Pois bem, já foi dito por muitos e entre estes destaco que, tanto os adeptos como os contrários, que a bíblia, revelação divina inspirada por Deus, é um livro que possui um conjunto de princípios morais, que apontam para um caminho a se seguir. Estranho é, que, como disse, católicos e não católicos, ou ainda, pessoas que seguem alguma religião ou não, apontam para esta mesma conclusão. E porquê? Ora, de cara vemos com pouco esforço que a natureza do que está contido nas sagradas escrituras, por ser de origem divina, coloca ao chão todo o joelho humano, quer fisicamente ou espiritualmente. A sua atualidade sempre presente em gerações endossa a realidade de que, de fato, é preciso sim haver um autor celeste, pois isso decreta de uma vez por todas a sua veracidade tão comprovada ao longo da história da humanidade. Bem verdade também é, que mergulhar em seus textos não é tarefa simplesmente executada sem um mínimo de esforço. Ler por ler, de forma intelectual, sem compreender o contexto da época e seus ensinamentos que perduram até hoje, atualizados na pessoa de Jesus, não leva o leitor para a direção esperada por Deus e não atinge o seu propósito. O ponto é, que os pensadores da humanidade que se dedicaram aos estudos humanos, éticos, morais e comportamentais, professaram em suas vidas muito do que nela existe. E aqui trago um exemplo atual de um palestrante nacional chamado Mario Sérgio Cortella, que descreve o conceito de ética da seguinte maneira: “Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso? Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve.” Tomando como base essa boa definição sobre ética, vamos biblicamente desconstruir a definição para comprovar que existe sim, uma origem divina que deve ser seguida para o bem comum das pessoas e sua relação delas para com Deus e o próximo. 1ª Coríntios 6,12 – “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém.” – Como vemos aqui esta é a origem bíblica da afirmação de que não podemos e não devemos tudo que queremos. Romanos 7,18 – “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo.” – Aqui nesta passagem está a origem constatada da nossa concupiscência em ação, que reflete o dito de que nem tudo que eu devo eu quero. Caros leitores, como vemos as disciplinas comportamentais nada fazem a não ser endossar verdades celestes que há muito tratam de apontar para o tipo de comportamento que Deus espera de cada um. Para o bom cristão, a definição de ética transcrita neste artigo não soa como novidade, porque ela está inserida no contexto bíblico. Estas passagens que vimos acima são apenas dois exemplos porque muitos outros podemos encontrar nos escritos sagrados. Bem verdade é, porém, que a conclusão dessa definição ilustra com muita clareza que a verdadeira paz, que só vem de Jesus, podemos receber quando aquilo queremos é ao mesmo tempo aquilo que podemos e devemos. Verdade tão pedida à Deus na oração do Pai Nosso. Se não seguimos por esse caminho terminaremos querendo o que não podemos, fazendo o que não devemos e por conta de atitudes assim, nos tornamos amigos do mundo e inimigos de Deus – Tiago 4,4. fonte: Jefferson Roger
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