Eis aí um sentimento que está, esteve ou estará presente na vida de tantas pessoas. Em tantas áreas de nossa vida o inesperado, o desconhecido e o perigoso podem nos presentear com a sensação do medo. O inesperado nos pega de surpresa, e o susto do repentino nos desarma e a impotência nos encobre com o medo. O desconhecido que enfrentamos não nos permite lutar com armas adequadas pois não reconhecemos e identificamos contra o que batalhamos. O perigoso nos revela algo não saudável a nós ou aparenta esconder resultados que não sabemos se podemos conter e assim o perigo nos infunde um medo que neste caso pode trabalhar contra ou a nosso favor. Seja como for, o medo existe. Mas como podemos ver nas três formas que exemplificamos sobre como o medo nos aborta, parece que existe em comum a questão do “não dar conta”. De alguma forma temos medo porque não damos conta daquilo que se apresenta diante de nós. Já ouvi pessoas dizendo que não queriam ter filhos porque tinham medo de ficarem desempregadas e não conseguir sustenta-los. Já ouvi pessoas dizendo que tinham medo de viajar de avião porque temiam uma possível queda. São todos medos “aceitáveis” digamos assim, entre tantas outras expressões que com certeza eu e você, caro leitor já ouvimos. Assim como também, o medo de cobra venenosa e o medo de se cair num poço fundo, o medo de ser assaltado, o medo de morrer no caminho para casa e assim por diante. Eita, esse medo é danado não é pessoal! Por outro lado, existe vamos dizer assim, o medo dos medos. O medo de não ser salvo por Jesus e terminar no inferno. Sem dúvida todos os medos terrestres juntos não superam os medos que tem raízes espirituais. Medos que nos alertam e nos recordam que é possível sim, perdermos o céu. Esse medo de “não dar conta” de fazermos o que precisamos para sermos salvos é presente na vida de tantas pessoas e está atestado nos evangelhos: “Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos” – Mateus 20,16. Mas então? Como fica? Jesus claramente trata a esse respeito. Ele diz:
Lucas 12,4-5 – “Digo-vos a vós, meus amigos: não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois disto nada mais podem fazer. Mostrar-vos-ei a quem deveis temer: temei àquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, eu vo-lo digo: temei a este”. Mateus 8,26 – “E Jesus perguntou: Por que este medo, gente de pouca fé? Então, levantando-se, deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande calmaria”. João 16, 31-33 – “Jesus replicou-lhes: Credes agora!... Eis que vem a hora, e ela já veio, em que sereis espalhados, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinho. Mas não estou só, porque o Pai está comigo. Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo”. E concluímos com este belíssimo trecho do Livro do Eclesiástico 34, 16-20 – “Aquele que teme ao Senhor não tremerá; de nada terá medo, pois o próprio Senhor é sua esperança. Feliz a alma do que teme ao Senhor. Para quem olha ela, e quem é a sua força? Os olhos do Senhor estão voltados para aqueles que o temem; ele é um poderoso protetor, um sólido apoio, um abrigo contra o calor, uma tela contra o ardor do meio-dia, um sustentáculo contra os choques, um amparo contra a queda. Ele eleva a alma, ilumina os olhos; dá saúde, vida e bênção”. Amém. fonte: Jefferson Roger
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