juramento maçônico. Esta excomunhão foi lançada pelos Papas Clemente XII, Bento XIV, Pio VII, Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, Pio X e Pio XI. O Código do direito Canônico nos cânones 342, 693, 1065, 1241, 1453, 2353, 2339, inculca penas contra a Maçonaria e os que a ela se filiam.

Se, por desgraça, algum dos meus paroquianos se fizer maçom, julgue-se excluído do seio da Igreja. É um excomungado na legítima expressão do termo. E como tal não pode receber os Sacramentos, a não ser que renuncie a Maçonaria e abjure o erro. Não pode ter funerais na Igreja após a morte, nem Missa de sétimo ou trigésimo dia, etc.
E peço aos maçons de minha paróquia esta sinceridade, esta coerência de atitudes: não se imiscuam em coisa alguma da vida da Igreja, e como excomungados, não se digam católicos. “Tirem a máscara” como dizia Leão XIII”.(fim)

Entäo fica esclarecido o seguinte:

Não se pode ser católico e maçom, nem maçom católico.

O fato de existirem católicos na maçonaria, na rosacruz e nas seitas da nova era é uma prova que existem falhas gravíssimas na disciplinada defesa da fé apostólica , que merece maior vigilância, controle, denúncias e, em casos graves, que sejam publicamente censurados ou até mesmo excomungados para remissão de seus pecados pelo fogo eterno.

fonte: adaptado do site Rainha Maria
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O castigo, a cruz e as chagas

“Deus corrige aqueles que ama e castiga os que reconhece por seus filhos” – Pr 3,12, Heb 12,6. Começo este artigo caros leitores com esta expressão que muitas pessoas tendem a esquecer em seu dia a dia. Muitos esquecem desta verdade bíblica que nos acompanha por toda a vida. Ou então não se dão conta de que da mesma maneira é assim que procedem na vida. Vejam, quando uma mãe ou um pai dá uma ordem ou ensinamento e o filho desobedece, ele será repreendido e receberá um castigo, pois foi avisado das consequências. “Se não terminar a lição de casa vai ficar sem vídeo-game”. E se a criança desobedecer vai ficar mesmo. E pensemos então: os pais passaram a amar menos o filho por que ele ao desobedecer cometeu um erro? Claro que não. A punição ou o castigo infringido pelos pais tem origem num amor que busca o melhor para a prole. Nisso todos concordam que passar a mão na cabeça das crianças e mimá-las trará consequências desastrosas de caráter e em outras áreas de sua vida.

Ora, vemos muito bem que a natureza humana nada mais está a fazer que imitar a natureza divina. Porém, as pessoas querem corrigir os outros mas não querem ser corrigidas. As leis devem punir os outros mas não devem nos punir. Queremos só a parte boa da coisa e a ruim nem admitimos como hipótese. Assim todos os dias comportam-se tantos e tantos cristãos, que ao menor sinal de sofrimento correm para Jesus pedindo o livramento. Não agem por maldade, podem estar agindo por ignorância. Ou então já estão com a mente embotada pelo mundo e seu príncipe satanás. Vamos a uma constatação?

Certa vez, São Pedro Julião Eirmard ao fazer um exorcismo pergunta ao espírito maligno: “O que você mais odeia?” – e o espírito respondeu: “Odeio o sofrimento humano porque o sofrimento salva almas, principalmente o sofrimento de uma pessoa por Jesus ou por outra pessoa, e também o sofrimento dos jovens. E é por isso que eu quero fazer com que as pessoas tenham ódio e horror ao sofrimento para que busquem apenas o prazer, assim ninguém mais irá querer sofrer e eu perderei a muitos no inferno”.

O que dizer a respeito disso? Qualquer dorzinha, qualquer sofrimento ou enfermidade e os fiéis correm aos pés de Jesus pedindo a cura dos males ou seja o que for. Não se permitem por amor a Cristo e ao próximo aceitar e viver com paciência o sofrimento mandado por Deus, seja em que esfera da vida for. Esquecem da finalidade das coisas e confundem os desígnios divinos. Deus está pronto a nos curar, mas nos curar de tudo que nos impede de nos salvarmos. Vejamos:

Jeremias 30 - 11 Estou contigo - oráculo do Senhor - para livrar-te. Aniquilarei os povos entre os quais te dispersei. A ti, porém, não destruirei; castigar-te-ei com eqüidade, sem te deixar impune.
12 Porque eis o que diz o Senhor: tua ferida é incurável e perigosa a tua chaga.
13 Ninguém quer tomar o encargo de curá-la, não há para ti remédio nem emplasto.
14 Esqueceram-te os que te amavam, e contigo nem mais se preocupam. Pois que te feri, como se fere um inimigo, com cruel castigo, por causa da gravidade de tua falta e do número de teus pecados.
15 Por que choras sobre tua ferida? Por que incurável é tua dor? É por causa da gravidade de tua falta e do número de teus pecados que te fiz isso.
16 Todos aqueles, contudo, que te devoram, serão devorados; irão para o cativeiro teus opressores; teus destruidores serão despojados, e entregarei ao saque os que te pilharam.
17 Vou enfaixar tuas chagas e curar tuas feridas - oráculo do Senhor.

Isaías 53 - 4 Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado.
5 Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.

1ª Pedro 2, 24 Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados.

Pois bem caro leitor, certamente a escritura é bastante clara. Ela nos ensina que Deus tem reservado para nós, nossa cota de sofrimento. Eles estão impregnados na cruz da cada um conforme a medida que nos cabe. Também nos ensina, como já havíamos refletido, que tudo aquilo que nos impede de irmos ao céu é definitivamente curado através das chagas de Jesus. O poderoso sangue e água que brotaram do peito aberto de Jesus tem poder para nos preservar de todo o mal e de todo o pecado. Deus confirmou isso em colóquio a Santa Catarina de Sena quando disse que: “aquele que recorrer com fé verdadeira ao precioso sangue de Cristo não será mais capaz de cometer pecados”. Chega a arrepiar uma confirmação tão forte como esta vindo do Pai Eterno. Algo que já sabíamos e que aprendemos de Jesus e das sagradas escrituras, mas, que tantas vezes esquecemos. Tantas vezes deixamos que em nosso coração a catequese do mundo se misture com as verdades do Rei dos reis e passamos a nem ter fé como a de um grão de mostarda. Haja vista Nossa Senhora em suas aparições, sempre em tom de advertência e seriedade, ter que vir por vontade de Deus, nos dar um tão merecido puxão de orelha porque a humanidade insiste em ceder as ofertas do diabo e não viver segundo tudo que Jesus deixou nos evangelhos para nossa salvação.

Peçamos a Deus a graça de não termos medo de abraçar nossa cruz, de estarmos dispostos a tudo por amor a Deus, sempre conscientes de que fomos feitos para o céu. Esta vida terrena vai passar. É apenas um ponta pé inicial rumo a eternidade. Peçamos a Deus que nunca queiramos trocar alguns anos de prazeres miseráveis da carne e dos sentimentos pela glória eterna do paraíso. amém.


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Vigiai e Orai

“Vigiai e orai para que não entreis em tentação”, Mateus 26,41. Palavras de Jesus Cristo e perfeitas para colocarmos em prática em nossa batalha diária espiritual. Como bem sabemos, satanás anda a espreita como um leão buscando a quem dar o bote e devorar. Por isso da vigilância. Afinal, quando baixamos a guarda e deixamos de vigiar, a distração toma conta de nós e a tentação nos derruba e por isso é que pecamos.

Da mesma maneira, essa vigilância precisa ser acompanhada pela oração pois não é possível apenas vigiar. E por quê? Porque o cansaço e o tédio da vigilância assaltam a mente. Por isso nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou que enquanto vigiamos precisamos orar e também enquanto oramos precisamos estar atentos. Não adianta apenas cumprirmos preceitos sem propósitos. Se não sabemos porque fazemos não enxergamos o sentido das coisas.

Em se tratando de tentação, grande arma do inimigo, o buraco é mais embaixo. Bem mais embaixo. Ela sempre está a se apresentar de várias formas. E quando vencida, não se preocupe, o diabo irá apresenta-la sobre outra aparência para que movidos pela distração caiamos nela. E vamos um pouco mais adiante na reflexão. Se observarmos o sentido das palavras iremos perceber que Jesus ensina algo além. Quando está dizendo para não entrarmos em tentação vejamos que esta é uma condição que precede a consumação do fato. Você ainda não caiu na tentação, você está em contato com ela, está passando pela tentação, ou como bem aprendemos, você está em ocasião de pecado.
Olhemos para esse grande ensinamento de Jesus. Ele afirma que vigiando e orando iremos antever as ocasiões de pecado. Olhando então para nossa realidade vamos admitir, ou estamos vigiando e orando pouco ou estamos tendo romances com o pecado, nos acostumando com ele em nossas vidas.

Que dureza é termos que olhar para a nossa fraqueza humana e enxergarmos que não damos conta de sermos santos. Algumas vezes não conseguimos, outras vezes não queremos conseguir e outras vezes ainda nos vemos perdidos neste tiroteio que cobra de nós todos os dias uma escolha, ou por Deus ou por satanás.

E em meio a esta escolha as pessoas sempre colocam na balança o peso de suas decisões e no que isto implica. E não demora muito logo percebe que o céu fica pra cima, o caminho é subida, precisa-se subir com a cruz nas costas e tantas outras verdades que acompanham a caminhada rumo a porta estreita.

Ha quem já me disse que não gosta de rezar muito. E percebi que estas pessoas que dizem isso na verdade quase nem rezam. Falar para elas da devoção do santo rosário nem pensar. Acham uma grande perda de tempo ficar quase uma hora e quinze minutos recitando os mistérios da vida de Cristo. Missa todos os dias, confissão frequente? Comunhão diária? Adoração de uma hora ao Santíssimo Sacramento? Leitura diária da bíblia? Mais de um rosário por dia? Nem pensar dizem elas. Falam que é um exagero. Já teve quem me disse que uma oração da Ave-Maria bem rezada já é o suficiente, e olha que dá para rezar essa oração em 11 segundos. Nem vou comentar essa falta de tempo ou desculpa dos infernos viu... E olha que quem me disse isso se diz devoto de Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida... que ofensa e sacrilégio contra Ela.

E aquelas pessoas que praticam o outro lado da moeda. Fazem de tudo mas com o espírito dos fariseus, que Jesus ensinou que faziam de tudo para se colocarem a amostra. Ai destes já disse Jesus, em verdade já receberam sua recompensa. Dizem que é um exagero e se encontram com pessoas bem devotas e praticantes meio que se escandalizam. Posso falar a respeito porque vivo isso no círculo das pessoas com quem convivo. Vira e mexe, jogam na sua cara um caminhão de ofensas de caráter religioso e você tem que engolir. Ou melhor, tem que fazer como Santa Terezinha do Menino Jesus e da Santa Face, oferecer tudo a Deus, todos os infortúnios.

Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais luz emitimos e consequentemente algumas pessoas começam a sentir uma dificuldade em nos acompanhar. E quanto maior a nossa radicalidade por Jesus, maior é o impacto na vida das pessoas que nos conhecem e vivem conosco. Sejamos firmes no que pede Jesus. Afinal o que Ele pede, pede a todos. Se nós já começamos a vigiar e orar coloquemos em nossas práticas religiosas, em nossas orações, todos aqueles que ainda resistem em entregar suas vidas ao Deus de amor.


fonte: Jefferson Roger
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Seguir Jesus

Leitores assíduos e ocasionais, sejam bem-vindos mais uma vez ao meu blog. Neste artigo iremos refletir um pouco sobre o comportamento do cristão. Como bem nos recorda São Paulo, devemos ser imitadores de Cristo. É o famoso exame de consciência diário e constante: Jesus faria isso? Como Jesus agiria nesta situação? Estou agradando a Jesus com esta atitude? E tanto é verdade que iremos começar a reflexão acrescentando uma exortação que o próprio salvador fez no século XIII em uma aparição que Ele fez a Santa Angela de Foligno, exemplo de mulher que, após perder em curto espaço de tempo, marido e numerosos filhos, buscou o arrependimento através da conversão, confissão, penitências e vida ascética. Assim disse Jesus:

“Nos Meus Templos vêem-se coisas mais profanas. Por exemplo: Maquilagens, penteados exóticos, jóias, amuletos, óculos de sol, finos e raros tecidos... Outros, por sua vez, dedicam-se a comer, fumar, mastigar pastilhas elásticas, conversar, dormir, estudar, namoriscar, cruzar as pernas, aplaudir, bailar, cantar canções profanas e os “parabéns a você”, bisbilhotar, passear admirando obras de arte, tirar fotos durante a Santa Missa, etc. etc, como se estivessem num pic-nic. Pobres deles! Estão convertendo a Minha casa de Oração em lugar de pecados e...ninguém sai em Minha defesa...Todos calam e fogem.. Ninguém se arrisca e todos lavam as mãos como Pilatos... Onde estão os que deram a sua vida por Mim?

Se um político, um desportista ou um artista lhes dizem: “Façam isso! Usem aquilo!”, todos o imitam... Eu, em troca, prometo-lhes o Prêmio Eterno se cumprirem os Meus Mandamentos e quase ninguém faz caso dos meus convites.”

Pois bem caro leitor, as palavras de Jesus, como sempre falam por si mesmas e atravessam o tempo não deixando margem de dúvida nenhuma quanto ao seu conteúdo. A primeira vista muitos podem achar um exagero mas a escolha existe para cada um de nós. Renunciar a tudo, tomar a cruz e seguir Jesus dia após dia ou arriscar um caminho só seu.

Quanto ao que disse Jesus o destaque que quero dar neste artigo é o fato Dele mostrar que muitos facilmente seguem as celebridades humanas ao invés da pobreza de espírito que Ele nos ensina. Seguir Jesus dá trabalho, qualquer um sabe disso. Já imitar ou idolatrar os famosos é mais fácil, dá prazer. Quanto mal as pessoas fazem a si mesmas e aos outros. Sim, porque o fã alimenta o desejo de poder e fama que uma pessoa famosa tem. O famoso vive e se esforça para ficar na crista da onda, para ficar nas manchetes, para ser notícia e estar na mídia. Já dizia Jesus que é muito difícil um rico entrar no reino dos céus e assim Jesus engloba todas as classes de pessoas apegadas aos bens. Ricos famosos e não famosos. Que fique claro que o dinheiro a serviço do homem não é errado, mas, quando o homem começa a colocar o dinheiro acima de tudo incluindo neste tudo Deus, começamos a entender porque que o apegado aos bens e as pessoas vão encontrar dificuldades para entrar no paraíso.

Vamos lembrar outra vez. Jesus disse que é preciso para segui-Lo renunciar a tudo e carregarmos nossa cruz dia após dia. Quem tem dificuldade com isso precisa rever seus conceitos o quanto antes para não se tornar rebelde, revoltado e desobediente porque estes três quesitos fazem parte daqueles que seguem satanás. Como dissemos, a escolha é de cada um. No entanto, claro que há entre os famosos aqueles que professam publicamente serem católicos e por serem católicos se sujeitam a perseguições no mundo dos famosos. Vou exemplificar. Existem atores e atrizes que por assumirem em programas de entrevistas sua postura cristã, como consequência passam a serem discriminados no meio em que trabalham. Deixados de lado para ser mais claro, em muitas propostas de trabalho porque este ou aquele papel em um filme, por exemplo, não está de acordo com a crença que professam e procuram viver.

E atenção, não estamos aqui a falar de santos ou santas famosas. Todos são pecadores e cometem seus deslizes. Os exemplos de atores e atrizes que coloquei no artigo, fruto de pesquisa realizada nos meios de comunicação, serve para mostrar que aquele ator ou atriz que gostamos de ver atuando pode ou não fazer parte da mesma religião católica que você vive. Mais uma vez quero deixar claro. Não estão aqui como exemplos ilibados e imaculados de cristãos mas sim, como pessoas que não tem vergonha de dizerem que são católicas, assim como eu e você.

Que para nós fique a mensagem deixada por Jesus a Santa Angela de Foligno. Ele, que não admite um comportamento que não dê testemunho da nossa condição de filhos de Deus, fica ainda mais entristecido com o nosso apego pelas coisas do mundo e pelas pessoas. Não nos escandalizemos com Jesus quando Ele nos ensina que quem ama seu filho mais do que a Ele, não é digno Dele. Não se tratar de ser proibido amar o próximo, pois isso é um mandamento. Se trata de amar a Deus sobre todas as coisas e mesmo nós, como filhos de Deus, pela graça do batismo, ainda permanecemos criaturas Dele, suas propriedades.

Já nos lembrava Jesus: “Ide e pregai o evangelho a toda a criatura”. E nós, que somos criaturas precisamos sempre estar conscientes de nossa condição de completa dependência de Deus. Eu sempre digo nas palestras e pregações que tenho feito: antes éramos um “nada”, agora, pelo amor de Deus fomos criados e viveremos eternamente. Para nós cabe apenas escolhermos se iremos viver eternamente na presença de Deus ou na sua completa ausência, no fogo do inferno. No que diz respeito a nossa salvação, devemos ser bem seletivos. É preciso incessantemente separar o que presta do que não presta para a nossa caminhada rumo a pátria celeste. Jesus já na época dos apóstolos advertia: “Cuidado com o fermento dos fariseus”. Os famosos estão aí, em todas as áreas da mídia, semeando a catequese do mundo entre aqueles que procuram agir conforme a vontade de Deus. Falo aqui dos famosos que tiraram Deus do primeiro lugar de suas vidas. Como dizia Madre Teresa de Calcutá, “no fim das contas tudo é entre você e Deus”. Tomemos cuidado com as nossas obras pois no dia do juízo elas irão representar a nossa fé e mostrar onde esteve nosso coração. Como disse o mestre, “onde está o teu tesouro ali está teu coração”.


fonte: Jefferson Roger
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