E disse Jesus: João 14,10-12 – “Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras. Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras. Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas.” E ainda disse: Mateus 5,16 – “brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” Tudo isso porque Jesus disse que: “o Filho do Homem [Jesus] há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras.” E o próprio Cristo nos confirma no livro do Apocalipse 22,12 – “Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras.” Pois bem caros leitores, o “recado” dado por Jesus não acontece com meias palavras. Ele que além de ensinar, como vimos no trecho do evangelho de João, pratica as boas obras para nos servir de exemplo, deixa bem claro que obras e sobreduto boas obras são o que de indispensável precisamos apresentar no dia de nosso juízo. Esse negócio de que basta a fé para sermos salvos, quesito muito defendido pelas religiões da reforma é claramente derrubado pelo nosso salvador em tantas partes bíblicas, como por exemplo, no trecho destacado em Apocalipse 22,12. Seguindo ainda pela questão dualista e embatente entre obras e fé, onde se gasta tempo defendo obras para se salvar ou fé apenas para se salvar, um erro aqui, cometido pelos reformadores religiosos é muito comum, e podemos até dizer meio infantil. O dom da fé, que nos foi concedido por Deus, para termos a certeza a respeito daquilo que não se vê, serve para agirmos porque acreditamos (obras). É preciso acreditar sem ver. Foi o próprio Jesus que nos disse que não será dado outro sinal, haja vista que nos foi dado em seu lugar a fé. No entanto, somente acreditar, de nada adianta, como nos recorda São Paulo. Ora, que Deus existe e Jesus fez tudo que fez até o diabo acredita e como sabemos por seus exemplos e atitudes, em sua existência a fé não serviu para nada. Esse é um dos grandes ensinamentos bíblicos que nos mostram que apenas a fé não consegue, se não for nutrida pelo amor que Jesus espera de nós (João 13,34), e como já vimos linhas acima, pelas boas obras, que não são obras egoístas, nos colocar no paraíso. A fé em tudo que aconteceu biblicamente relatado, se não nos levar a agir em conformidade com a cruz que recebemos do ressuscitado será como nos ensina São Tiago, uma fé morta (Tiago 2,17 e 26). Como vimos caros leitores aquilo que fazemos (obras), se más, boas ou ainda se não as fazemos podendo terem sido feitas (boas obras) ou deixado de fazê-las, isto é o que irá ser prestado contas. E Jesus esclarece mais ainda quando diz que nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus (Mateus 7,21), explicando como acontecerá a sentença dos que acham que as coisas não acontecerão como Jesus nos ensina (Mateus 25,31-46). Dada a importância do que fazemos, tão alertada por aquele que morreu na cruz pelos nossos pecados, para nos remir da dívida e nos conceder a salvação para os que acolherem o seu evangelho e a sua cruz de cada dia (Lucas 9,23), porque cada um não leva a sério o que se está a fazer hoje, o que deveria estar fazendo desde ontem e que não devia ter deixado para amanhã? Reflitamos o quanto antes porque quando acabar nosso prazo começa a nossa eternidade. E como diz Jesus: “a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras (Apocalipse 22,12)”. Artigo relacionado: Uma fé morta fonte: Jefferson Roger
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