Com o passar do tempo o que se vê é uma adesão cada vez maior a proposta do mundo onde satanás prega que não é necessária uma vida ascética tão enraizada nos caminhos do evangelho, já trilhados por tantos santos e santas da nossa religião católica. Como o esforço que se emprega para descer a ladeira é bem menor do que o esforço para subi-la, é de se compreender porque tantas pessoas vivem com um falso alívio de consciência por ter abraçado conceitos que, para elas, são uma verdadeira rota alternativa para fugir do tão congestionado aclive pedregoso que separa o aqui da eternidade do paraíso. Aos poucos, vai-se comprando a ideia de que tais práticas católicas se constituem num verdadeiro exagero e o povo de Deus vai sendo enganado e passa a viver na política de salário mínimo, contentando-se em fazer pouquíssimo e ainda achar que fez sua parte, cobrando de Jesus, quase que sempre em suas orações, uma lista de pedidos estando com suas mãos vazias, como se nosso salvador tivesse que, por misericórdia, nos conceder, o que queremos antes daquilo que precisamos. Por isso é preciso a obra, o fruto do nosso suor, da nossa dedicação, nosso empenho e nosso compromisso na instauração do reino de Deus. Deus não nos quer como pedintes, que estamos sempre de mãos estendidas à Ele a pedir de joelhos por graças que queremos agradecer com o nosso “nada”. É preciso darmos importância a tudo. Até as brincadeiras precisam ser levadas a sério, para que não se tornem maldosas. Jesus não é meu chapa, meu camarada ou o carinha da minha turminha, que posso dar um tapinha nas costas, fazer alguma brincadeira e tudo fica por isso mesmo. Muito pelo contrário. O rei dos reis, digno de todo o louvor, pelos séculos dos séculos, que derramou seu sangue na cruz redentora, por mim e por você caro leitor, está acima de nós em dignidade infinita e não nos cabe, pecadores que somos, deixar a humildade de lado e nos aproximarmos de Jesus como se ele fosse menos do que é. Pensemos bem em nossas atitudes. Principalmente diante de Jesus, durante a adoração ao santíssimo, na santa missa, durante o rosário e outras atividades religiosas; ao passar em frente ao altar do presbitério cumprimente Jesus, não faça pouco caso nem seja preguiçoso. Teu desdém, mesmo que involuntário é uma atitude agravante e de ofensa. Lembre-se que Jesus está vendo. Cuidado! Não seja negligente, desatencioso e descuidado. Faça tudo que for fazer por Jesus, para Jesus e com Jesus levando no coração o máximo de cuidado e zelo pelas coisas do altíssimo. Nossa resposta de amor para aquele que nos amou primeiro não deve ser de descuido, desrespeito e falta de temor. Deve, antes de tudo ter, no mínimo, o máximo de esforço de nossa parte em todos os momentos de nossa vida. fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário