Lucas 22,19 – “Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.” João 20,22-23 – “Depois dessas palavras, soprou [Jesus] sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.” Tiago 5,16 – “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.” Pois muito bem caros leitores. A fé da igreja católica, apostólica, romana de mais de dois mil anos professa que Jesus, na última ceia, como vimos no trecho do evangelho de São Lucas, através da transubstanciação, se faz o pão da vida e que dá a vida eterna, nos entregando o mandamento de o fazermos em sua memória, que consiste em o fazermos até a sua segunda vinda gloriosa. Também no mesmo ceio da igreja, administradora dos sacramentos deixados pelo mestre como sinais visíveis e eficazes da graça, aprendemos que, conforme lemos no evangelho de São João e no livro de Tiago, a confissão dos pecados é pedida por Jesus, que inclusive capacitou os apóstolos, primeiros sacerdotes, a agirem na pessoa de Cristo e também exortou a todos, assim nos confirma São Tiago, a realizarmos essa prática. Ou seja, ninguém foi dispensado de se confessar. A menos que não almeje o céu. E atenção, confessar-se direto com Deus é uma falta de humildade e uma forma de escapar da vergonhosa penitência que a confissão exige. É possível? Sim. Permitido? Claro que sim. Mas como sem a absolvição sacramental dada “in persona Christi” pelo sacerdote, que é apenas um meio, pois é Deus que perdoa, aquele que busca confessar-se direto com o criador pode ter a certeza de que teve uma contrição perfeita? Graça extraordinária, especialíssima e rara? Se existe o sacramento da reconciliação com Deus, deixado pelo Cristo Jesus, porque abrir mão? Na hora de pecar, não falta “coragem”, mas para confessar sobra “vergonha”? É preciso se colocar no real lugar que nossa condição de pecadores nos põe e parar de ficar tentando se “automedicar”. A graça concedida por Jesus aos apóstolos na santa ceia, a nós foi deixada de igual maneira. Seu corpo, sangue, alma e divindade nos é permitido receber pois como mesmo nos ensinou Jesus, precisamos da comunhão com ele se queremos a vida eterna. E porque não receber Jesus o máximo que podemos em nossas vidas? Mas, existe a outra faceta da história. Como nos alertam as sagradas escrituras, a comunhão com o Cristo precisa ser frutuosa e para isso precisamos da contrição dos pecados, propósito de emenda ao seguimento de Jesus, abandono do homem velho e num processo de conversão, que precisa ser contínuo, confessarmos de forma direta, simples, objetiva e em tom de acusação pessoal, nossos pecados graves, mortais e os pecados capitais que são uma armadilha diária e que, como o nome já dá a entender, são um veículo para nos conduzirem aos pecados maiores. Porém, é preciso confissões bem feitas para podermos receber comunhões frutuosas. Não se trata de fazer por fazer, confessar por confessar, comungar por comungar. Desta forma, cometemos sacrilégios ao comungar e fazemos uma confissão com absolvição inválida. Para isso recomendo que o leitor assista neste site dois vídeos do sacerdote Paulo Ricardo, onde ele, de forma catequética e bem explicada, dá os fundamentos dessas duas realidades, a comunhão diária e a confissão frequente. Na aba confissão, você pode encontrar o vídeo de como bem se confessar, além de um conteúdo um pouco mais detalhado sobre os exames de consciência. E na aba vídeos você pode encontrar o vídeo sobre comunhão eucarística diária e confissão frequente. Boa leitura a todos, sucesso em suas caminhadas rumo aos céus e que Maria Santíssima e seus anjos da guarda lhes ajudem a exercerem digna e corretamente suas práticas religiosas católicas de modo a bem agradarem a Deus, servindo-lhe, amando-lhe e glorificando lhe agora e para todo o sempre, amém. Artigos relacionados: Cuide da confissão Confessemos os nossos pecados Má confissão fonte: Jefferson Roger
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