Caros leitores, eis aí uma grande questão que deve permear toda a nossa vida, toda a nossa existência, todas as nossas atitudes e todos os nossos comportamentos. Porém, quanto a Deus, várias passagens bíblicas nos afirmam que ele é digno de todo o louvor. Vejamos apenas algumas:
2º Samuel 22,4 / Salmos 17,4 – “Invoco o Senhor digno de todo louvor, e fico livre dos meus inimigos.”
1º Livro de Crônicas 16,25 / Salmos 95,4 – “o Senhor é grande e digno de todo o louvor, o único temível de todos os deuses.”
Salmos 47,2 – “Grande é o Senhor e digno de todo louvor, na cidade de nosso Deus.”
Pois bem, o que nos sobra então é que, perante a infinita grandeza de Deus, que é digno de todo o louvor, nos cabe reconhecer o nosso nada, a nossa pequenez diante dele, nos humilharmos (Mateus 23,12) e proferirmos, num exercício de humildade, essas verdades. Pois ele espera de nós que alcancemos a estatura de Cristo. Vejamos:
Mateus 10,37-38 – “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.” Como vemos precisamos nos esforçar para chegar a este ponto descrito pelo nosso salvador. Precisamos de um esforço para ser dignos das coisas boas e não das coisas contrárias, pois está escrito que “aqueles que recusam a advertência de Deus sofrerão um castigo digno Dele – Sabedoria 12,26”. Por outro lado, confirma-se na carta aos Hebreus 11,38 que aqueles que possuem um comportamento que convém aos santos, meta de qualquer um que almeje o céu, não será considerado digno pelo mundo. Eis aí a razão das dificuldades e tentações que o mundo empurra sobre nós com sua avalanche de porcarias mundanas disfarçadas em ótimos prazeres.
Também é fato de que, muitas vezes nosso esforço para sermos santos e dignos do céu, esbarra em provações ferrenhas, como foi o caso bíblico relatado em Daniel, onde o rei Nabucodonosor condenou a fornalha Sidrac, Misac e Abdênago por não deixarem o Deus verdadeiro e eles, jogados às chamas ainda entoaram uma oração em forma de cântico de louvor em honra a Deus. Por sua fé no Deus vivo, um anjo os protegeu das chamas e por esse acontecimento foi convertido o rei Nabucodonosor – Daniel 3.
Então como vemos precisamos ser humildes como João Batista que se proclama não ser digno de desatar o calçado de Jesus – Atos 13,25 / Mateus 3,11 / Marcos 1,7 / Lucas 3,16 / João 1,27, porque Deus que “és digno Senhor, nosso Deus, de receber a honra, a glória e a majestade, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade é que existem e foram criadas – Apocalipse 4,11”, “vem para governar a terra: julgará o mundo com justiça, e os povos segundo a sua verdade – Salmos 95,13”. Portanto, como lemos na 2ª Timóteo 2,15 – “Empenha-te em te apresentares diante de Deus como homem digno de aprovação, operário que não tem de que se envergonhar, íntegro distribuidor da palavra da verdade.”
Empenha-te, esforça-se, esmera-se e por aí vai. É preciso andarmos pelo caminho que permita a Deus sobre nós falar assim como falou a respeito de São José; que ele era um homem justo, um homem de bem – Mateus 1,19. Nosso proceder precisa seguir pelo reto caminho estreito e pedregoso que sobe até os céus. Nosso termômetro é nossa consciência, o próximo e Deus. Se não andamos direito Deus nos corrige porque nos ama, se faltamos com a caridade e nos comportamos indevidamente, o próximo nos exorta, se vivemos de forma hipócrita como os fariseus, cedo ou tarde nossa consciência irá nos apontar em riste a falsa escusa de nossas atitudes, pois como diz Santa Teresa de Calcutá, “no fim das contas é tudo entre nós e Deus”. fonte: Jefferson Roger
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Empenha-te, esforça-se, esmera-se e por aí vai. É preciso andarmos pelo caminho que permita a Deus sobre nós falar assim como falou a respeito de São José; que ele era um homem justo, um homem de bem – Mateus 1,19. Nosso proceder precisa seguir pelo reto caminho estreito e pedregoso que sobe até os céus. Nosso termômetro é nossa consciência, o próximo e Deus. Se não andamos direito Deus nos corrige porque nos ama, se faltamos com a caridade e nos comportamos indevidamente, o próximo nos exorta, se vivemos de forma hipócrita como os fariseus, cedo ou tarde nossa consciência irá nos apontar em riste a falsa escusa de nossas atitudes, pois como diz Santa Teresa de Calcutá, “no fim das contas é tudo entre nós e Deus”. fonte: Jefferson Roger