Para toda pessoa que se esforça para viver os ensinamentos dos evangelhos o título deste artigo é bem lembrado por todos os católicos praticantes. Está no sermão da montanha (Mateus 5). Por duas vezes o Cristo diz que devemos nos alegrar por causa das perseguições que iríamos sofrer. Nos disse também que o servo não é maior que o seu mestre e que se o perseguiram, perseguirão também a nós (João 15,20). Pois bem, com uma busca atenta por toda a história da cristandade encontra-se até com certa facilidade, relatos sobre o martírio que muitas pessoas sofrem por amor a Deus, a Jesus e seu evangelho e a religião católica. Vale lembrar que a palavra “martírio” quer dizer “testemunho”. Morre-se dando sua vida por amor a Cristo pois “quem perder a sua vida por causa dele (de mim – diz no evangelho) irá salvá-la.” O mal que se infiltrou no paganismo alastra a sua perseguição utilizando-se, além do fator “medo da morte física”, sua ou de alguém que você gosta, o fator “surpresa”. Eis aí em nossa atual época o estado islâmico em sua arrojada perseguição frente aos cristãos intitulados por eles como apóstatas. Recentemente mais um atentado de autoria deste grupo foi assumido por eles neste mês: A morte de 25 cristãos em um tempo copta do Cairo, capital do Egito. Numa capela próxima a catedral de São Marcos, quase ao final da missa dominical eis que uma forte explosão, que atravessou toda a capela, levou a vida de 25 pessoas deixando outras 49 feridas. Em sua maioria mulheres e crianças. Entrevistados os sobreviventes comentaram que tinham vivido um atentado como aqueles que apenas se assistia pela televisão e nos filmes. Agora é uma realidade, afirmava um sobrevivente de 59 anos, Magdy Ramzy, que após o incidente saiu a procura de sua esposa, tendo a infelicidade de encontrá-la morta. O grupo que assumiu o atentado declarou que irá continuar com o que eles chamam de “sua guerra contra os apóstatas”. São os últimos tempos? Nossa Senhora revelou ao Padre Stefano Gobi, fundador do movimento sacerdotal mariano que o tempo da grande tribulação, da abertura dos selos e das taças já está acontecendo. Ele começou, a abertura do primeiro selo, com a chegada do vírus HIV. Portanto, não são tempos de desespero e sim de oração, como sempre precisou ser. Foi Jesus quem nos avisou para sermos vigilantes e constantes na oração. O católico deve sempre estar com “sua mala” pronta para fazer a passagem, a vida irá seguir na eternidade e o medo é algo que não devemos cultivar, pois dentro dele existe a falta de fé. É claro que aqui não podemos ser hipócritas ao ponto de falarmos da isenção do medo. Ela é possível, é alcançável. Haja vista tantos exemplos de santos e santas, nossos heróis da fé, que viveram suas vidas até o martírio. Eis aí a estatura de Cristo exigida de todos nós (Efésios 4,13). É preciso pedirmos a graça de não termos medo. Por fim é preciso também e não de forma secundária, rezarmos uns pelos outros, rezarmos por aqueles que nem conhecemos pessoalmente e que passam por tribulações diárias ou não, muito maiores que as nossas. Cada um possui sua cruz, feita sob medida e recebe de Deus força suficiente para carrega-la. A aparente impossibilidade em leva-la rumo ao calvário, para coloca-la do lado da cruz de Jesus não passa disso, de aparência, embora denote que estamos deixando de fazer a nossa parte, que é sermos dependentes de Deus para tudo e 100% crentes em sua palavra. Que possamos sempre nos comportarmos como nos recorda o apóstolo São Paulo (Romanos 12,12): “Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração.” fonte: Jefferson Roger e agências internacionais de notícias
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