A preguiça é um mal muito severo e perigoso que nosso inimigo cruel enfeita com tantos adereços para torna-la atrativa e sedutora. Assim, como bem sabemos, sempre age satanás pois ele não pode nos oferecer as ocasiões de pecado de forma direta e transparente. Ele precisa disfarçar e iludir, misturar verdades com mentiras e decorar bem o prato do pecado para que seja atrativo aos sentidos do corpo e da alma. Sobretudo devemos ter em mente que, sendo um mal, a preguiça nos atinge de várias formas e pode ser diretamente um pecado grave ou um pecado venial. Ou ainda uma ocasião de pecado. Sendo assim podemos enxergar que ela nunca irá brotar de uma fonte saudável para a vida do católico. Já dizia Jesus que de uma árvore boa não pode dar fruto ruim e de uma árvore ruim não pode se colher bons frutos. Para continuarmos a reflexão separei alguns versículos da bíblia que tratam sobre o tema. Vamos conhece-los: Livro dos Provérbios 13,4 - 4 O preguiçoso cobiça, mas nada obtém. É o desejo dos homens diligentes que é satisfeito. Livro dos Provérbios 21,25 - 25 Os desejos do preguiçoso o matam porque suas mãos recusam o trabalho; Livro dos Provérbios 26,16 - 16 O preguiçoso julga-se mais sábio do que sete homens que respondem com prudência. Livro do Eclesiástico 7,39 - Não tenhas preguiça de visitar um doente, pois é assim que te firmarás na caridade. Livro do Eclesiástico 37,12,14 – Vai consultar um criado preguiçoso sobre uma grande tarefa? Não confie nele e em nenhum de seus conselhos. E para concluir este artigo quero encerrar com o trecho do Evangelho de São Mateus 25,14-30, onde Jesus adverte que aquele que não trabalha pela sua salvação e a salvação dos outros merece a condenação eterna. Palavras simples, diretas, objetivas, esclarecedoras e libertadoras. Só um Deus que se preocupa tanto assim é capaz de, por amor, nos ensinar o que precisamos para não perder a glória eterna do paraíso. Como diz o salvador, “quem tem ouvidos ouça”. Evangelho de São Mateus 25,14-30 - 14 [O reino dos céus] Será também como um homem que, tendo de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens. 15 A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu. 16 Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois. 18 Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. 19 Muito tempo depois, o senhor daqueles servos voltou e pediu-lhes contas. 20 O que recebeu cinco talentos, aproximou-se e apresentou outros cinco: - Senhor, disse-lhe, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei. 21 Disse-lhe seu senhor: - Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor. 22 O que recebeu dois talentos, adiantou-se também e disse: - Senhor, confiaste-me dois talentos; eis aqui os dois outros que lucrei. 23 Disse-lhe seu senhor: - Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor. 24 Veio, por fim, o que recebeu só um talento: - Senhor, disse-lhe, sabia que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. 25 Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence. 26 Respondeu-lhe seu senhor: - Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei. 27 Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu. 28 Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez. 29 Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter. 30 E a esse servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.
fonte: Jefferson Roger
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