quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Como ensinar os filhos sobre "ser católico"

Dentre as muitas tarefas e obrigações que os pais possuem na vida em família, sem dúvida, uma das mais importantes é a transmissão dos valores religiosos recebidos de geração em geração, pelo menos é assim que precisa ser, aos seus filhos. Digo que é assim que precisa ser porque para que nos salvemos precisamos fazer parte do corpo de Cristo que é a igreja, pela qual Jesus se entregou (Efésios 5,25).

A questão, no entanto, se não for encarada de frente, pode se constituir em assunto e situação bem delicada. O católico, que verdadeiramente o é, vive o lema que aprendeu na primeira carta de São Pedro 3,15: “Estais sempre prontos a responder para vossa defesa, a todo aquele que lhe pedir a razão da vossa esperança.” E o versículo termina dizendo: “mas com suavidade e respeito”. Vemos aqui alguns horizontes apontados pela palavra de Deus. Jesus Cristo, que não é adúltero, fundou apenas uma igreja (Mateus 16,18). Ele, que é manso e humilde de coração (Mateus 11,29) jamais destratou pessoa alguma, mas nem por isso deixou de defender a verdade, o caminho e a vida. A todos acolheu, pois, tinha a missão de anunciar a boa nova do reino.

Dentro deste anúncio, encontramos tudo aquilo que Jesus espera de cada um, para que possamos “estar com ele” (Mateus 12,30) e sermos como criancinhas, para alcançarmos a gloria dos céus (Mateus 18,3). Ser católico é necessário para ir ao céu. Pois católico significa “como um todo”, “universal”. Portanto a fé católica é a fé num todo, em tudo aquilo que prega Jesus. O católico é aquele que acolhe toda a palavra de Deus e não somente o que lhe interessa.

No entanto, a diversidade religiosa que existe no mundo não é fruto da vontade de Jesus. Lembremos: Jesus fundou apenas uma igreja (Mateus 16,18). Todas as outras religiões e suas igrejas tiveram uma origem humana. E o argumento é muito simples, para se fundar uma religião e consequentemente sua igreja é preciso três coisas:

Primeiro: Ser filho unigênito de Deus
Segundo: Ser crucificado
Terceiro: Ressuscitar ao terceiro dia

E como bem sabemos, ninguém nos céus e na terra se enquadra nesta vontade do Pai (João 4,34) (João 5,30) (João 6,38) a não ser a segunda pessoa da Santíssima Trindade, Jesus Cristo. Portanto, ensinar aos filhos sobre “ser católico” é, primeiramente mergulhar nas verdades de mais de dois mil anos ensinadas pela igreja de Cristo através de seu evangelho e, transmitir a fé imutável de forma católica, em todas as palavras daquele que é verdade, caminho e vida, pois já bem nos disse que ninguém vai ao pai senão por ele (Jõao 14,6).

Devemos ser imitadores de Cristo (Efésios 5,1) (1ª Coríntios 11,1) (1ª Tessalonicenses 1,6) e nisto resume o nosso “como”. Devemos fazer “como” Jesus, devemos ser “como” Jesus. Devemos dar exemplo “como” Jesus. Devemos enfim deixar que nossa vida se conforme a sua vontade e assim, seremos um outro Cristo no mundo (Gálatas 2,20), dando testemunho e sendo exemplo para nossos filhos e para o próximo.


fonte: Jefferson Roger

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