segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Quem erra cumprindo a lei, não tem culpa

Lucas 10,16 – “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.” Caros leitores, neste artigo vamos refletir sobre a paz no coração que brota nos fieis, membros do corpo de Cristo, que é a sua igreja, ao viverem suas vidas pautadas nos ensinamentos celestes e sob a gerência do magistério e toda a tradição apostólica. Já dizia, mui acertadamente, Santo Agostinho, que fora da igreja católica não existe salvação. Para aqueles que duvidam desta verdade basta uma simples leitura bíblica de alguns livros canônicos que comprovam a questão. Nem poderia ser diferente porque, como a igreja é de Jesus, fundada por ele sobre a profissão de fé de São Pedro, é muito fácil de se aceitar que dentro dela existe o que há de melhor para a salvação do povo de Deus. É possível conferir de modo objetivo essa afirmação acessando (como sugestão) no meu site a aba “a bíblia e a igreja” e rolando a página até encontrar o tópico “A salvação está dentro da igreja”, onde se é possível ler as 15 afirmações que Santo Agostinho e tantos outros santos e santas, além de grandes papas e teólogos ao longo dos tempos, são unânimes em apontar para esta realidade.

Pois bem, a igreja, casa do Deus vivo, que é a coluna e sustentáculo da verdade (1ª Timóteo 3,15), o é porque o próprio Cristo garantiu a sua vitória perante o mundo. Ela que é sustentada pelo Espírito Santo, que veio para nos recordar os ensinamentos de Jesus e nos ensinar todo o resto (João 14,26), através da condução da igreja una, santa, católica e apostólica não tem outro fim, senão aquele predito nas sagradas escrituras (Mateus 16,18). A menos que alguém tenha coragem de chamar Jesus, o verbo encarnado, de mentiroso. Ele e toda a sagrada escritura. Não é possível estar dentro da igreja, repito, que é santa, seguir os seus caminhos, que levam ao caminho da porta estreita e ainda assim cometer algum erro. A igreja é santa, mas formada por membros pecadores. Eis a questão.

Sendo assim, também é bom recordar que Santo Afonso entre tantos, nos disse que a doutrina da igreja católica é imutável. Perceberam? Nós somos pecadores, a igreja é santa. Se não compreendermos isso vamos ficar atirando pedras no telhado da igreja por conta de nossos pecados, querendo colocar nossas culpas na igreja. Aí é preciso deixar a sem-vergonhice de lado e tomar vergonha na cara. Se a igreja errar, em alguma matéria disciplinar, facilmente se verá o escândalo porque é preciso romper com a tradição bimilenar e com o próprio Jesus. Mesmo assim, se algum abuso, ingerência, má administração, condutas desaprovadas e outras atitudes que convergem para o lado oposto aos céus, acontecerem (em seus membros pecadores, atenção para este detalhe, são os membros pecadores), e nela formos inseridos, se não houver intenção ilícita, nos tranquilizemos porque os responsáveis serão cobrados: Ezequiel 22,26 = “Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro.”

Agora, se em nosso coração, sentimos que algo está errado, algo nos perturba, busquemos na oração a certeza para nossa inquietude, não sejamos apenas intelectuais. Deus revela aos pequeninos e confunde os soberbos. Devemos agir como em Ezequiel 3,20-21 que nos ensina a não cruzarmos os braços se algo está errado, porque esta omissão nos será pedida em conta. Mas também devemos ser imitadores de Cristo (1 Coríntios 11,1) para podermos aprender dele que é manso e humilde de coração. Já dizia Nossa Senhora em suas aparições que quanto mais rezarmos mais teremos consciência de nossos pecados. Se não o temos é porque não estamos rezando aos céus o suficiente. Sejamos vigilantes e fieis membros da igreja e não frutas podres que contaminam aqueles que querem se entregar a Deus. Assim fazem os hereges e os hipócritas.


fonte: Jefferson Roger

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