Um dos constantes desafios que permanecem na vida dos pais é o de levar aos corações e mentes de seus filhos a capacidade de compreenderem com perfeita clareza a distinção entre o bem e o mal, entre aquilo que é bom e aquilo que é mau. Para isso, porém, não estamos sozinhos porque Jesus nos disse em Mateus 18,19-20 que “se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” E já começamos bem não é mesmo caros leitores. Somos nós contra o mundo. O mundo cujo príncipe satanás (João 14,6) tem permissão para agir incansavelmente fazendo suas manobras, tornou-se rebelde e quer que todos os filhos de Deus também o sejam. Nunca podemos esquecer, ou “somos amigos de Deus ou inimigos do mundo” (Tiago 4,4). Infelizmente muitas pessoas caem nas seduções do inimigo. Tentam fazer como uma pessoa viciada que diz a todos que quando quiser ela para com seu vício. O que ela está dizendo? Que ela não irá parar nunca. Todos sabemos e estudos comprovam que essa libertação dos vícios precisa ter o “sim” da pessoa, mas isso é apenas um passo. O reconhecimento de que é dependente. Porém o passo mais importante e não se pode negar isso, o passo mais importante e primeiro foi a decisão de olhar para Jesus, estender a mão para ele e reconhecer o seu nada, a sua miséria e assim, pedir ajudar pois sem ele nada podemos fazer (João 15,5). E não se trata de um Deus castigador e sim de um Deus que corrige aqueles que ama (Hebreus 12,6). Afinal ele não quer filhos inúteis (Eclesiástico 15,21-22) mas quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade (1ª Timóteo 2,4). Muitas vezes como pais nos deparamos no “como” fazer as coisas, “como” procedermos “assim ou assado” no que diz respeito a alguma coisa e tantas vezes esquecemos de pedir uma simples ajuda aos céus, julgando que podemos dar conta desta ou daquela empreitada. É engano nosso. Sozinhos ao vento corremos um risco muito grande de sermos pegos nas ciladas do mundo. Sabemos que nossa batalha é espiritual e é contra os espíritos malignos dispersos pelos ares (Efésio 6,12). Por isso, contamos com toda a ajuda celeste querida e enviada por Deus. Por que tentar lutar com os próprios punhos numa batalha onde é preciso usarmos uma armadura (Efésios 6,13)? Por fim, é preciso compreendermos vez por outra e definitivamente que estamos no mundo mas não somos do mundo. João 15,18-20 – “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir.” E a perseguição sempre acontecerá, porque a horda do inimigo quer nos arrastar para o inferno. Seja disfarçando a nossa derrota com seus prazeres, seja nos atacando abertamente uma vez que escolhemos não renunciar a Jesus Cristo e seu evangelho. Fiquemos atentos e sejamos imitadores do Cristo pois ele venceu o mundo. fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário