Na carta circular intitulada: O significado ritual do dom da paz na missa, datada de junho de 2014 pelo papa Francisco, para a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, traz à tona por meio deste documento, uma ampla referência documental da igreja a respeito deste tema. Isso inclui citações dos Evangelhos de João e Mateus, a Instrução Redemptionis Sacramentum, o Missal Romano e exortações apostólicas de Bento XVI. Enfim com este documento o papa determina que a “hora do recreio da missa” não deve acontecer. Em outras palavras o papa Francisco disse que aqui, na santa missa, a voz do povo não é a voz de Deus. Nada deste intervalinho, onde é permitido a baguncinha, onde todo mundo pode romper o silêncio, sair dando abracinhos, beijinhos, e colocando o papo em dia. Também não é a hora de tocar aquela musiquinha animada da paz dizendo que você é importante, e que é muito bom você estar aqui. E muito menos o momento do padre abandonar o altar e bancar o padre peregrino que não descansa até cumprimentar o último fiel presente. E fica a pergunta: Como o padre pode pedir obediência aos fiéis, se nem ele mesmo obedece? Como o padre pode ensinar aos fiéis a fazer aquilo que Deus ensina, se os padres não obedecem a Igreja e fazem tudo que lhe dá na telha? Claro que existem bons e maus padres, não generalizemos. Contudo o momento da paz está inserido no Rito Eucarístico, um momento profundo onde o silêncio e a oração se fazem presentes. De forma simples: De maneira discreta e profunda, deseje a PAZ DE CRISTO a pessoa que está ao seu redor. Feito isso, segue o rito. Nada de ficar acenando a mão para a aquele seu amigo que está do outro lado da igreja. Agora vem a missão, cabe a nós católicos ensinar os irmãos. Cabe uma verdadeira catequese litúrgica a respeito do assunto e é claro, a leitura desta carta pelas lideranças católicas paroquiais e seus párocos. Se não dermos o exemplo na prática, não adianta ficar explicando as coisas. Jesus ensinava, explicava e dava o exemplo. A igreja procura segui-lo embora alguns desgarrados fiéis queiram sempre promover inovações. E aqui se enquadram leigos e ordenados. Para encerrar, vejamos o que diz textualmente o número 06, item “C” da carta: c) De todos os modos, será necessário que no momento de dar-se a paz se evitem alguns abusos tais como: - A introdução de um "canto para a paz", inexistente no Rito romano. - Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz. - Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis. fonte: Jefferson Roger
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