Todos nós um dia já fomos jovens. Alguns ainda irão ser. Outros são. Alguns não querem deixar de ser. Outros não sabem que são. Tantos não sabem o que é ser. Estas são verdades que acompanham as pessoas no decorrer de suas vidas. A juventude é um período que em alguns casos trazem um pouco de confusão nas mentes em desenvolvimento em suas constantes e diárias descobertas de si e do mundo afora. Não existe ainda no jovem alguns conceitos plenamente formados e definidos porque ele está justamente a passar por um período de crescimento e aprendizado. Porém, independente do aprendizado que estão a passar, no fundo todas as etapas da vida acabam por viverem esta mesma condição. E isto vale para todos nós, jovens ou não. Estamos sempre aprendendo algo pois do contrário para que viver? Para se isolar num mundinho egoísta e não ser humilde para aceitar tudo que Deus tem a nos ensinar por meio da nossa vida? Parece que isso não soa bem não é mesmo! Pois bem, dentro desse aprendizado que sempre estamos a viver, um deles esbarra na questão da felicidade. Todo mundo quer ser feliz. Ninguém quer ser feliz só 50%, 70% ou 95%. Ninguém quer ser feliz 99,99%. Todo mundo quer ser feliz 100%! Como fazer? A questão em verdade reside no que não fazer! Sim, é exatamente isso. Para sermos felizes é importante duas coisas. Primeiro: entendemos o que é felicidade? Segundo: fazemos o que devemos fazer ou deixara de fazer para sermos felizes? Já de antemão é preciso sabermos que felicidade é uma realidade do espírito. Prazer é uma realidade do corpo. Sendo assim a felicidade não pode ser comprada. Ela é uma sensação que se sente na alma e reflete no coração, na mente e só por último no corpo. Já o prazer é uma sensação que se sente no corpo e na mente, ficando a alma e o coração com um sentimento de vazio. E isto, qualquer pessoa pode comprovar. Basta fazer um test-drive. O amor que é a expressão máxima da felicidade de uma pessoa, pois como Deus é amor e nos criou por amor, colocou em nosso íntimo sua centelha de vida e uma vontade incontrolável de fazermos parte deste todo que é felicidade eterna em comunhão com Deus. Desta forma, todas as pessoas sentem dentro de si, um anseio insaciável pela busca dessa felicidade que reside nos céus. Não se dão conta disso e acabam por procura-la nas pessoas e nas coisas e, errando o alvo, sofrem, se desiludem, se entristecem, se deprimem e pecam. Um anúncio amarrado num poste que promete prosperidade, trabalho, uma pessoa amada, dinheiro e tantos outros sucessos, garantindo que só se paga depois do resultado, encontramos aos montes pelas cidades. O impulso consumista dos shoppings onde o mundo ensina que se você quer ser feliz você precisa daquele produto que é novidade e melhor do que o que você tem, porque agora você precisa ser assim e estar na crista da onda. É a cultura do descartável. Tudo é descartável. Até as pessoas. O mundo disfarça a alegria dos prazeres como se fossem felicidades. E muitos não enxergam esse disfarce, caem nas armadilhas e não conseguem entender porque não são felizes. Não são felizes porque para serem precisam deixar de fazer coisas que não os levam para esse lado. Não se trata de cultivar a tristeza. Nem devemos porque ela vez por outra invade nossas vidas e já é bastante árduo passar por períodos assim. E mais, vale também lembrarmos que sofrimentos nem sempre estão associados com tristeza. Basta recordarmos o exemplo de tantos santos que por amor a Deus, sofreram por tantos pecadores. E Jesus nos ensina na cruz que a dor é filha do amor. Nossa Senhora quando apareceu para Santa Catarina Labouré por três vezes, em uma delas disse a pequena menina: “Não te prometo felicidade neste mundo, mas no outro”. As alegrias da vida existem e é bom vive-las, mas é preciso estarmos cientes de que são passageiras. Ao contrário da felicidade eterna. São realidades bem diferentes. Sabendo como as coisas são devemos buscar uma vida sadia, gozarmos das alegrias presentes da vida sem deixar de fixar os olhos na eternidade, onde se encontra a verdadeira felicidade. Fiquemos com as palavras do apóstolo São Paulo em sua carta aos Romanos 12,12 – “Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração”. fonte: Jefferson Roger
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