No dia de hoje, 14 de abril de 2016, faz um ano que a irmã gêmea de minha segunda filha que se chama Sofia morreu. Para mim que sou católico de berço, minha crença me diz que a vida tem seu início em sua concepção. Deus a partir de então, depois que os pais em santo matrimônio colaboraram no seu plano divino de povoar o céu, designa um anjo da guarda para esta nova vida, com a missão principal de conduzi-la ao céu. Quanto mais não entendemos os porquês da vida significa que mais estamos afastados do modo e do olhar que Deus lança sobre tudo. Como a bíblia nos ensina que devemos ser imitadores do Cristo, ser imitadores significa ser imitadores! Não podemos ser falsificados, temos que ser cópias fiéis de Jesus. Percebam a grande diferença entre uma cópia autenticada e uma falsificação. E quem nos autentica é ninguém menos que o Espírito Santo de Deus. Já começamos bem, refletindo sobre essa maravilhosa verdade. Verdade que prega amor e espada. Assim é Jesus que demonstrou até que ponto precisa ir o amor. Porém, nós pessoas comuns e inconstantes, passamos nesta caminhada rumo ao céu por muitas tribulações, provações e purificações. Tudo isso é Deus que provê, como pai amoroso nos quer no céu e não irá nos mimar para sermos condenados por conta de vontades egoístas bem distantes daquilo que precisamos ser. A notícia de uma gravidez confirmada ressalta aos olhos. Viva, o novo membro da família está a caminho. A notícia de que a gravidez confirmada é de gêmeos ressalta ainda mais. A generosidade de Deus dobrou e com isso, é claro as responsabilidades, a entrega dos pais ao novo empreite domiciliar e, não vamos ser hipócritas, também aquela mistura de sentimentos e ansiedades por conta do desafio de se criar ao mesmo tempo mais do que uma vida recém vinda ao mundo. No entanto essa notícia algumas vezes se transforma no anúncio de que uma das crianças veio a falecer antes do parto. Um dos novos membros nem nos disse oi e já disse tchau, eu vou na frente para o céu. Deus me quis apresentar a vocês, para que saibam que sou dessa família e que estarei lá em cima rezando por vocês, meus pais e irmãos, pois um dia a promessa divina nos garantiu que viveremos juntos na eternidade celeste. É isso que precisamos entender cada vez que fatos assim acontecem. Não se trata de castigo ou punição. Se trata de uma oportunidade que Deus nos concede para crescermos mais na fé, nas verdades do evangelho e seguirmos adiante. No céu tudo nos será revelado. Hoje, um ano após o falecimento da Clara Suzana, que precede todos os membros da minha família, olho para as consequências do ocorrido e vejo que essa santinha já está a olhar pelos seus familiares. Aqui na terra percebo que meu legado não pode perecer por conta do pecado. Deus promove tudo para o bem comum daqueles que fazem a sua vontade. Por isso, eu sempre terei em meu coração que sou pai de três filhas, duas vivas e uma falecida. Sinto dentro de mim que Deus quis nos apresentar ela para nos confirmar que na igreja triunfante existe um membro de minha família. Que alegria é poder contar com essa graça. Todos devemos ser assim. Devemos ficar tristes, com raiva e decepcionados com aquilo que nos afasta de Deus e não com aquilo que Ele, por amor, nos apresenta em nossa caminhada. Jesus nos ensinou através de Santa Gema Galgani, uma santa italiana que recebeu seus estigmas e que viveu a perda de muitos membros de sua família, de que não devemos perder tempo chorando por aquilo que não vale a pena. Dizia Jesus a santa por ocasião do falecimento de seus entes queridos. E não poderia ser mais verdade porque no fundo, este afastamento temporário da morte, se produzir um choro de tristeza, essa tristeza que brota da falta de fé, remonta a sentimentos egoístas. E como Jesus nos ensina, entre nós não deve ser assim. fonte: Jefferson Roger
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