Efésio 4,26-27 - Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento. Não deis lugar ao demônio. Como é comum os impulsos humanos aflorarem e sobrepujarem a razão causando muitos estragos sobretudo, nos relacionamentos humanos. A questão é muito antiga e ela remonta aos primórdios da civilização. A contenda sempre irá existir entre as pessoas e tenhamos consciência disto: quem mais nos ofende é quem mais perto de nós está e mais convive conosco. Quando namorados, tudo é muito fácil, brigou vai cada um para sua casa e outro dia fazem as pazes. Quando noivos, ainda é possível irem para suas casas, mas, quando já casados, se brigarem e cada um quiser ir para sua casa como fica? Não existe mais a sua casa, agora ela se tornou a casa de seus pais, porém, mesmo assim algumas pessoas voltam para suas casas. É a chamada separação. Seja voltando para a casa de quando se era solteiro ou indo para outro lugar, o que aconteceu não resolveu nada pois foi movido pela consequência. Na briga, que foi uma consequência, surgiu o afastamento. Precisa mudar a atitude, pois, do contrário, a cada novo relacionamento, se a atitude não mudar, os problemas continuarão a existir. Engana-se quem diz o contrário. Diz que agora melhorou. Na verdade, a pessoa não percebe que em seu novo relacionamento, ela que aprendeu com os erros passados, não os comete mais com a outra pessoa e por isso as coisas vão melhores. Se tivesse colocado em prática o seu novo comportamento, resultado das lições que aprendeu com seus erros, com a mesma pessoa, as coisas teriam melhorado e teu esforço seria recompensado de uma maneira que você não enxergava. De uma maneira divina. Como sempre, nosso inimigo cruel, sabe de tudo isso. Sempre empenhado e sem descanso na tarefa de levar todos e cada um para a perdição, ele se empenha por conquistar as brechas em nossos corações para poder construir dentro de nós, todos os ingredientes necessários para nos levar para a lama dos pecados e consequente condenação eterna. O diabo não se distrai, não esqueçamos. Por isso, nossa querida sagrada escritura, que tem sempre um ensinamento propício para nos ajudar na caminhada, nos revela neste pequeno trecho que não devemos nos distrair, principalmente nos momentos de raiva. Assim fazendo e ainda por cima, nutrindo depois os maus sentimentos que são o saldo das contendas, passamos a não ter um olhar divino sobre as situações e com isso nos tornamos cegos espiritualmente. A raiva e ódio foram criados por Deus. E foram criados para serem usados corretamente, como tudo que Deus fez e nos dispõe. O problema é que o ser humano, criatura doente por culpa dos seus três inimigos: o mundo, o corpo e o diabo, normalmente não faz bom uso do que Deus lhe concede. Devemos odiar o pecado e não o pecador. Devemos ter ódio do diabo e seus seguidores. Devemos ter ódio de tudo aquilo que nos afasta do amor de Deus. Mansos e humildes de coração, semelhantes ao Coração de Jesus. Em todos os relacionamentos de qualquer natureza façamos o que nos ensina essa passagem de Efésios. Agindo assim, por mais difícil que seja no momento, depois a leveza de coração e mente irá nos trazer uma calmaria para nossas almas e confirmar que, por sermos seguidores de Jesus, somos livres para amar com um amor que não tem explicação, com um amor igual ao de Jesus, que brotou na cruz. fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário