Um dos ensinamentos que esta Santa Italiana nos deixou, em sua passagem aqui pela terra, em completo testemunho de vida (Ela foi submetida a torturas com ferro e fogo. Foi esticada na roda, açoitada, marcada com ferros em brasa. Arrancaram seus seios. Depois, jogaram-na no calabouço sem curativos. Lá, porém, ela teve uma visão de São Pedro com um Anjo que a curou com óleos. Mais tarde ela foi amarrada e arrastada sobre carvão em brasa e vidros) tudo por amor a Jesus até o martírio; foi entre os tantos um que pouco se fala, mas que é de profunda importância pois trata da questão do comportamento cristão no campo dos detalhes. Dizia assim a Santa em sua catequese: um passarinho ao raiar da primavera, o mesmo com sede de despontar pelos céus em seus voos tão magnificamente projetados pela mão de Deus, assim o pode fazer por conta da sua liberdade que o permite alcançar as alturas das árvores e do céu num belíssimo passeio pelos caminhos invisíveis que a mão de Deus colocou ao seu dispor. Livremente, ele pode sair de seu ninho e ganhar as alturas. No entanto, se em uma de suas pernas se amarrar uma forte corrente o mesmo não poderá mais voar. Se amarrarmos uma corda trançada ele não poderá mais voar. Se amarrarmos um cabo de aço ele não poderá mais voar. Se amarrarmos um cordão ele não poderá mais voar. Ainda assim, se amarrarmos um fino barbante, muito leve, ainda assim ele não poderá mais voar. Não importa o que está amarrado na perna do passarinho. Da forte e pesada corrente até o fino e leve barbante, tudo que se amarrar a ele não o deixará partir de encontro ao céu. Assim é o pecado na vida do homem. Não importa qual é o tamanho do pecado. Nem o seu tipo. Se é mortal ou não. Todo e qualquer pecado impede nossa alma de caminhar ao encontro de Deus. É preciso então como nos ensina o apóstolo São Paulo na carta aos Hebreus resistirmos bravamente contra todo e qualquer pecado, pois se devemos e queremos para alcançar o céu, sermos imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1), então devemos resistir até o sangue, até o fim. Hebreus 12,3-4 – “Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo. Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado”. Portanto é muito importante não dar ouvidos ao pecado, não dialogar com o pecado e não cultivar pecadinhos. Acostumar-se a viver com pecadinhos que são, apenas aos nossos olhos, inofensivos, é aceitar a condição do passarinho que não é capaz de um simples voo ao céu porque um fino barbante o prende ao chão, o prende ao mundo. Assim seremos nós se não nos desvencilharmos dos barbantes do pecado, que nos impedem de ir ao céu, nos prendendo no mundo, na lama dos prazeres terrenos e dos comportamentos contrários aos de Jesus. Os santos nos ensinam: “se não treme ao cometer seu pecado venial, teme ao conta-los”. Pecadinhos de estimação nos mantém escravos e nos impedem de renunciar a tantas coisas que irão depor contra nós no dia do juízo. Os católicos estão sempre a pedir a intercessão dos santos e sempre se dizem devotos deste ou daquele santo. Muitos, porém, entristecem a milícia celeste porque ao invés de se emendarem e fazerem violência contra si, para vencer as tentações e se manterem afastados de pecar, querem apenas “favores” celestes sem ao menos procurar imita-los. Não querem seguir a passagem que se ensina em Hebreus 6,12 e que inclusive foi relembrada por Nossa Senhora em suas aparições: “sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam herdeiros das promessas”! Qual promessa? A promessa de Jesus: Mateus 10,22 – “aquele que perseverar até o fim será salvo”. fonte: Jefferson Roger
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