segunda-feira, 4 de julho de 2016

A importância do Crucificado

Por vinte e quatro vezes a palavra crucificado aparece nas sagradas escrituras. Em nove dos vinte e sete livros do novo testamento. Aparece de maneira até óbvia para nós católicos, nos quatro evangelhos. Também no livro do Apocalipse e nas cartas aos Romanos, aos Gálatas, e nas duas cartas aos Coríntios. Como vemos, nós que seguimos a religião de uma pessoa, de Nosso Senhor Jesus Cristo, que pela vontade do Pai, veio tornar a lei perfeita e estabelecer a nova e eterna aliança, fica claro com todas as letras que tudo isso que Ele fez por nós teve seu ponto culminante em sua crucificação.

Crucificação essa que nos remete à figura da cruz, símbolo cristão que nos recorda a nossa condição e não nos deixa esquecer que, a cruz de cada um, regra da salvação, não é um mero adereço do meu vestuário espiritual que posso usar quando for conveniente:

Lucas 9,23-26- Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos.

Porém, o mundo sabe disso, sabe que a cruz é a regra e não a exceção e, portanto, luta com unhas e dentes, para que abracemos a cruz dos prazeres terrestres e não a cruz que Jesus nos entregou, que nos garante a salvação e que precisamos caminhar com ela e coloca-la ao lado da cruz do Salvador, no alto do Calvário. Temos que, de forma urgente, nos convertermos o quanto antes e mantermos esse processo em nossas vidas para podermos agir como São Paulo nos fala em sua carta aos Gálatas: Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.

É preciso sempre olhar para a cruz de Cristo, meditar a sua paixão e nutrir um profundo sentimento de gratidão por ele. Porque ele, fazendo a vontade do Pai, aceitou ser pregado na cruz para nos resgatar da dívida impagável que a humanidade contraiu no Jardim do Éden. É preciso olharmos para a cruz de Cristo e compreendermos o que ela significa para cada um de nós. Jesus morreu ali porque queria cada um de nós no paraíso. Vamos dar esse desgosto para ele? Vamos virar as costas e insistir que os sofrimentos que ele nos manda para nos corrigir e nos fazer crescer no amor não são frutos do seu amor? Vamos aceitar o convite de satanás, cuspir na cruz e tornar a morte de cruz em vão para cada um de nós?

Muitos fazem assim enquanto vivem o tempo da igreja, o tempo da graça. Como disse Jesus a Santa Maria Faustina, agora ele pacientemente sofre nossas ofensas porque depois terá a eternidade toda para nos punir. E esta resposta Jesus falou à Faustina que aos prantos, não entendia porque a humanidade era tão ingrata para com aquele que por amor, passou pelo que passou e nos espera para um encontro face a face no dia do juízo final.

Iremos olhar nos olhos de Jesus e agradecer? Ou nem teremos coragem de olha-lo porque escolhemos pagar o preço pelas mentiras que satanás nos vendeu como verdade? Já não é sem tempo nos arrependermos e parar de entristecer o seu Sagrado Coração? Antes isso porque senão a última tristeza que iremos conceder a Jesus é a pronúncia de sua sentença de condenação para nós.


fonte: Jefferson Roger

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