A guerra civil na Síria, que já dura cerca de 4 anos, tem mostrado ao mundo que esta invenção humana, utilizada sob várias justificativas ao longo da história da humanidade, não é capaz de produzir bons frutos sem deixar sequelas, rastros e cicatrizes na vida de todos os envolvidos. Se bem, que já diz o dito popular que o “fim não justifica os meios”. Muitos autointitulados especialistas apontam como último recurso a força militar. Atualmente com capacidade para destruir o planeta várias vezes, muitas nações mantém a tensão no ar ao proclamarem o famoso “não mecham comigo”. Porém o decurso histórico comprova que cada vez que por força se tentou impor alguma vontade o resultado passou longe do propósito esperado, o que comprova que, como dizia um grande pensador “numa guerra não existem vencedores, todos saem perdendo”. Nos evangelhos Jesus nos pede para não termos medo, pois ele venceu o mundo. E se ele foi perseguido, também nós o seríamos pois afinal, o mestre nos recorda que o servo não é maior que seu senhor. Colocados os fatos, ao cristão cabe agir com sua única arma, segundo Santo Antão, o monge eremita do deserto: “A oração”. E Nossa Senhora nos confirma este ensino ao dizer em suas aparições que a oração pode tudo. E mais, nas sagradas escrituras o ensino sobre a eficácia da oração não deixa sombra de dúvidas sobre esta poderosa prática e atitude que podemos e devemos ter. Tanto é verdade e tanto se comprovou na vida da igreja católica, sobretudo através do testemunho dos santos, que nada pode ficar de fora do alcance da oração feita com fé. Como exemplo podemos mencionar a mensageira da divina misericórdia Santa Maria Faustina Kowalska. Em sua mais famosa publicação, seu diário, aprendemos dela o fantástico exemplo de vida contemplativa, de oração, de assiduidade nas práticas religiosas e de um notável comprometimento com a salvação de todos os pecadores. Agraciada por Deus com as aparições de Jesus e seus ensinos diretos, ela pôde ouvir do próprio Cristo que “muito lhe agrada acolher a oração do fiel pedindo a misericórdia para os pecadores do mundo inteiro”. Nem poderia Jesus agir diferente, pois do contrário canonizaria o egoísmo e isso não coaduna e se alinha com os evangelhos. Em Fátima, Portugal, no ano de 1917, durante as seis aparições na Cova da Iria, Nossa Senhora pediu a oração cotidiana do Santo Rosário para os três pastorinhos. E ao longo das aparições foi elencando as intenções e pedidos para se incluírem na oração do Rosário. Dentre eles, estava a intenção pela conversão dos pecadores. E para quê? Simples, para que se arrependam, encontrem o caminho de Jesus e cheguem um dia a felicidade e glória eterna preparadas por seu filho Jesus. Também pediu a Virgem Maria aos pastorinhos que aceitassem e oferecessem orações e sacrifícios pelos pecadores, pois “muitos não se salvam por não haver quem reze e faça sacrifícios por eles”, concluiu Maria Santíssima. Ora, se crianças de 7, 8 e 10 aceitaram o pedido celeste, assim como Maria disse o seu sim ao convite de Deus feito pelo Anjo Gabriel, quem somos nós para fazermos menos? De nós, Deus no mínimo, espera o máximo de esforço e neste esforço está o comprometimento de Jesus que quer ver todos no paraíso. Não podemos desejar que alguém não chegue lá, pois esse egoísmo nos retém o perdão de Deus e nos fecha a porta do céu. Como diz Madre Tereza de Calcutá “tudo no final das contas é entre você e Deus, nunca foi entre você e o outro”. Não somos nós quem escolhemos quem vai ao céu, o que temos a escolher é se aderimos ao projeto de Deus, em toda a sua catolicidade, ou se escolhemos passar a eternidade no fogo inextinguível preparado para o diabo e seus anjos. fonte: Jefferson Roger
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