Jacinta Marto e Francisco Marto, ela com sete anos e ele com nove anos, por ocasião dos eventos de Fátima, Portugal, onde aconteceram a aparição do Anjo e as aparições da Virgem Santíssima no ano de 1917. De vida muito simples e singela em sua pouca idade eles foram eleitos para testemunharem esse grande acontecimento que aconteceu no século XIX. Uma coisa, no entanto, é preciso destacar. Foca-se algumas vezes no fato em si deixando um pouco de lado a profundidade das mensagens de Maria, que, como sempre digo por aqui, são um puxão de orelha na humanidade que insiste em viver sem seguir os ensinamentos de Jesus, deixados em seu evangelho. Até mesmo a igreja em sua pompa e soberba procura por todos os meios se esquivar desses puxões de orelha com suas atitudes escrupulosas. Muitos afirmam que Maria é mãe da igreja, a chamam de Rainha nas orações, mãe de Jesus mas, o que ela pede, aconselha e orienta é um detalhe que “pode ser deixado de lado”, afinal, macetam a tecla de que quem salva é Jesus! Ainda bem que, embora sejam muitos, graças a Deus, não são todos, pois existem aqueles que seguem Jesus por meio de Maria e nem por isso amam menos o Cristo, salvador da humanidade. E assim foi com esses dois irmãozinhos. A pequena Jacinta e seu irmão, que por terem morrido cedo, viveram por pouco tempo a experiência estudantil, local em que eram tidos (no ambiente escolar) de comportamento solitário assim como em suas atividades pastoreiras pelos montes e arbustos. Ela e Francisco eram de família pobre, mas não ao ponto de passarem dificuldades. Eram os mais novos de sete irmãos e dois meio irmãos. Por percursos da vida e de sua grande devoção e inclinação religiosa a pequena Jacinta foi acolhida em Lisboa no Orfanato Nossa Senhora dos Milagres. Local onde se sentia imensamente bem, por estar na companhia de pessoas consagradas. Ali, destaca-se a sua grande afeição a Madre Godinho, a qual carinhosamente Jacinta passou a chamar de madrinha. Depois dos eventos de Fátima, conta-se que Nossa Senhora apareceu isoladamente para Jacinta até a sua morte aos dez anos de idade, que aconteceu em 1920. É neste período que Madre Godinho colheu vários relatos da pequena pastora e entre eles alguns alcançaram destaque e muita evidência em virtude de seu sério apelo enraizado nos fundamentos do Cristo. Sem dúvida as palavras de Jacinta, tão inspiradas, tão graves e tão cheias de sabedoria, podem ser consideradas como verdadeiros ensinamentos e percebamos o toque divino sobre essa pequena criança. Palavras sem dúvida inspiradas e dirigidas sobretudo para as pessoas, iludidas em geral pelos falsos prazeres da vida e, que se deixam arrastar pelos maus exemplos dos costumes e modas imorais. Que o que nos fala a pastorinha de Fátima, sirva-nos como se fosse dito diretamente para cada um. Diz a pequena Jacinta: "Os pecados que levam mais almas para o Inferno são os pecados da carne. Virão muitas modas que vão ofender muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo. Os pecados do mundo são muito grandes. Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam de tudo para mudar de vida. Os homens perdem-se porque não pensam na morte de Nosso Senhor e não fazem penitência. Muitos matrimônios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus.” E realmente, caro leitor, basta um vislumbre pelo mundo para conferirmos as proféticas palavras da menina. E percebam vocês um detalhe, ela disse que “a igreja não tem modas”. E realmente não tem, mas tem coisa pior dentro dela, já sinalizada pelo Papa Paulo VI: “A fumaça de satanás que a invadiu”, que se transformou em vícios venenosos que tanto mal fazem aos seus membros. Alguns exemplos? Diz Santa Teresa de Calcutá: “o pior mal de nosso tempo é a comunhão na mão”. Ou ainda os “irregulares” ministros extraordinários da sagrada comunhão, que de extraordinário não tem mais nada. As ginásticas litúrgicas dentro da santa missa, promovida muitas vezes pelo confuso e disperso movimento da renovação carismática que não é 100% católico. Que saudade da “Tradição”. O Papa Francisco foi mais um papa que afirmou que tradição e sagradas escrituras não podem existir em separado, elas se complementam. Que saudade dos santos padres; hoje em dia nem todos os padres caminham buscando a santidade. A música sacra e religiosa? Agora existem bandas musicais e ritmos profanos que se adaptam às letras dos cânticos. E a lista vai longe, nem preciso enumerar, basta a cada um percorrer diligentemente o seio da igreja de Jesus Cristo para ver o estrago dentro dela. Ainda bem que as portas do inferno não prevalecerão sobre ela pois não se tem notícia de que Jesus seja um mentiroso, do contrário como ele e o pai são um, se assim o fosse, vã seria a nossa fé. Mas o estrago está por aí, para quem quiser ver. Sem dúvida uma das táticas do inimigo é promover seus pecados com a roupagem da novidade em forma de modas. O que está na moda não é rezar o Santo Rosário todos os dias, comungar e confessar com frequência, ler a bíblia, viver segundo o evangelho,constituir família nos moldes bíblicos, pensados, desejados e criados por Deus: pai, mãe e filhos. A mensagem de Jacinta, que já está beatificada e quando de sua exumação foi encontrada com seu corpo incorrupto, que viriam muitas modas se concretizou. A moda se disfarça na modernidade, contaminando o progresso em muitas áreas. Ou aderimos a moda, nos fazendo amigos do mundo e inimigos de Deus (Tiago 4,4), ou aderimos a Deus, pois estamos no mundo mas não pertencemos a ele. Aqui é um vale de lágrimas, um lugar de provações, onde num curto espaço de tempo iremos conquistar o céu. Se não queremos provações, não almejemos o céu. fonte: Jefferson Roger
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