segunda-feira, 4 de julho de 2016

O mal da prostituição

No antigo testamento, no livro de Oséias Deus nos fala que o desconhece quem possui um espírito de prostituição. E no segundo livro dos Reis nos ensina que as coisas não irão bem enquanto durar a prostituição. Já no livro do Eclesiástico aprendemos que é preciso nos envergonharmos da fornicação e não lançarmos olhar para uma prostituta. Por fim, inicio o artigo colocando mais uma vez a importante passagem da primeira carta de São Paulo aos Coríntios 6,15-20:

Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gn 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.

E com essa breve introdução caros leitores, com esse pequeno e valiosíssimo material das sagradas escrituras, mais uma vez estamos a bater na mesma tecla. Infelizmente, é sempre preciso e sempre urgente, pois a humanidade sede muito facilmente as coisas que não passam, deixando de lado o que a fé nos garante que não passa. Apenas por não enxergar a eternidade já que insiste em manter sobre o mundo, um olhar que não é sobrenatural.

No centro da cidade de Curitiba, é comum encontrar espalhados pela cidade, o marketing da prostituição popular, que atinge todas as faixas etárias a preços também populares. São opções acessíveis em todos os prédios centrais. Os antigos telefones públicos, que por lei precisam ser mantidos pelas operadoras, atualmente estão mais para balcão de anúncios de prostituição. Um meio prático para o usuário, de forma “discreta”, combinar seu encontro pecaminoso que irá leva-lo ao fogo do inferno e ainda pagar por isso. É bem coisa de maluco mesmo porque para ir para o céu é de graça! Mas não é só isso. A tão espalhada prostituição é servida, além destes quartos alugados pela cidade, de pontos espalhados pelas esquinas que funcionam 24 horas por dia. É o pecado sendo comercializado graças a natureza animal do homem movida pelos seus sentidos. Com a mente e o coração embotados, já não conseguem elevar sua alma para a direção das felicidades celestes que o aguardam. Sempre tão impaciente e querendo o agora, contenta-se em se atirar na lama e de até repetir pois, afinal, é tão gostoso fingir que o mundo não existe para, entre quatro paredes, manchar o dom de Deus que é nosso corpo e que, um dia, irá ressuscitar para a glória ou a condenação eterna.
No entanto é mais grave ainda a situação. O diabo ataca em todas as frentes. Se o fervoroso pecador, tão insaciável na arte de prosperar no pecado tem problemas financeiros, não se preocupe. O príncipe do mundo, satanás, o qual Jesus não tem parte com ele te escuta atentamente e logo te providencia uma forma de prostituição mútua e consentida: uma amante. E assim você vai tendo um caso esporádico, casual, sem compromisso, eventual ou quem sabe, toma gosto e mantém uma vida paralela, nada disso importa. O que importa é que você de qualquer forma irá pecar. Cometerá suas faltas graves e vai acabar gostando.

Jesus nos alertou que depois que levantamos da primeira queda, as recaídas são muito mais difíceis de superar, são, segundo Jesus, sete vezes mais difíceis. Portanto, cuidemos para não convivermos com o perigo para não acabarmos saindo dele. Tentações precisam ser mortas no início, senão em trinta segundos, de recém-nascidas se tornarão gigantes de cinco metros, dificultando e muito nossa caminhada rumo aos céus. O mal está por toda a parte. Nas bancas, nos anúncios de jornais, nas esquinas das cidades, nas boates e casas noturnas e sobretudo na internet, que alimenta e integra todas essas opções. O que fazer? Simples! Não fazer. É isso mesmo, não fazer nada porque não se tenta dialogar com o diabo. Abrir espaço para um combate frontal é colocar em risco a possibilidade do inimigo enxergar uma brecha em nosso coração e isso é tudo o que ele precisa, pois se permitirmos esta brecha, o resto ele conquista.

E a conquista dele é a nossa derrota, nossa condenação eterna e privação da morada celeste junto a Santíssima Trindade, Nossa Senhora, o coro celeste dos anjos, os santos e santas de Deus e o convívio para sempre com nossos parentes. Será que vale o preço de se pagar pelo salário do pecado?


fonte: Jefferson Roger

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