Em toda a história da humanidade é fato de que a parte comportamental do ser humano tem passado por muitas transformações e influências ao longo dos tempos. Seu próprio amadurecimento e autoconhecimento colaborado pelas ciências exatas e humanas fizeram com que o homem enxergasse cada vez mais o que existe dentro de si. Muitos porquês têm sido respondidos, muitas coisas que se pensavam ser assim, acabaram por se entenderem que eram de outra forma. Continuamos ainda a falar da esfera comportamental do ser humano. De tempos para cá, ouviu-se falar de muitas maneiras de se estudar e de se aprimorar no que tange ao homem e sua maneira de ser. Os chamados cursos de relações interpessoais ganharam campo e espaço na esfera acadêmica e empresarial. Mais adiante os denominados cursos de autoajuda também se embrenharam no tumultuo da busca pelo saber e se autoconhecer. O motivo é justo, quanto mais pudermos aprender sobre nós mesmos enquanto maneira de agir melhor será para nós mesmos e para nossa relação com as pessoas. Motivo justo, volto a repetir porque nos parece que o objetivo maior é a boa e sadia convivência entre as pessoas. Mas... lá vamos nós, por que nem sempre funciona? Por que será que tanto conhecimento às vezes não adianta tanto? Vamos, com a luz das sagradas escrituras, colocar um pouco de luz sobre a questão. Trata-se do conhecimento inteligente e puramente intelectual, buscado nesse aprendizado. Ele difere da sabedoria que se for divina como nos atesta o livro de São Tiago 3,17 nos diz que “A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento.” Sabedoria então que não pode faltar na vida da pessoa. Ela que é um dos sete dons do Espírito Santo (sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade, temor de Deus) muito nos é necessária enquanto caminhamos por este vale de lágrimas assim como todos os dons. Sabedoria para agirmos segundo as coisas que não passam e para aquilo que é melhor para o outro em primeiro lugar. Fortaleza para que nossos problemas não acabem conosco. Através da fortaleza nós fazemos aquilo que damos conta e entregamos a Deus o que não damos conta. Dons importantíssimos que sem dúvida alguma precisamos pedir a Deus. Haja vista nossas mulheres de hoje em dia, que vivem sob um cenário bem sobrecarregado. São mães, donas de casa, trabalham fora, esposa e é claro, mulher. Não uma super mulher, uma mulher maravilha mas sim, uma pessoa que precisa ser entendida como ser humano e respeitada em sua dignidade. Mulheres não são objetos dos maridos, não são empregadas dos filhos, nem escravas dos patrões. São filhas de Deus, que por seu amor incondicional e dons celestes assumem a graça especialíssima da maternidade e do zelo pelas pessoas. Elas são as esposas, são as mães que cuidam dos seus, as funcionárias dedicadas e acima de tudo, em comunhão com Jesus são, ao seu mando, imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1). Se não são, lhes falta algo, lhes falta, assim como pode faltar a qualquer um de nós, a humildade em perceber que sozinhos não podemos fazer nada. Jesus nos alertou que sem ele nada podemos fazer (João 15,5) e que aquele que se humilhar será exaltado (Mateus 23,12). O orgulho e o ego são inimigos da humildade que Jesus nos incentiva a praticar tendo um comportamento de alguém que serve e é o último. As mulheres de hoje em dia e também cada um de nós, não devemos almejar sermos super, pois podemos ser algo infinitamente maior: filhos de Deus e herdeiros do seu reino, predestinados para a santidade. Se filhos, somos herdeiros nos recorda o apóstolo. Existe algo melhor? Artigo relacionado: Minha mulher está sempre cansada O desequilíbrio das pessoas fonte: Jefferson Roger
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