terça-feira, 30 de agosto de 2016

Terremoto na Itália

Mais um acontecimento de grande proporção assolou nosso planeta, e falo aqui de acontecimentos de ordem natural. Desta vez, foi na Itália e mais uma vez, como sempre tem acontecido pelos continentes afora, Deus em meio a um mau sempre pode colher algo de bom. E aqui, qual é a mensagem?

Os relatos estão espalhados pelos noticiários. Quando acontece alguma tragédia sempre é possível encontrar alguma expressão da vontade divina representada como testemunho daquilo que a fé, dom de Deus, procura manter acesa no coração dos fiéis. Para o fiel católico não existe coincidência, porque essa tal coincidência é uma expressão utilizada para tentar afastar a verdade demonstrada aos olhos de todos.

Neste mês, o forte terremoto na Itália, que deixou mortos, feridos e prejuízos naquele país, sobressaiu nas manchetes dos noticiários não laicos, com a notícia de que foi encontrada em meio a escombros, uma imagem intacta da Virgem Maria. O local era uma capela situada na cidade de Pescara del Tronto, uma região próxima ao centro do abalo.

Segundo a imprensa italiana a imagem de Nossa Senhora estava dentro de um nicho de cristal situado a dois metros do chão. Como se pode ver na foto, apesar da violência do tremor que pôs abaixo a pequena igreja, nada aconteceu com a imagem da Virgem Santíssima. Tudo veio abaixo, mas a representação de Maria Santíssima não sofreu dano algum.

Aos italianos ficou a mensagem do cuidado que Deus tem do seu povo através da intercessão maternal de Maria. E a todos nós católicos fica mais uma vez o lembrete de que “de Deus não se zomba” (Gálatas 6,7). Se o Criador quis servir-se de Maria na encarnação do Verbo (Lucas 1,28-38) para a salvação da humanidade, e quis servir-se de Maria na redenção e salvação da humanidade (João 19,25-27), cabe aos seus filhos adotivos compreender e aprender da palavra de Deus, qual é o seu anseio e desejo para conosco.

Quem conhece melhor o seu filho se não a sua mãe? Podemos ir diretamente a Jesus? Podemos sim! Mas é uma caminhada difícil. Por que não nos aproximarmos de Jesus através de sua mãe? Pois ela, que o conhece melhor que ninguém, nos foi confiada pelo Pai. Deus quis que seu filho unigênito viesse até nós pelo caminho que é Maria e este caminho quis que ficasse aberto para que nós sigamos até Jesus.

Quem acolhe a mãe recebe o filho. Pois Maria é a doçura de Deus, que nos recorda como Jesus quer que vivamos. Ela que viveu ao seu lado, carregou no ventre, criou, educou, alimentou e foi sua discípula, é a primeira catequista. Aquela que sabe como ninguém ensinar como andar pelo caminho que nos leva ao seu filho Jesus. Ele, que é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém vai ao Pai senão por Ele (João 14,6), se alegra imensamente quando amorosamente buscamos o auxílio de Maria. Amar Maria Santíssima significa entregar-se plenamente a vontade de Deus de nos configurarmos a Jesus na vivência de seu evangelho.

Que este trágico, mas profético episódio, que mais uma vez nos recorda qual é o desejo dos céus, para aqueles que tem olhos e ouvidos (Mateus 13,16-17), possa manter dentro de nós a certeza de que o auxílio maternal da Mãe de Deus jamais nos afastará de Jesus Cristo. Não existe outro desejo da toda configurada Maria senão de que todos os que foram confiados a ela encontrem seu amado Jesus.


fonte: Jefferson Roger

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