Mateus 24,4-13 – “Respondeu-lhes Jesus: Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. TUDO ISTO SERÁ APENAS O INÍCIO DAS DORES. Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações. Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo.” Caros leitores, em suas aparições e sobre tudo na conhecida aparição de Nossa Senhora à Santa Catarina Labouré, ela nos confirma este trecho do evangelho dizendo: “Não prometo felicidade neste mundo e sim no próximo”. Ou seja, esse negócio de querer construir um paraíso aqui na terra sem a necessidade de Deus é uma coisa impossível de se acontecer. A paz do mundo, uma igualdade social entre as pessoas, saúde, segurança, bem-estar, alimento e dignidade para com toda a humanidade é uma coisa que não irá acontecer por aqui. Isso que o mundo prega e se esforça de forma egoísta para alcançar não vai acontecer. Se acontecer então Jesus Cristo é um mentiroso e o trecho do evangelho onde ele explica a realidade deste mundo aos apóstolos não passa de conversa fiada para satisfazer a curiosidade deles. Agora, se a conversa é outra e Jesus, que é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém vai ao Pai senão por Ele, não está para tratar as coisas de forma displicente e sem a devida importância e seriedade, então é preciso, como bem se diz a respeito do católico, estarmos sempre com nossa mala preparada para a viagem. Como bem disse o messias, não somos desse mundo e não devemos tentar salvar nossas vidas, pois assim iremos perdê-la. O confronto que Jesus faz com nossos pensamentos exige de cada um, um desapego completo em relação as coisas que passam. Ficar tentando ser amigo do mundo, nos faz inimigos de Deus (Tiago 4,4). Não é unânime, graças a Deus porque muitos compreendem o que se deve desejar a alguém aqui nesta etapa de suas vidas. Como bem nos recorda Jesus, é preciso fazer isso sem deixar de fazer aquilo e também que é preciso em primeiro lugar buscar o Reino de Deus e a sua justiça e tudo mais nos será acrescentado. Dessa forma, bem conscientes da realidade que nos cerca e dos ensinamentos do evangelho, não iremos viver com medo do amanhã e sim confiantes na certeza da eternidade junto do Pai. Não é unânime, infelizmente volto a dizer, porque muitos desejam aos outros e a si mesmos, coisas que não podem coexistir com Deus. É preciso sim, um equilíbrio no modo de pensar e agir, agindo com a liberdade concedida para não nos escravizarmos sob o domínio do mundo e vivermos na esperança e na confiança das promessas (Hebreus 6,12). fonte: Jefferson Roger
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