segunda-feira, 10 de abril de 2017

Enfim, a Semana Santa

Obaaaa, mais um feriadão se aproxima! Oportunidade de fazer aquela viagem... afinal, já vimos no início do ano quais feriados terão dois ou três dias de duração. Deste ponto em diante basta programar o passeio e vivaaa, vamos descansar dos trabalhos e demais atividades. Merecemos não é mesmo! Damos um duro danado para pagar tantos impostos, pagar nossas contas e despesas, manter nossos confortos e por conta disso, nosso tão escasso tempo merece um parêntese para que eu possa descansar e relaxar. Ora, também sou filho de Deus, dizem alguns. Tudo errado! E muito errado dependendo do contexto em que se insere a programação pessoal. Vamos entender. Como sempre gosto de dizer, muito católico quer seguir Jesus somente até o domingo de ramos. Dali para frente começa a subida da serra e então aqueles que optarem por continuar seguindo o Cristo irão perceber que não é fácil. É um caminho cheio de renúncias e esforço contínuo ou alguém conhece uma maneira de seguir Jesus sem sentir o peso da cruz? Pois bem, falava eu do contexto, que pode ser prejudicial ou não. Primeiramente cabe ao católico não só acreditar humanamente falando em Jesus, é preciso mais... 1ª Coríntios 15,12-20 – “Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam). Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo. Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima. Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!” Como vemos, a fé, dom de Deus, nos garante essa certeza que vemos muito bem colocada nesta passagem da carta aos Coríntios. Pois se não cremos nem com o olhar da fé, mais necessário que o olhar humano, pois o complementa, realmente, só será mais um feriadão. Agora, se entendemos a profundidade do que esta semana representa na vida de cada um, então a semana santa e o tríduo pascal são acontecimentos esperados com muita expectativa e alegria. Mesmo que saiamos a passeio, deixando o reduto de nossas paróquias, estaremos com o Cristo nas celebrações, onde quer que estivermos.
Se no dia de finados, os cemitérios ficam abarrotados de pessoas que vão visitar seus entes queridos de forma saudosa por que Jesus não é para tantos uma pessoa querida, ao ponto que queiramos ficar com ele, que ressuscitou, vamos relembrar, a maior quantidade de tempo possível? Minha nossa viu, quando alguém faz alguma coisa porque gosta de nós, ficamos muito contentes e agradecidos e comumente uma atitude de volta é a de querer de forma recíproca agradecer a benfeitoria que recebemos. Pelos menos, se vê que muitos agem assim, agora, por que para com Jesus, que fez a benfeitoria das benfeitorias e continua fazendo diariamente por amor a cada um, é esquecido por muitos em todos os feriados religiosos? Quanta ingratidão, depois no dia do juízo vão querer se safar de que jeito? Cara a cara com o messias, sem ter para onde correr, perante o tribunal do juízo? O tempo de preparação da quaresma, que antecedeu a semana santa, não foi apenas um período litúrgico onde não se rezou o “glória”; muito mais que isso, por esse tempo fizemos uma caminhada junto a Jesus até o domingo de ramos. Agora é o momento onde os meninos são separados dos homens. Aqui a fé é empunhada, o coração é elevado e o brado cristão que mantém o cerne católico da razão orienta a consciência, todos convergindo para um mesmo ponto, onde mente, corpo e coração, se unem a alma para como membros do corpo de Cristo, vivermos a esperança de uma vida eterna na glória dos céus. Ou então, será mais um feriadão, mais uma folga estendida e assim vamos levando a vida deixando Jesus de lado e procurando, com nossas atitudes no aqui e agora, sermos como o rico da parábola (Lucas 16,19-31). Artigo relacionado: Aproveitamos os feriados? fonte: Jefferson Roger

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