Andando pelos céus, Deus se dirige a Jesus e diz: “Como é possível estamos nessa existência apenas nós e não termos com quem compartilhar toda essa vida e todo esse amor? Assim não pode ser, penso em criar “alguém” para partilhar tudo isso”. E Jesus então disse: “Para mim parece perfeito”. E o Espírito Santo disse: “Estou de pleno acordo”. E assim, Deus pôs-se a iniciar a criação de tudo que conhecemos em vista de “alguém” que ele iria criar para partilhar o seu amor. Não alguma coisa, não algo, mais “alguém”. Esse “alguém” somos nós, que por ouvirmos a serpente nos colocamos meio que como inimigos de Deus, ferindo esse amor que não espera nada em troca, apenas ama. Por isso, é sempre fiel, porque o amor, mesmo exigente dá em primeiro lugar sem ressalvas e mesmo entristecido por não ser correspondido, quando esse alguém por vontade própria se condena deixando de viver o que pede este amor de Deus. A introdução deste artigo é uma forma carinhosa de refletir sobre o início da criação. De lá para cá, muitas etapas na história da humanidade têm marcado diversas fases, diversos estágios pelos quais a mão cuidadosa do criador tem manipulado tudo “a sua vontade, assim na terra como nos céus”. Deus recebeu muitos rótulos da boca dos estudiosos. Tudo em vão pois está na carta de São João que Deus é amor. Pronto e fim de conversa. Agora, porque o Pai Eterno age desse ou daquele modo, não adianta ficar especulando já nos alerta Deuteronômio 29,29. Porém, o que é mais fabuloso ainda, é que esse cuidado macro que existe para com a humanidade, existe de modo micro na vida de cada um. Como é bom sentir Ele próximo nas orações, através da sua igreja, de seus santos e santas, da sua santa palavra e de toda a criação que 100% do tempo dá testemunho da importância que esse “alguém” tem para Ele. Neste cuidado micro que Deus tem por cada um, também acontecem os estágios. Em nossas vidas, facilmente podemos perceber, se pararmos um pouco e deixarmos o barulho do mundo longe e fora de nossos corações, as diversas etapas, os diversos estágios pelos quais passamos, ou estamos a passar. E lembremos, o estágio também tem caráter de aprendizado. Assim como um adolescente começa numa empresa a trabalhar sendo contratado como um estagiário, para poder aprender o ofício, ser corrigido, ganhar experiência e habilidade para alçar um melhor voo profissional, assim também acontece em nossas vidas e voo que procuramos alçar é em direção aos céus. Por isso, não importa o quanto caímos nessa vida, importa que mesmo quando caímos, sabemos porque temos que levantar e seguir adiante. Se não sabemos, voltemos o olhar para nossas vidas para descobrir, através de muita oração também, qual estágio dela eu deixei de aproveitar, bem viver e com isso não aproveitei de modo a poder crescer e continuar caminhando pelo vale de lágrimas. Se for preciso, que façamos de novo a experiência que erramos, isso no mundo acadêmico equivale ao aluno que reprova e precisa fazer de novo o ano letivo, ou ainda aquele aluno que precisa fazer recuperação para poder completar a nota e ser aprovado. Em nossa vida, sobretudo espiritual, isso se chama conversão. Não importa se no dia do juízo chegaremos pecadores na frente do justo juiz, com certeza ele vai olhar nossos cotovelos, mãos e joelhos e vai perceber que caímos muitas vezes, mas que levantamos todas elas e mesmo que em prantos iremos nos apresentar em sua frente com tudo que tivermos feito e deixado de fazer. Agora no estágio da vida, nessa etapa que antecede a vida eterna é hora de trabalharmos pela nossa salvação e de nossos irmãos. Não fiquemos sentados como aqueles estagiários preguiçosos que não largam o celular, não saem da internet, não gostam de atender o telefone e só querem a “recompensa imerecida” do salário que não fizeram jus. fonte: Jefferson Roger
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