Ninguém é obrigado a ficar com ninguém, não deu certo segue em frente, arruma outra pessoa. Você merece ser feliz, filho não segura casamento. Ele(a) não te merece, você merece coisa melhor. Deixa de ser bobo(a) e vai viver a vida. Ele(a) não quer, tem quem quer. Esse relacionamento já deu o que tinha que dar, parte pra outra. E com certeza, caros leitores, poderíamos ainda acrescentar tantas outras frases nessa lista que parece nunca diminuir quando o assunto é resolver o problema varrendo ele para debaixo do tapete. Sim, porque convenhamos, problema é algo que não se conhece a solução e, portanto, assim permanece, sendo um problema, enquanto a solução não for encontrada e aplicada. O problema, no entanto, reside no fato de que as pessoas pensam que atitudes evasivas sempre irão resolver um problema, mas isso nem sempre funciona dessa maneira, ou ao menos como esperamos que funcione. A catequese do mundo, em linhas gerais, prega que a cultura do descartável é uma coisa boa, ela soluciona para você praticamente todos os seus problemas. Quer ver? De tempos em tempos ela te diz que o celular que você tem, não te serve mais, que para você se satisfazer, ser atendido em suas necessidades e ser feliz, você precisa trocar por um mais moderno, com mais funções e recursos. O que você faz? Troca? De tempos em tempos ela te diz que seu carro não te serve mais, que você precisa trocar por um carro mais novo, com maior conforto, autonomia, itens adicionais e tudo o mais, se, veja bem, você quiser ser mais feliz e melhor atendido pelo conforto dos prazeres do mundo. De tempos em tempos, ela te diz que sua roupa não te convém mais, você precisa trocar por roupas mais novas e modernas, mais atuais, que te insiram melhor na selva de pedra. Ora, aqui também poderíamos elencar itens e mais itens não é mesmo? Mas nos atentemos para apenas mais um. Os relacionamentos. O mundo insiste que a cultura do descartável vale também para as pessoas. Você pode se relacionar sexualmente com quem quiser, viva o sexo seguro. O detalhe da castidade, que significa ser fiel a um só, e no campo espiritual significa ser fiel a Deus, é um detalhe que querem rotular como medieval, como algo do passado, que precisa ficar nas catacumbas. Casamentos não estão dando certo? Ora pra que sofrer o martírio doméstico, arruma outra pessoa. Comece com um caso extraconjugal, vai suprindo a falta daquilo que não recebe do marido ou da esposa, do noivo ou da noiva, do namorado ou namorada, não importa o grau de envolvimento. Depois quando você perceber que estava certo(a), troca em definitivo, deixa tudo para trás, viva sua vida e seja feliz. Acabou o relacionamento sexual em casa? A coisa esfriou? Deixa ele(a) para lá e vai viver um romance quente, picante, renovador e cheio de vida com alguém que te queira de verdade. Nossa vida, percebem amigos leitores como são as coisas? Não é assim que o mundo espalha seus valores? As famílias não são atacadas, minadas, perseguidas ainda quando estão germinando? Pois é, tudo culpa da batalha eterna que nós, que somos um composto de corpo e alma, precisamos travar até o fim dos tempos. Por não haver a busca pelo equilíbrio entre essas duas naturezas, a balança fica pendendo para um dos lados e com isso fica constantemente tentando corromper nossa vontade. Eis aí a concupiscência, um desejo interno e nato, herdado do éden, que nos inclina a fazer o mal, já nos recordava São Paulo em suas cartas. O que fazer? A resposta é “não fazer”. Não fazer e seguir o que mundo prega com relação a nós porque São Tiago já nos disse que quem quer ser amigo do mundo, torna-se inimigo de Deus – Tiago 4,4. O mundo não pode ser ouvido quanto as questões do espírito, porque isso é uma intromissão de sua parte. Dai a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus, disse Jesus. Portanto, é do espírito que precisamos viver e não da carne pois dessa forma, quando as coisas não derem certo poderemos dizer: “não deu certo, parte pra outra tentativa, mas não fuja das provações, tribulações, dos problemas e dificuldades pois em Deus, o Deus do impossível, tudo podemos, pois ele nos fortalece, amém. Em Deus, não varremos o problema para debaixo do tapete e sim o varremos para fora de nossas vidas. Pessoas não são coisas e não são descartáveis. Assim como Jesus não foi descartado no alto da cruz e ele não descarta ninguém quando o assunto é oferecer a salvação, quem somos nós para agir diferente? A família é um laço de sangue onde significa dizer que “eu derramo o meu sangue, mas eu não desisto de você”, exatamente como Jesus fez por cada um de nós. fonte: Jefferson Roger
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