Não se pode deixar o egoísmo tomar conta de nossa vida. Facilmente ele vai minando o sentimento que as pessoas podem ter por nós. Se não formos o herói, o salva-vidas, o porto seguro de alguém, que porcaria estamos fazendo com nossas vidas que não estão seguindo nenhuma direção que preste? Que “porcaria” estamos fazendo com o tempo que nos foi concedido por Deus? Estamos desperdiçando como o resto de comida que com nosso olho maior que nossa barriga, gulosamente colocamos num prato e nem damos conta de comer. Nos afundamos facilmente no lamaçal dos pecados, no lodo fedorento que são os prazeres do diabo e ainda queremos achar que nossas atitudes não exalam o fétido odor da morte em nossas vidas. E o que é pior, odor do salário do pecado que com sua gravidade irá, sabemos muito bem, impregnar outras vidas, próximas as nossas e quando mais grave ainda se tornar, irá também impregnar vidas que não estavam tão próximas, mas que foram atraídas para junto de nós por conta de nossas más atitudes. Então não devemos de modo nenhum nos escandalizarmos se lemos um artigo com palavras “menos polidas” ao passo que na prática nos comportamos exatamente como o significado delas. Ora, todo pai e toda mãe sabe que, se entregar os pontos nessa batalha espiritual, onde o que está em jogo não é mais apenas a sua salvação, mas a salvação de sua família, de cada membro que mora junto de si, um a um irão cair por terra e a derrota de um pai e uma mãe é algo gravíssimo porque significa que não resistiram até o sangue – Hebreus 12,4, e por isso se permitiram cair nesta luta contra o pecado. Se perdermos é porque consentimos em lutar sozinhos (João 15,5) e sem armas (Efésios 6,10-17) e então, de peito aberto, encaramos desamparados uma empreitada que passa a ser injusta. Do mesmo modo e também por esse motivo, aqueles que de nós dependem, também espiritualmente, não podem ficar desamparados, primeiro por Deus e depois por nós. Cabe a nós então fornecer essas duas realidades. Do contrário filhos e filhas irão crescer e escapar pelos nossos dedos, roubados pelo mundo que não conseguimos enfrentar sozinhos, Jesus já nos avisou que temos desvantagem se assim quisermos fazer. Portanto, não esqueçamos, tem que ser até o sangue! O título desse artigo intitula também uma música que reflete a alegria em podermos encontrar alguém que gostamos, do jeito que queremos, encoraja-la, abrir seus olhos e ajudá-la a seguir seu caminho. "When can I see you again - filme da Disney Detona Ralph". É salutar refletirmos no título e pensarmos. Quando eu posso te ver de novo? Ou seja, quando eu posso contar com você de novo? Quando eu posso te ajudar de novo? Quando eu posso me alegrar com você de novo? Quando eu posso estar ao seu lado de novo? Até mesmo um trecho da música diz que a vida é curta e não podemos ir com calma. Melhor ainda é pensar que nem sabemos qual a sua duração, então porque nos conformarmos com uma vida egoísta e pairarmos nessa calmaria? Vencidos pelos prazeres egoístas? Nada disso, como diz são João Maria Vianney, agora é hora de trabalharmos pela salvação de nossas almas, depois é que vem o paraíso. Acordemos todos, Jesus é paciente, misericordioso, mas é justo e seu braço pesado no dia do juízo de cada um anunciará a medida justa que nossas obras trouxeram para nossas almas a sentença eterna (Apocalipse 22,12). Se não renunciarmos a nós mesmos e não resistirmos até o sangue cairemos por terra e a fortaleza da nossa família, isso inclui nossos maridos, esposas e filhos, ficarão desguarnecidos se algum alicerce cair. O diabo não derruba os membros de uma família todos de uma vez. Ele começa pelos mais fortes, porque os mais fortes irão sustentar os mais fracos. Não caiamos, antes da salvação própria temos que lutar para levar aos céus os outros, pois não existe amor maior do que aquele que dá a sua vida pelo irmão, disse Jesus, amém! fonte: Jefferson Roger
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