sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Qual é o plano? Procurar, Achar e Matar

Pois muito bem caros leitores, se o título deste artigo lhe é familiar, informo que sua suspeita está certa. Ele foi retirado de um diálogo entre os atores Jason Statham e Silvester Stallone que contracenaram no filme Os Mercenários – parte 2. Na ocasião após um desfecho imprevisto na conclusão da missão, eis que o vilão do filme termina por tirar a vida de um dos integrantes da equipe de Stallone, que foi interpretado pelo ator que na atualidade vive o personagem Thor nos filmes da Marvel. Revoltados com o acontecido, Jason Statham pergunta qual será o plano e Stallone responde o que fariam em decorrência da atitude do vilão. E o que esse tipo de introdução pode nos oferecer neste artigo caros leitores? Vamos acompanhar.

Deixando de lado o caráter “hollywoodiano” das produções cinematográficas, vamos transportar a pergunta e a resposta para a nossa realidade de católicos batizados e filhos de Deus. Lá, no filme, o inimigo ceifou uma vida e os “mocinhos” em troca decidem puni-lo com a morte. Por aqui, na realidade cristã que vivemos temos que agir da mesma forma mas dentro da nossa condição cristã. Vamos entender.

Em nossa vida qual é o nosso plano? Em nossa vida qual é o plano de Deus? A pergunta é bem pertinente ao caso mas vamos estreitar um pouco as coisas para fazermos uma boa analogia. Nosso inimigo cruel, o diabo, que como o ladrão, só vem para roubar, matar e destruir (João 10,10) não se cansa de atuar em nossas vidas oferecendo suas tentações, sempre que deixamos alguma brecha para que ele possa explorar. Ele quer roubar nossa felicidade, quer matar nossa fé e quer destruir nossa família. Pode ter certeza e nunca se engane, ele não tem nada de bom a oferecer e por isso fica com suas mentiras transformando as desgraças resultantes dos pecados em grandiosas soluções aliadas aos apegos materiais e aos prazeres. Se a brecha é enxergada ele entra e se cedemos, pecamos. Então o plano qual é? Encontrar todas as brechas que possuímos e fecha-las para que não entre mais nada de mal em nossos corações.

Devemos procurar as brechas, achar essas brechas e elimina-las. Mas é para procurarmos de olhos bem abertos e coração sincero, não como crianças que de olhos vendados brincam de cabra cega. Fingir que não vemos ou deixarmos num cantinho os pecados de estimação, de nada irá adiantar. Procurar é procurar, não fingir que procuramos. Lembre-se, Deus vê os corações. Em seguida o que ainda permanece em nossos corações devemos, com uma busca detalhada, encontrar todos os venenos cancerosos da alma que ainda estão incubados nele. Achando devemos mata-los, sem dó nem piedade porque não existe veneno que não seja maligno. Isso é conversa furada de satanás. Como bem rezamos na oração de São Bento “o cálice que tu me ofereces, bebe o teu próprio veneno”. O católico só bebe na fonte da água viva da qual nunca iremos tornar a ter sede.

Então, se planejamos um dia vivermos na eternidade celeste, vivendo aqui na terra o plano de amor que Deus reservou a cada um, precisamos procurar sempre nos mantermos no caminho do Cristo, achando em cada provação a razão porque estamos a passar por ela pois é por amor de Deus para conosco que elas acontecem. A cada provação vencida, crescemos no amor e na fé, matando pedaço por pedaço o homem velho que precisa pela conversão nascer de novo (João 3,3).


fonte: Jefferson Roger

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