terça-feira, 30 de maio de 2017

As modas e a Igreja

Nossa Senhora disse em Fátima que viriam muitas modas que iriam ofender seu filho Jesus. E em outra parte do mundo ela disse que todos devem ir na santa missa vestidos de maneira, simples, confortável, mas mantendo o pudor e a modéstia. São João Maria Vianney disse que o cristão deve se destacar até na maneira como se veste e a Irmã Lucia de Jesus, uma das pastorinhas de Fátima diz o mesmo e acrescenta de que devemos nos vestir assim para dar testemunho de que somos cristãos filhos de Deus. Pois muito bem, roupas curtas demais, apertadas demais, decotadas demais e transparentes demais fazem parte da moda e são acessórios utilizados pelo diabo para promover os pecados da impureza, da carne e da luxúria. Quem vai na santa missa não deve ir com a mesma roupa que vai numa festa ou na praia. Bem ao oposto das roupas dos santos e santas de Deus que vemos atestadas na vida da igreja e também na bíblia. Um caráter muito importante a se notar é que o tipo de roupa celeste, vamos chama-las assim, nos revela um importante aspecto. O ser humano é corpo e alma e vestir-se com decência nos permite demonstrar nossos valores e qualidades interiores. A dica foi dada pelos céus, Deus irá julgar os corações. Nossas roupas só nos servem para demonstrar para o Cristo e para os outros o que existe em nossos corações. Jesus disse em Mateus 21,13 – “Minha casa é uma casa de oração (Isaías 56,7)” Porém, infelizmente não é o que se vê na Casa de Oração do Pai. Onde anda a simplicidade pedida por Maria? Onde anda a discrição no vestir? Nos vestimos para cobrir nossa nudez uma vez que o pecado que surgiu na desobediência com o fruto do bem e do mal nos tornou incapazes de olharmos para uma pessoa somente com uma conotação espiritual. Como vemos no relato bíblico dos evangelhos, o local sagrado de oração já na época de Jesus começa a ser utilizado para outras coisas e tudo foi se agravando até os tempos em que vivemos. Nem vamos espalhar a reflexão para não alongarmos demais o artigo mas vale ressaltar que muito do profano se mistura ao sagrado dentro das igrejas, infelizmente. No século XIII Jesus numa aparição concedida a Santa Angela de Foligno disse o seguinte: “Ai, ai, ai! De todos aqueles sacerdotes que temem, ou não querem proibir que se espezinhem e profanem os Meus templos, com a nudez das modas. Muitos deles, deixaram-se seduzir pela sua presença e não querem ser rigorosos no cumprimento dos seus deveres. Eu fui atraiçoado por um falso apóstolo. E hoje, há falsos sacerdotes, religiosos e leigos, que, de forma clandestina, estão trabalhando para destruir a Minha Igreja. Falseiam a Minha Doutrina, permitindo tudo e criando um cristianismo fácil... Nos Meus Templos veem-se coisas mais profanas. Por exemplo: Maquilagens, penteados exóticos, joias, amuletos, óculos de sol, finos e raros tecidos... Outros, por sua vez, dedicam-se a comer, fumar, mastigar pastilhas elásticas, conversar, dormir, estudar, namoriscar, cruzar as pernas, aplaudir, bailar, cantar canções profanas e os “parabéns a você”, bisbilhotar, passear admirando obras de arte, tirar fotos durante a Santa Missa, etc. etc, como se estivessem num pic-nic. Pobres deles! Estão convertendo a Minha casa de Oração em lugar de pecados e...ninguém sai em Minha defesa...Todos calam e fogem.. Ninguém se arrisca e todos lavam as mãos como Pilatos... Onde estão os que deram a sua vida por Mim? Se um político, um desportista ou um artista lhes dizem: “Façam isso! Usem aquilo!”, todos o imitam... Eu, em troca, prometo-lhes o Prêmio Eterno se cumprirem os Meus Mandamentos e quase ninguém faz caso dos meus convites.” Artigos relacionados: Tem Vergonha? Cuidado! A finalidade do corpo Vídeo relacionado: Duração - 18min31s
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A podridão

Em vários relatos pelo mundo, onde os sacerdotes exorcistas participaram e ainda participam, sempre acontece nessas situações, nos períodos de manifestações, opressões e obsessões, ocorrer um odor fétido e característico de podridão e enxofre. Tanto verdade é, que até as produções cinematográficas e documentários mencionam este fato em seus trabalhos. No entanto esse aroma do mal não se mostra como é desde o princípio. No início dos acontecimentos, quando o diabo decide, após longa vigília, quais pessoas vai unir em adultério ou fornicação, trata logo de providenciar o cenário adequado para que os dois pretendentes a uma vaga no inferno comecem o seu relacionamento. Se arrumam, se embelezam e é claro se perfumam. Transformam seus corpos num atrativo agradável aos olhos e ao olfato. Se envolvem nos toques da pele, dos lábios e dos corpos e se despedem a cada encontro levando nas narinas e nas roupas um pouco da lembrança do outro através dos deliciosos cheiros de perfumes, sabonetes e cremes que foram passados como que exclusivamente para agradar o parceiro. Adiante quando o relacionamento se encorpa um pouco mais, entram os agradáveis perfumes dos motéis onde roupas de cama cheirosas e um ambiente higienizado contribuem mais ainda para a realização das fantasias e desejos reprimidos por conta da exigente conduta que uma pessoa que almeja o paraíso celeste precisa seguir. O céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam – Mateus 11,12. Porém, se abrimos nossos corações para o diabo e suas ofertas, ele irá realizar nossos prazeres agora para depois nos jogar no latão de lixo exatamente como fazemos com o papel higiênico. É isso que somos na mão dele, pois quem nos ama é Deus e seu amor é exigente e nos cobra um comportamento digno de sua adoção e de nosso direito de herdeiros. Filhos inúteis e infiéis ele não quer – Eclesiástico 15,20-21. Assim disse um demônio quando interrogado por uma pessoa que queria fazer um pacto com ele e que posteriormente redigiu seu testemunho: “Eu queria sim fazer um pacto em troca de dinheiro, riqueza e mulheres, mas quando vi que isso era realmente possível e que eu poderia estar negociando com uma legião de demônios minha própria alma, confesso que me deu medo, e este medo me fez perguntar a ele: e Deus? Pois se você existe obviamente que Deus também existe e se eu der minha alma a você como fico com Deus? Quando eu morrer vou realmente para o inferno queimar eternamente? E ele me respondeu dando muitas risadas meio que achando graça da minha ignorância em relação ao que era desconhecido para mim, mais parecia que eu tinha feito uma piada, assim ele me respondeu: A que Deus você se refere? Ao grande rival de nosso amado mestre LÚCIFER? Fique calmo e relaxe, pois tudo não passa de um grande jogo de xadrez, Lúcifer o grande arquiteto, somente deseja o bem, a felicidade e o gozo pelo que é bom para os humanos, seu rival o outro "Deus" é quem é mau, utiliza de tragédias e miséria para conseguir seguidores, foi capaz de mutilar seu próprio filho simplesmente para angariar fieis, e quanto ao fogo eterno e o inferno não passa de mais uma tática que ele usa pra amedrontar seus rivais e inimigos" Se o depoimento é verídico ou não ele retrata uma verdade bíblica comprovada na tradição da igreja católica e na vida dos santos. O pai da mentira faz isso mesmo, misturar verdades com mentiras para confundir as pessoas, colocar elas contra Deus e faze-las não dar o devido crédito a todo o ensino das sagradas escrituras sobre a condenação ao fogo eterno. O demônio como não tem uma verdade própria para vender ao povo de Deus pois não existe verdade maior e melhor do que a que sai da boca do Cristo, então ele incita as pessoas a quererem o que não devem e as convencem de que são coisas boas se esforçando para mantê-las cativas o quanto puder para, caso elas se deem conta do grave erro, seja tarde demais. E se agirmos assim, Jesus já nos avisou: Mateus 23,33 – “Como escapareis do fogo do inferno?” Artigos relacionados: Motéis O pecado planejado Prostituir-se O prazer no adultério e na fornicação O lamaçal do pecado fonte: Jefferson Roger
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O preço da cobiça

Cobiça: desejo ardente, desmedido e imoderado de possuir ou conseguir alguma coisa. Eis aí, caros leitores, algo muito perigoso para a salvação da nossa alma, movida pela concupiscência, se ela for alimentada os resultados são desastrosos. De tão sério que é o assunto de se dar asas para cobiça, ela até está envolvida nos pecados contra os mandamentos da lei de Deus. Vejamos:

Mateus 5,27-28 – “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu (Jesus), porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.”

Como vemos, o veneno da cobiça é tão poderoso que Jesus afirmou que ele fere nossa alma mortalmente. Pessoal, como diz minha filha Sofia, a coisa é séria, muito séria. É fogo puro, nada de brincarmos com ela. Ela é por sua natureza inclusive considerada uma idolatria. Colossenses 3,5-6 – “Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria. Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes.” E por conta de sua natureza que conduz para a idolatria, ela integra a lista dos tipos de pecadores que serão condenados ao inferno (Romanos 1,28-32).

No antigo testamento encontramos no livro do Eclesiástico a seguinte passagem: Eclesiástico 18,30-31 – “Não te deixes levar por tuas más inclinações, e refreia os teus apetites. Se satisfizeres a cobiça de tua alma, ela fará de ti a alegria dos teus inimigos.” E aqui cabe muito bem lembramos que existe o inimigo número um de nossa alma, que irá fazer muita festa se dermos ouvidos para o canto da cobiça. A bíblia diz na segunda carta de São Pedro 2,13-15 que os filhos da maldição têm os olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecar. Deixaram o caminho reto pois tem o coração acostumado a cobiça.

Portanto como podemos bem atestar através das escrituras, para longe de nós deve ficar bem afastada a cobiça e os seus frutos pois sua destruição é das maiores. É preciso pedirmos a Deus esse afastamento, assim como aprendemos em Eclesiástico 23,1-6 – “Senhor, meu pai e soberano de minha vida, não me abandoneis ao conselho de meus lábios, e não permitais que eles me façam sucumbir. Quem fará sentir o chicote em meus pensamentos, e em meu coração a doutrina da sabedoria, para eu não ser poupado nos pecados por ignorância, a fim de que esses erros não apareçam? Para que não aumentem as minhas omissões, e não se multipliquem as minhas ignorâncias, e eu não caia diante de meus adversários, e não escarneça de mim o meu inimigo? Senhor, meu pai e Deus de minha vida, não me abandoneis às suas sugestões; não me deis olhos altivos e preservai-me da cobiça! Afastai de mim a intemperança! Que a paixão da volúpia não se apodere de mim e não me entregueis a uma alma sem pejo e sem pudor, amém”


fonte: Jefferson Roger
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Inseparável Celular

Hoje, caros leitores, lançamos mais um artigo que tem como tema principal um dos vilões tecnológicos do século chamado celular. Para os mais adiantados é o famoso telefone inteligente ou para os modernets de plantão são os smartphones. Que beleza não é mesmo que é ter um aparelhinho desses que nos tempos remotos eram chamados de tijolão. Depois diminuíram de tamanho e em tempos atuais estão novamente maiores. Com muitos recursos e tantos recursos que não são necessários para o dia a dia das pessoas, mal conseguem ficar 48 horas sem precisar de uma recarga de bateria. Com ele, a internet saiu das casas e escritórios para também poder ser acessada através destes portáteis. Ótima evolução não é mesmo, podemos concordar nisso pois, sem dúvida, você pode resolver muitas coisas de sua vida através de um smartphone com acesso à rede mundial de dados. Porém, qualquer um sabe que esse negócio de estar “sempre online” em suas redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas exige um preço a se pagar. Cada vez mais as pessoas falam menos umas com as outras. No início dessa invenção era “moda” falar com alguém ao celular. Agora usam-se os aplicativos mensageiros e as conversas propriamente ditas foram reduzidas e quando muito se transformaram em mensagem de voz. A rede de amigos é online, a vida social é virtualmente social, tudo, quanto mais o tempo avança, está passando pelo crivo da tecnologia, da internet e seus acessórios. Muitas pessoas não conseguem simplesmente se separar do celular. Ele tem tanta importância como uma peça de roupa íntima. Alguém sai de casa sem cueca ou sem calcinha? Pois é, também não sai sem o celular. Ai se o celular não der sinal, ficar sem internet, sem pacote de dados, sem crédito ou sem bateria, é uma calamidade. Muitas pessoas chegam ao trabalho e vão logo plugando seus cabos usb em seus computadores ou na tomada para poderem dividir suas tarefas entre um clique e um dedilhar nas telas de toque. Em casa não é diferente, chegam em casa e ele vai para a tomada, afinal, precisa sempre estar com carga pois como sobreviver sem a internet e esse aparelhinho? Vamos repetir outra vez, nada de mal, a tecnologia é benvinda, mas ela precisa ficar no lugar dela que é o de servir ao homem e não de escraviza-lo. Pois tudo que escraviza o homem pode perigosamente se aproximar do campo dos pecados. De forma tão sutil e descaracterizada que as pessoas não conseguem se quer ver o mal que os rodeia assim como o ar que os envolve. Os telefones de linha fixa estão aos poucos deixando os lares e se transformando apenas em transmissores para a internet, por enquanto. Até nos banheiros se escutam as pessoas nas cabines privativas usando o aparelhinho enquanto estão deixando a natureza fazer sua parte, pode isso?! Valei-me ó Deus! E o vigiai e orai sem cessar? Onde fica? Em tudo dai graças e a todo o tempo, onde fica? Amai a Deus sobre todas as coisas (inclusive sobre o celular e a internet) e ao próximo (fisicamente e espiritualmente) como a ti mesmo, onde fica? Se dirige com o celular na mão, se anda pela rua com o celular na mão, se alimenta com o celular na mão, se vai ao banheiro com o celular na mão, se vai a santa missa com o celular na mão. Até quando se está em casa assistindo algum filme e o celular bipa mais que imediatamente acorremos a ele porque pode ser algo importante. Postar e compartilhar é a mania do momento. Não importa o que é preciso curtir, dar um joinha e passar adiante porque precisamos ficar online ocupando nosso tempo tão escasso e concorrido com coisas que passam, deixando de lado todas aquelas que não passam. Realmente é preciso tanta dedicação e tempo colocado à mercê do smartphone e sua acompanhante a internet? Vamos refletir, estamos no tempo da graça nos disse Jesus Misericordioso através de Santa Maria Faustina Kowalska. Agora é hora de trabalharmos pela nossa salvação nos disse São João Maria Vianney. Aqui não é parque de diversão, aqui é um vale de lágrimas, um lugar de provações, onde por um curto espaço de tempo merecemos o céu. Não queremos provações? Não almejemos o céu. Artigos relacionados: Já rezou hoje? E o celular? Já usou hoje? Verídico x Imaginário - Real x Virtual Quem educa quem? O jejum da tecnologia Exagerar não e Exagerar sim fonte: Jefferson Roger
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Olhar e não enxergar

Quando Jesus nos ensina que não devemos julgar ele se refere ao julgamento de aparências, porque somente ele pode e irá julgar os corações. Desta forma, como não sabemos o que se passa na vida de uma pessoa, não conseguimos pelo nosso ponto de vista que é externo, entender toda a situação que culmina no comportamento que testemunhamos. Ademais, se já é tão difícil utilizarmos os sentidos para construir um parecer, quem dirá quando a questão envolve a parte sobrenatural e espiritual de nossas vidas. Entrando por este viés é possível tocar com as mãos essa realidade que não é palpável. Esclareço.

Nossa compreensão a respeito das atitudes de Deus, seus desígnios e modos de conduzir toda a história, frequentemente nos escapa ao raciocínio lógico, uma vez que insistimos em olhar para tudo apenas com o olhar dos sentidos e não com o olhar da alma, do coração. Assim procedendo, não conseguimos entender o que já não é fácil por natureza e que por isso precisa da fé. Para ilustrar o assunto transcrevo aqui um depoimento anônimo recebido pela internet e que denota claramente as reações advindas na pessoa que não consegue ter uma visão sobrenatural a respeito dos fatos:

“Eu era evangélico batizado no Espírito Santo, mas me informando pela internet achei muito material que me abriu os olhos e me fez questionar muitas coisas. Hoje podem me chamar de ateu. Saí de uma ilusão que me cegava e fazia de mim um fanático preconceituoso, intolerante com todas as coisas, e o que eu fazia achando que era o bem era um desserviço ao próximo. Às vezes eu ia na casa de pessoas com problemas de saúde e fazia orações com toda a minha convicção e fé e depois via que nada mudava para aquelas pessoas. O pastor da igreja onde eu congregava anda de Golf e Vectra do ano, mora numa casa enorme, tem chácara com piscina, salão de festas e etc.; e eu via ali na igreja um povo humilde, pobre e sofredor que dava ouvidos àquele pastor. Ele só inventava campanhas e mais campanhas para que as pessoas dessem mais e mais dinheiro. Hoje penso que melhor que mil orações é contribuir com algo real, verdadeiro e concreto, e não com aquelas orações tolas que cansei de fazer. Seria melhor chegar na casa de alguém e, se tivesse alguém com dor, eu contribuir com um analgésico do que com uma oração. O remédio seria muito mais útil do que dizer "tenha fé, deus te ama, jesus te cura, etc.". Cansei também de ver sempre as mesmas pessoas ''possuídas'' sendo exorcizadas todos os domingos. Eu ficava de saco cheio porque os tais demônios nunca iam embora. Hoje eu mandaria aquelas pessoas para um psiquiatra. (fonte: www.paulopes.com.br)”

Pois bem, caros leitores, esse depoimento que apresenta duas frente de análise, apresenta um tom de desabafo, desilusão e constatação. Como se pode perceber a religião e a fé são comercializadas para se obter lucro. O povo sofrido recorre a Deus e não o encontra por conta dos atravessadores, verdadeiros agiotas e isso vale para todas as denominações e seitas, inclusive a católica. Como disse Jesus, são os lobos em pele de ovelha que São Paulo os apresenta como aqueles que pregam um evangelho “diferente” do qual o Cristo nos deixou. É muita intervenção humana nos caminhos de Deus. O homem precisa se deixar ser um instrumento nas mãos do criador para o bem do próximo (Filipenses 2,4 – Atos 20,35) e não para si mesmo. Podemos ainda perceber com o relato que, embora existam os aproveitadores que não querem o bem do outro e somente a sua escravidão, se a situação fosse autêntica e realmente estivesse acontecendo um serviço pastoral e religioso para estas almas sedentas de Deus, ainda assim a espera deveria acontecer porque embora Deus esteja “sempre online” em nossas vidas, as coisas acontecem no tempo dele e não no nosso:

Eclesiástico 2,1-10 – “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria. Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações se encherão de luz.”


fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Se você não está em estado de graça, não reclame!

A palavra de Deus nos ensina que a tudo devemos dar graças a Deus. De uma forma bem resumida esse tudo engloba as coisas “boas e ruins”, para tratar do assunto de uma forma bem catequética. A bíblia nos ensina que precisa ser por tudo porque, Deus nos concede as coisas boas e permite ou concede as ruins. Desta forma, se fizermos escolhas erradas acabaremos escolhendo coisas ruins que julgamos serem boas e deixaremos de aceitar coisas ruins que não julgamos boas. O cenário aqui que serve de pano de fundo para a questão, é a salvação das almas.

O estado de graça que perdemos é feito por escolha própria, o bem e o mal nos é apresentado e conscientes da matéria grave e com pleno consentimento e desejo de acatar a matéria, nos excluímos por decisão própria do cuidado individual que Deus promove aos que o amam e temem.

Eclesiástico 15,14-22 – “No princípio Deus criou o homem, e o entregou ao seu próprio juízo; deu-lhe ainda os mandamentos e os preceitos. Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis.”

Salmos 33,8 – “O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem, e os salva.”

Se escolhemos uma vida longe da graça não reclamemos da falta de um cuidado exclusivo, até mesmo de nossos anjos da guarda, pois se não tememos a Deus e viramos as costas para ele, escolhemos nossa recompensa já aqui na terra e muito pouco por nós pode fazer nosso guarda espadas, uma vez que ele a mando do criador não pode interferir em nossas escolhas, pode sugerir, influenciar, aconselhar, mas não pode invadir nossa vida, nos tomar pela mão e nos arrastar para o bom caminho. Embora sabedores dessa realidade, ficamos numa ridícula atitude ingênua mentirosa esperneando porque as coisas estão muito mais difíceis na vida e todo nosso esforço parece render muito pouco ou nem isso.

Decidimos não temer mais a Deus e pagar o preço de se viver o aqui e agora dos prazeres terrenos deixando essa história de buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça. Agindo assim, como nos confirmam as escrituras nos colocamos sob o domínio de satanás:

Tobias 6,16-17 – “O anjo respondeu-lhe: Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder.” Como vemos caros leitores, a explicação abrange aqueles que se casam, se esta é a situação dos que se casam e exercem o sexo desregrado, fazendo dos cônjuges objetos, o que não demora para mais cedo ou mais tarde permitir a entrada no adultério no casamento, imaginemos como está a situação dos que praticam o sexo, ato exclusivo dos esposos em santo matrimônio, fora do casamento. No fundo da questão a situação é mais abrangente porque os prazeres da carne que são impuros e frutos da luxúria acabam por envolver outras formas de pecado. Pecado gera pecado e pecado se comete para acobertar outros pecados. Assim o vício se instala e depois o que ele faz, assim que escravizar a pessoa, é apenas alimentar um vazio de coração porque o corpo nunca vai se satisfazer por completo e como não existe a intervenção espiritual, porque esta está embotada junto com a mente pelo mal, reclamar de nada vai adiantar, foi uma escolha feita. Mas existe uma saída, agarre-se a Deus, se arrependa, mude de vida, se converta e confesse seus pecados. Volte assim seu olhar para o Cristo, deixe o homem velho para trás e viva uma vida de graças abundantes, cercado pelos cuidados divinos através de seus anjos, amém.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 26 de maio de 2017

O lamaçal do pecado

Ovelhas não chafurdam, porcos sim. Não cabem às ovelhas do Bom Pastor se macularem nos prazeres mundanos pois como dizem os santos: “por pequenos prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. Nosso corpo que é santo e destinado ao culto agradável a Deus como vemos nas cartas apostólicas não deve prevaricar com o mal, ferir sua natureza e origem e mancomunar com o inimigo cruel. 1ª Coríntios 6,15-18 – “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gênesis 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo.” Quanta alegria para satanás quando ele obtém êxito unindo duas pessoas através da fornicação (sexo entre solteiros) ou do adultério (sexo fora do casamento quando um dos dois é casado). Num momento como esse o céu se entristece ao ver dois dos membros do corpo de Cristo rompendo suas amizades com Deus e abraçando a catequese do mundo muito bem ministrada pelo demônio. Escondidos em algum lugar os dois namorados, os dois noivos, os dois fornicadores ou os dois adultos estão usando alguém e permitindo serem usados. Depois retornam para suas vidas reais e vivem perante as pessoas, mas não perante Deus, um comportamento mentiroso. Querem dar bom exemplo com suas aparências, condutas, comportamentos e aquilo que fazem, mas vergonhosamente e desgraçadamente, se escondem para pecar contra os mandamentos da lei de Deus e os mandamentos do amor. Quanta alegria para satanás é receber sob seus cuidados essas pessoas que se revoltaram contra Deus, mesmo que achem que não, e aderiram a luxúria tão saborosa e prazerosa que é envolver-se com alguém e gastar sua energia sexual que só promove o vazio da alma, num deserto de vícios, onde pecado só gera mais pecado. Esposas terminam contaminadas por doenças que o marido traz para dentro de casa. Maridos se tornam amantes de outra mulher ou são traídos. Surgem nascimento de crianças fora do casamento, surgem separações, surgem as decepções dos filhos que viam no pai ou na mãe, que cometeu o pecado, um herói ou heroína, um exemplo de pessoa que nem se quer conseguiam imaginar cometendo o erro que miseravelmente foi desmascarado pela verdade que tudo ilumina. No pecado da carne a pessoa perde a capacidade de amar e de se entregar totalmente em doação única, ato exclusivo dos esposos em santo matrimônio. Nossa Senhora já nos recordou em suas aparições que os pecados que mais condenam as pessoas ao inferno são os pecados da carne. Tão grave é a situação que até Jesus confirmou que o olhar malicioso, desejoso e intencional faz nascer no coração o pecado contra a castidade. É preciso nem se quer olhar pois isso é uma vergonha aos santos e batizados. Eclesiástico 41, 25 e 27 – “Envergonhai-vos da fornicação, de lançar os olhos para uma prostituta. Não olhes para a mulher de outrem; não tenhas intimidades com tua criada, e não te ponhas junto do seu leito.” Mateus 5,28 – “Eu [Jesus], porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.” Artigo relacionado: O prazer no adultério e na fornicação fonte: Jefferson Roger
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Não dar ouvidos

Conta-se nas historietas da vida, que havia um trabalhador que queria fazer uma proposta para o chefe do seu setor. Ele acabara de entregar uma demanda de produção de uma peça e gostaria de produzir mais desta peça e ainda em outro horário queria trabalhar no acabamento delas. Afinal, com toda a sua condição profissional e empresarial resolvidas poderia se dedicar um pouquinho mais ao tipo de serviço que tanto gostava. Para contar essa notícia ele arguiu aos responsáveis sobre qual seria o propósito em se dividir turnos na produção quando existia uma declarada falta de mão-de-obra. No aguardo dessa resposta que seria respeitada conforme os princípios e objetivos da atual gestão, ele aproveitaria o gancho para comunicar a sua intenção fazendo a proposta de trabalhar em duas seções, uma pela manhã e outra à tarde, esperando que essa notícia fosse uma feliz surpresa. Porém, a resposta não veio, simplesmente não veio uma explicação de porque, mesmo com escassez de funcionários, a produção estava dividida em turnos. Em tantos anos como trabalhador nesta área, ele pensou: normalmente a falta de operários para a função no setor fazia com que os turnos fossem sendo unidos ao longo dos processos, e não divididos. E ao contrário, turnos eram divididos quando ocorria um aumento no quadro de pessoal da empresa e mesmo na procura pelos clientes que desejavam adquirir os seus produtos. Seja como for, cada gestão tem seus princípios e maneira de conduzir as coisas, é preciso sempre respeitar e procurar compreender o ponto de vista. Mas e se nem esse direito lhe dão? De ao menos saber os porquês? Desta forma, para encerrar este conto, o assunto foi encerrado em meio a desacordos e precipitações e o trabalhador, que gostaria de trabalhar em dois setores terminou, nesta empresa, colocando a disposição o seu cargo, sendo tachado de egoísta e covarde, já que parecia aos olhos alheios “que quando as coisas não são como ele (o trabalhador) quer, ele desiste. Que salada que acabou virando isso tudo!
Muito bem, caros leitores, este é apenas um exemplo. Tantos de nós podemos preencher páginas e páginas de situações pelas quais passamos ou tomamos conhecimento de que alguém passou. Tudo porque as genialidades, humildades, soberbas, princípios, modos de se relacionar, diferenças e mais algumas formas de comportamento são colocados num liquidificador, misturados e por causa da falta de temperança e mútua doação, resultam em conflitos onde cada um quer sobrepor a sua verdade estreitando a concórdia a níveis prejudiciais. Como numa guerra, sempre existem os feridos de ambos os lados, feridos fisicamente e espiritualmente enquanto que Jesus, que nos quer como seus imitadores (1ª Coríntios 11,1), assiste tristemente os episódios onde pela força se tenta forçar passagem deixando de lado o difícil modelo a ser seguido, que é o do próprio Cristo. Difícil, mas não impossível quando se recorre a ele (João 15,5) para agirmos e fazermos tudo segundo sua vontade. Falhamos tentando? As vezes sim, somos pessoas perfectíveis e não conseguimos sozinhos, estamos aprendendo, amadurecendo, crescendo, as vezes ficamos estagnados, as vezes damos passos para trás, mas, o Cristo Salvador está aí, de mãos estendidas para fazer festa assim que voltarmos para a casa do Pai, como na parábola do pai misericordioso. Saber ouvir, saber falar, saber reconhecer e se perdoar, são princípios bíblicos muito virtuosos porque como iremos perdoar se não nos perdoamos? Se não nos perdoamos talvez não queiramos reconhecer que erramos, ou nos custa abandonar o homem velho para renascer pelo Espírito o homem novo. Não dar ouvidos é sempre uma atitude grave. Se damos ouvidos precisamos estar preparados. Podemos ouvir o que queremos ou não. Se ouvimos o que queremos nos alegramos porque se ajusta ao que acreditamos. Se ouvimos o que não queremos o que escutamos pode ser uma verdade que nos dói, porque exige de nós alguma mudança no coração. Se não damos ouvidos para as leis de trânsito teremos consequências. Se os filhos não dão ouvidos para os pais, terão consequências. Se não damos ouvidos durante o aprendizado acadêmico, será mais difícil aprender sobre as matérias. Se não damos ouvidos para um aviso de perigo podemos nos prejudicar. Se não damos ouvidos a palavra de Deus, nos arriscamos a trilhar por um caminho que não chega até Jesus. Seja como for, precisamos sempre ouvir e aproveitar tudo que é bom. 1ª Tessalonicenses 5,14-19 e 21 – “Pedimo-vos, porém, irmãos, corrigi os desordeiros, encorajai os tímidos, amparai os fracos e tende paciência para com todos. Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos. Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Examinai tudo: abraçai o que é bom.” Artigo relacionado: Somos Perfeitos ou Imperfeitos? fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Conservar as Certezas

Na carta aos Hebreus aprendemos que fé é a certeza a respeito daquilo que não se vê. Um dom de Deus para que possamos viver segundo sua palavra para que, acreditando nele, façamos nossa entrega total ao altíssimo. É preciso sim, ser uma entrega total e não uma entrega com reservas. Quem reserva para si alguma reserva “técnica”, mantendo uma suposta margem de segurança, é alguém que não se abandona em Deus totalmente, mantém um receio até meio influenciado pelo mal. Nesta influência a pessoa que sabe que não vai encontrar a felicidade no pecado, continua insistindo, continua mantendo suas cartas na manga por receio de que o que Deus tem a oferecer não corresponda aos seus desejos. O mal traz o imediato prazer e ele lhe ensina a cultivar a preguiça de ser santo. Frente ao mal, que está pulverizado pelo mundo e bem organizado, mal este que oferece uma alternativa de amor que não nos custe o preço da aliança, é preciso focar no amor verdadeiro, que é o amor em Deus, do contrário nosso amor sempre será defeituoso, seja ele pela nossa família, familiares, amigos e pelo próximo.

As certezas que de Deus chegam até nós e que precisam ser cultivadas, muito se assemelham as realidades vocacionais, pois toda a vocação tem princípios divinos. Cada vocacionado precisa se convencer a respeito das certezas que o cercam, senão abrirá espaço para o inimigo semear dúvidas. As certezas divinas são transmitidas a nós e as certezas humanas são transmitidas aos outros. Todas dependem para funcionar, do convencimento.

Quando me convenço de que algo é verdade, posso transmitir isso. Quando me convenço de alguma verdade divina, posso transmiti-la. E se me convenço então posso cultiva-la e conserva-la em minha vida porque ela tem propriedade para se sustentar e oferecer resultados concretos. As certezas divinas são difíceis de se aceitar porque precisam da fé em Deus. As certezas humanas são difíceis de se conquistar e de serem aceitas porque precisam amadurecer e produzir frutos em nossa vida e na vida das pessoas.

Porém, o belo nisso tudo é o fato de que uma certeza, se bem enraizada, autêntica e profundamente testada ela nos aponta para um caminho de tranquilidade porque nos orienta pelo caminho da vida e nos poupa de cometermos erros que podem trazer consequências ruins para esta vida ou para a eternidade.

Um pequeno exemplo daremos para facilitar a compreensão. Uma pessoa sabe que se saltar de uma altura de 50cm não cairá no chão se machucando. Se saltar de 1m de altura já sente o impacto. Se saltar de 2m o impacto é muito maior. Se saltar de 5m de altura sabe muito bem que irá se machucar gravemente, se não vier a óbito. Então, ela tem certeza que não deve saltar, ou porque já comprovou por si ou porque já viu a comprovação através de outra pessoa. Convencida de que faz mal saltar de 5m ela, que passou a acreditar nesta verdade que se tornou uma certeza, pode transmitir adiante. Talvez alguém contou para ela que não é bom pular de uma altura de 5m e ela não acreditou e resolveu essa dúvida facilmente testando a informação, para sua infelicidade. Se de um modo ou de outro tornou-se convencida dessa verdade, tendo certeza plena do que ela oferece, passa a levar adiante.

Certezas divinas quando aceitas sabemos que não serão revogadas. Certezas humanas quando aceitas sabemos que podem ser transformadas por causa da mentira, da decepção, da falsidade, da traição e de todas as formas de falácias que teatralmente a encobriam rotulando o falso como verdadeiro. Dessa forma quando uma certeza não importando a natureza se instala em nós de forma verídica, precisamos fazer o máximo de esforço para que assim se mantenham ou assim se mantenham na vida das pessoas que a transmitimos porque, humanamente falando se ela deixar de ser uma certeza é porque pecamos contra o oitavo mandamento da lei de Deus (não levantar falso testemunho) e manchamos com isso pessoas e nossa amizade com Deus.

Tobias 3,21 - "Mas todo aquele que vos honra [honra a Deus] tem a certeza de que sua vida, se for provada, será coroada; que depois da tribulação haverá a libertação, e que, se houver castigo, haverá também acesso à vossa misericórdia.

Filipenses 1,20-21 - "Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro."


fonte: Jefferson Roger
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Aliança de Sangue

Não importa o quanto o mundo comandado pelos seguidores do mal insistam, já foi dito por Jesus que o inferno não prevalecerá sobre a sua igreja. E nós, membros do corpo de Cristo, que é a sua igreja, se imersos nela não pereceremos de igual forma e pelos mesmos motivos. Por causa da aliança de sangue. O sangue da nova e eterna aliança derramado por nós para o perdão dos pecados nos deixou a santa eucaristia e, nos convidando a fazermos parte dessa cruz, unindo as nossas no alto do calvário. Na aliança que Jesus fez conosco está impresso a seguinte afirmação em seu gesto da parte de Jesus:

Eu derramo o meu sangue mais eu não desisto de você.

E não desiste mesmo, todos os que recorrem aos seus cuidados e se colocam sob suas santas chagas ficam amparados como os pintinhos debaixo da asa da galinha. A aliança é algo que não pode ser rompido nem quebrado, o sangue derramado na cruz o foi uma vez apenas, mas para todo o sempre, não há como voltar atrás. Já pensaram se Jesus depois de tantos séculos resolvesse que quer seu sangue de volta e os homens que se virem? Quem mandou arrumarem essa baderna toda? Pois é, se ele não fosse imutável corríamos esse risco (Malaquias 3,6 – Isaías 45,23).

Mas não corremos, todos sabemos que ele é fiel e que o que está selado assim está. E este é o mesmo compromisso que cada um de nós somos chamados a viver. Se queremos ser salvos e para isso queremos ser membros do corpo de Cristo que é a sua igreja, então devemos, como membros seguirmos “as regras”. Numa associação os sócios não precisam seguir o estatuto, as normas e os regulamentos para terem direitos aos benefícios oferecidos pela entidade? Ora, da mesma forma e ainda com mais intensidade acontece o mesmo na vida do cristão que engrossa as fileiras da igreja de Jesus. É preciso assumir o mesmo compromisso da aliança pois ela acontece nas duas vias.

A família, que é uma igreja familiar é parte integrante do todo da igreja católica, apostólica, romana. Também faz parte da aliança de sangue. Assim como o sangue do cordeiro se derramou por e para nós, da mesma forma nosso sangue também deve ser derramado por e para Deus e por e para o próximo. E como Jesus nos explicou que o que fazemos ao outro é a ele que fazemos, o sangue literalmente ou não, derramado pelo próximo, termina sendo derramado por Jesus.

A coisa é realmente séria e tanto é, que o diabo se esforça para romper essa aliança com todas as forças que lhe são possíveis. A luta é constante e a preciosa aliança sempre é alvo do inimigo. Padre Pio já dizia que as almas custam sangue. Um sangue precioso que até os dias de hoje nos concede sua proteção e graças. Na mesma linha cada um de nós, herdeiros do reino, devemos a todo custo nos esforçarmos para manter de nossa parte a aliança em pé. Mantê-la em pé implica em cultivar valores e virtudes evangélicas que se constituem em verdadeiros pilares que sustentam os porquês da aliança. Sendo assim devemos compreender que em nossa aliança somente nosso inimigo e aqueles que o seguem estão do lado de fora dela. Lembrando que aqueles que o seguem podem também o seguir sem saber por não o fazerem abertamente, porque seguem seus pensamentos egoístas e assim querem para si uma aliança da qual não fazem parte. De nossa parte então, o que devemos sempre fazer é manter nossa aliança familiar estreitamente ligada a aliança principal que é a aliança que Jesus concedeu a cada um de nós, na cruz.


fonte: Jefferson Roger
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Ação de Graças

Jesus rendia graças ao Pai, vemos isso nos evangelhos. Durante sua vida pública sabemos muito bem pelas escrituras que ele não teve moleza nenhuma. Fora a multidão que o seguia porque acreditava nele, haviam os que o seguiam para receberem curas e também os que o seguiam para encontrar uma ocasião de deslize da sua parte para condená-lo em suas atitudes. Sempre rodeado por pessoas de vários interesses não teve uma passagem fácil por aqui. Quantos queriam puxar-lhe o tapete? Quantos acorriam a sua pessoa com as mais diversas finalidades? No entanto Jesus nos mostrou como devemos nos comportar. Ele ouvia as pessoas, as respeitava, falava-lhes a verdade, não descriminava e os atendia não ferindo sequer algum princípio celeste. Jesus não era curandeiro, mas também curava, Jesus não era palestrante, mas também ensinava, Jesus não era partidário, mas não se afastava das verdades divinas. Era humilde e sabia que sem a comunhão com o Pai Eterno não era possível fazer o que fosse do seu agrado.

Seu comportamento, que deve ser imitado, nos mostra que não importa como são e como andam as coisas, devemos sempre agradecer.

Efésios 5,1-11 – “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muito amados. Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor. Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos. Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disto, ações de graças. Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento - verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos comprometais com eles. Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é bondade, justiça e verdade. Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente.”

Como comprovado nas escrituras, temos que ser imitadores de Deus, seguindo o modelo por excelência que é Jesus, evitarmos tudo que não é bom e nem nos convém e darmos graças a Deus por tudo. Por tudo porque sempre aparece em nossas vidas uma oportunidade de amarmos mais a Deus. Enquanto tudo está bem, ótimo, mas do contrário saímos reclamando da vida que levamos, olhando para a cruz do vizinho que parece ser mais leve que a nossa. Esquecemos de olhar para os lados ou para trás para vermos que existem pessoas com cruzes mais pesadas. No entanto, Deus que cuida de todos é justo e a todos abertos ao seu amor, capacita, não enviando cruzes maiores do que nossa capacidade.

Façamos a experiência de visitarmos um hospital infantil, principalmente nós que somos pais, durante um horário de visitas. Lá no pátio da instituição, pais e familiares estão a tomar sol enquanto visitam seus filhos que estão internados. Aqueles que podem sair de seus leitos porque muitos não podem nem deixar seus quartos ou a UTI. Isso é sofrimento, o sofrimento de um pai e uma mãe que impotente assiste seu filho travar esse combate pela sua vida, que está nas mãos de Deus. Nos coloquemos no lugar dessas pessoas. Olhemos para nossos filhos. Podem até ter seus probleminhas ou nos dar alguns probleminhas, mas vivem conosco, aprendem de nós e estão se tornando pessoas que poderão ou já podem testemunhar o que o Cristo pode fazer na vida das pessoas tementes a Deus. Graças a Deus pelo que nos acontece, graças a Deus pelo que não nos acontece. Pelos filhos e filhas, maridos e esposas, familiares e amigos. Lembre-se quando for reclamar de alguém para alguém, ou reclamar de alguma coisa ou alguém para Deus, de que não existe injustiça em sua vida, pois se assim o fosse Deus seria um mentiroso e você poderia deixar esse negócio de religião de lado. A religião serve para religar o homem a Deus mas se Deus é o desmancha prazeres, o domador de leões que resolve tudo na base da chicotada, então comamos e bebamos porque amanhã morreremos (1ª Coríntios 15,32). Porém, se Deus é o que é (Êxodo 3,14), a conversa é bem diferente. Não nos cabe especular seus desígnios não revelados (Deuteronômio 29,29), nos cabe como criaturas que antes não existiam e agora podem alcançar pelas suas obras (Apocalipse 22,12) a vida eterna, render graças a Deus, que é amor e quis compartilhar esse amor conosco para todo o sempre.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Os motivos da tristeza, sofrimento e dor

De forma muito direta, prática, simples e objetiva, Santo Agostinho faz uma catequese sobre alguns sentimentos que afligem as pessoas e seus ensinamentos servem tanto para a esfera corporal quanto espiritual. Ele nos ensina que tudo que contraria a nossa vontade nos causa tristeza, sofrimento e dor. Caso não sejamos contrariados naquilo que queremos, tudo que nos acometer, todas as formas de adversidades, mesmo que possamos processar e definir as sensações como dores, sofrimentos e tristezas, elas não trazem nenhum resultado espiritual negativo e sim de realização e felicidade pessoal por estarmos participando e unindo nossos sofrimentos a cruz de Cristo. Um atleta que está fazendo um programa de exercícios intenso se, eventualmente, sente os incômodos da extenuante carga das atividades físicas, ele não vê num primeiro momento, isso como algo negativo, desastroso, triste ou penoso. Ao contrário, como por vontade própria decidiu se submeter a isso em vista de um êxito adiante, aceita pagar o preço da situação que até poderia ser esperada. Os antigos monges penitentes do deserto, que viviam uma vida de intensa mortificação no corpo, com práticas muito intensas de agressões físicas, não encaravam suas consequências como algo indesejado. Ao contrário, como por vontade própria decidiam se submeterem a isso em vista de um êxito adiante, aceitavam pagar o preço da situação que até poderia ser esperada. Nos dois exemplos podemos perceber a espiritualidade da coisa. Tanto o atleta quanto os monges sofreram na carne não sofrendo no espírito. Para ilustrar o artigo coloco aqui o apontamento de Santo Agostinho. Ele diz que “o sofrimento, tristeza e dor resultam daquilo que contraria minha vontade”. Um exemplo de vontade contrariada que serve muito bem para ilustrar a questão é o de uma criança que quando quer alguma coisa e os pais a proíbem de ter ou fazer, ela desanda em gritos, choros e esperneia fazendo todo o tipo de teatro como resultado de estar sofrendo as contrariedades impostas pelos pais. Isso infelizmente pode se agravar bastante dentro do comportamento humano. Todos conhecem casos policiais em que o homem não aceita o fim de um relacionamento com uma mulher e comete por conta disso alguma agressão contra ela, contra o novo homem na vida dela ou contra os dois. A dor que ele sentiu no coração, a tristeza que teve que amargar por perder a mulher que gostava e o sofrimento dia após dia sem ela em sua vida que culmina numa grande tormenta dentro de si, tormenta essa que promove o ressentimento e este por sua vez descontrola as faculdades mentais, podendo levar a atitudes e consequências desastrosas já aqui nesta vida ou na eternidade. Como dizia um filósofo ateu “o homem pode suportar qualquer como, desde que ele tenha um porquê”. Os porquês em nossas vidas, sobretudo os porquês espirituais, são de grande valia em nossa caminhada. Se andamos sem rumo ficamos acusando Deus por tudo que acontece quando achamos que ele fica intervindo em nossa felicidade como um desmancha prazeres, com se ele lá de cima quisesse ver o circo de nossa vida pegar fogo.
Na vida as pessoas de destaque acadêmico e esportivo não são aquelas com melhores preparos e estudos? Na área empresarial e no mercado de trabalho não é assim também? Ora, se a vida humana em sua natureza sempre imitou a natureza divina, o mesmo acontece em relação a nossa vida espiritual. Como acontece o preparo e crescimento dela para que possamos estar aptos e prontos para o paraíso? Através das práticas religiosas abraçadas e permitidas por Deus. Para que cresçamos no amor e na consequente santidade, Deus por sua providência nos envia ou permite os sofrimentos e tribulações para completar aqueles que tomamos a iniciativa de fazer. Tudo visando o fim último, a salvação das almas. Artigos relacionados: O mistério da dor Sem sofrimento? Sem cristianismo! Sacrifício ≠ Sofrimento O castigo, a cruz e as chagas Deus me livre fonte: Jefferson Roger
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Deixe o pecado no passado

Quando lemos no evangelho que Jesus diz “vá e não peques mais” está muito claro que ele, que no mínimo espera o máximo de esforço de nossa parte, quer uma vida de conversão. O vá e não peques mais quer dizer que devemos abandonar os velhos hábitos que procuram alimentar pecados de estimação. Como diz São Tomás de Aquino é preciso um verdadeiro arrependimento para que saiamos do estado de pecado para o estado de graça num grau de santidade maior. Se depois do pecado confessado, nosso estado permaneceu o mesmo ou até diminuiu, corremos o risco de estarmos confessando os pecados na atrição imperfeita e quase nula. Cuidado, pode até ser, por nossa culpa, uma confissão com absolvição inválida.

O pecado não deve ser tratado como a limpeza de uma casa. Muitas famílias por levarem uma vida muito agitada acabam por se unirem nos finais de semana para fazer aquela faxina na casa. É pó para tirar, aspirador para passar, afastar mesas e sofás para limpar embaixo, passar pano no piso, colocar roupa na máquina para lavar, limpar o banheiro e assim por diante. Sempre existe o que se fazer dentro de uma casa. Como dizem as mulheres, se quiserem nunca ficarão sem fazer alguma coisa dentro de casa pois sempre há o que limpar, ajeitar, arrumar e por aí vai. Há os que se deixam abater e não se dedicam ao esmero no assunto da limpeza, afinal, dizem eles, vai ficar sujo tudo de novo! E por que vai? Tirando os fatores externos existe o zelo pessoal de cada um. É cuidar quando faz as refeições para não ficar derrubando migalhas pela casa, cuidado ao limpar os pés para entrar na casa. Não limpar saco de aspirador de pó sem o devido cuidado e assim por diante.

Com o pecado não deve ser assim porque se mantivermos os mesmos hábitos que nos levaram a pecar iremos experimentar a tristeza da recaída. E Jesus alertou sobre essa gravidade nos ensinando que na recaída o esforço precisa ser sete vezes maior para escaparmos do vício e voltarmos para o estado de graça. Deixar o pecado no passado significa abandonar as ocasiões de pecado. Quando cometemos nossos pecados sabemos muito bem qual foi nossa conduta para que isso acontecesse. Um motorista que meio desatento entra numa rua sem saída e não percebe a sinalização de advertência que informa essa condição, termina por ter que ao final da rua fazer uma manobra de retorno para prosseguir pelo caminho correto. Certamente agora esse motorista não irá mais cometer o engano de entrar na mesma rua outra vez. Nós devemos agir assim, com consciência e aprendizado de cada atitude que vivemos e vemos os outros viverem para não repetirmos as ações que sabemos que irão conduzir-nos rumo a ladeira dos ímpios para a condenação eterna.

Por isso se peca gravemente, a pessoa sabe que aquilo é errado e quer fazer, afinal pensam que de que adianta se arrepender e confessar o pecado se lá adiante estarei pecando novamente? Exatamente como a psicologia por trás da limpeza semanal de uma casa. Pensando assim aos poucos a pessoa vai sentindo os duros golpes da tentação que vai deixando trincas no pensamento e no coração. Por estas brechas o diabo consegue convencer os desatentos e distraídos de que Deus é misericórdia e que podemos fazer o que quisermos nessa vida pois ele irá nos conduzir ao céu até mesmo contra nossa vontade, basta que não pequemos contra o Espírito Santo.

São flertes nas redes sociais e trabalhos, pais e mães que mantém um relacionamento paralelo em suas vidas matrimoniais, filhos que fora de casa agem escondido pecando em grupo por conta das más companhias e todas as muitas formas de pecados que nada mais são do que um gordo salário a ser recebido ao final de nossa jornada (Romanos 6,23).

Romanos 6,17-23 – “Graças a Deus, porém, que, depois de terdes sido escravos do pecado, obedecestes de coração à regra da doutrina na qual tendes sido instruídos. E, libertados do pecado, vos tornastes servos da justiça. Vou-me servir de linguagem corrente entre os homens, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois, como pusestes os vossos membros a serviço da impureza e do mal para cometer a iniquidade, assim ponde agora os vossos membros a serviço da justiça para chegar à santidade. Quando éreis escravos do pecado, éreis livres a respeito da justiça. Que frutos produzíeis então? Frutos dos quais agora vos envergonhais. O fim deles é a morte. Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade; e o termo é a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”


fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 23 de maio de 2017

Sentiu-se sozinho, procure a outra.

Quando se sentir sozinho, procure a outra

Como podes pensar assim?
Como podes sentir-se assim?
Será que o que sente é verdade?
Será que é mesmo realidade?

Porque acha que está sozinho?
Achas que não está recebendo carinho?
Pensas que não é como gostarias?
Que você não vive suas alegrias?

Ora bolas, será que é isso mesmo?
Pense mais uma vez.
Por que se sente sozinho?
Não é por causa de algo que fez?

Veja bem, pense melhor.
Talvez ainda possa ser pior.
Veja bem, pense melhor.
Será que você não deu seu suor?

Não se dedicou será, já pensou nisso?
Não te faltou algum compromisso?
Ou você é do time do deixa disso.
Afinal, o problema não é contigo.

Então você erra e não vê,
Não percebe o que está a sua mercê,
Por isso se sente sozinho,
Pois não sente Jesus em seu caminho.

Então se afasta dos problemas,
Tentando consertar o vazio do coração,
Se sente sozinho e procura a outra,
Mas não é a outra que vai te ajudar na salvação.

O nome da outra não importa
Se ela não for quem deve ser
O que importa é que a outra
Dois nomes deve ter

O primeiro nome você conhece,
É o nome de sua mulher.
O segundo nome, ela merece,
É Maria Santíssima que vai te acolher.

Assim você tem que fazer
Quando sozinho achar que está.
Deve procurar Maria
Que a Jesus te levará.

Então ele que não te abandona
Pois é você que lhe vira as costas,
Vai te ajudar a andar
E teus problemas solucionar, custe a ele o que custar.


fonte: Jefferson Roger
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O ministério

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um lápis é um tipo de instrumento. Ele pode nos servir conforme seu propósito. Sua utilidade não se altera até que, de tão pequeno por termos o apontado ao longo do tempo em que ele foi sendo usado, termina por fim por ser descartado devido ao seu tamanho tão reduzido não permitir mais que possa ser empunhado para se escrever com ele. Por ser inanimado, o lápis só desempenha seu papel de acordo com a vontade e necessidade do usuário. No entanto, segundo a ciência e o ensinamento dos santos e valho-me aqui de São Tomás de Aquino, no aspecto espiritual também existe a realidade do instrumento. Todos nós já ouvimos falar que as pessoas são instrumentos da mão de Deus. Na verdade, se olharmos mais para o centro da questão, como Deus é o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, sem dúvida também os seus anjos são seus instrumentos. Agora eis aí a beleza da coisa. Quando um instrumento é inteligente e livre, então ele passa a ser chamado de ministério, porque utiliza sua liberdade para decidir a colocar sua inteligência a disposição e ao serviço de Deus.

Embora os dons e os chamados de Deus são irrevogáveis ele nos deu o livre arbítrio, porque não quer escravos e sim filhos. Desta forma, quando abraçamos voluntariamente a vontade do Pai, nos rendendo aos seus desígnios de amor, distribuímos nosso tempo da melhor forma que nos for possível. Encontraremos tempo para nosso lazer, para nossa família, para as obrigações necessárias e para o serviço de Deus: o ministério. Tudo irá concorrer para uma causa só e não haverá desequilíbrio nas relações interpessoais e nas relações com Deus porque agindo assim o foco de todas as ações que fizermos estará sempre direcionado para a eternidade, para a salvação das almas. Romanos 12,6-7 – “Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine.” Como vemos, não precisamos nada temer se colocamos inteiramente nossa vida e tudo que somos e temos nas mãos de Deus. Por não fazermos essa entrega total ficamos lutando uma disputa de cabo de guerra com o diabo, o mundo e nosso corpo.

Se a entrega total a Deus acontecer, alguém acha que o diabo vai arrancar alguma coisa das mãos dele? Pois é, não devemos entregar só uma parte por conta de algum namoro com os pecados de estimação porque aquilo que não entregarmos poderá ser nossa ruína. Sendo assim, quando portas são fechadas pelos homens, portas são abertas por Deus. Se ele nos quer como operários de sua vinha nas linhas de frente, iremos receber da providência divina todo o necessário. Como Deus não quer filhos infiéis e inúteis (Eclesiástico 15,21-22), para todo aquele que se dispõe a trabalhar nos ministérios da igreja de Jesus Cristo ele capacita, ele orienta, ele mostra o caminho e ilumina com sua luz. Se você não tem voz ativa e sua opinião não pode ser considerada, nem ouvida e tão pouco suas sugestões no meio em que exerce suas atividades, seja no trabalho, na escola, na igreja e onde você vive, fique tranquilo porque Deus não desampara um coração que lhe procura com sinceridade. O que te cabe fazer e dizer acontecerá, se a Deus tua vida entregar. É preciso sempre para que essa doação seja total que nossa verdade fique de lado em prol de uma verdade maior, a verdade do Verbo Divino (João 14,6).

Fonte: Jefferson Roger

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

As respostas do Silêncio

Silêncio é uma coisa maravilhosa. O próprio Jesus, encontramos nos relatos dos evangelhos, retirava-se para fazer suas orações. Ele buscava o silêncio para falar a Deus e ouvir em seu coração o que o Pai tinha a dizer. Se não existe o silêncio o excesso de decibéis soterra nossa mente e coração. Seu inimigo, o barulho, muito difundido nos dias atuais, provoca uma sensação muito ruim sobretudo para os verdadeiros amantes do silêncio. No silêncio podemos nos acalmar, podemos nos concentrar, podemos ler, podemos dormir, podemos pensar em nada esvaziando nossas mentes ou podemos refletir em alguma coisa. Ficar em silêncio lembra “ficar calado”, lembra não fazer barulho. Lembra “ficar quieto”. A atitude de se ficar em silêncio nos premia com muitas coisas e dá também a nós e aos outros muitas respostas. Se ficamos em silêncio conseguimos pensar ou alguém consegue realmente pensar com algum barulho? Com alguma pessoa falando alto perto de você? Existe também o silêncio organizado. É aquele silêncio onde você quer assistir um programa na tv e então faz silêncio para poder escutar o volume da tv sem precisar levanta-lo demais. Se nessa hora alguém quer falar ao mesmo tempo que a tv concorrendo com o seu volume, esse silêncio organizado é quebrado. É a mesma coisa numa sala de cinema. Experimente assistir o filme com uma dupla levando a cabo alguma conversa paralela durante a sessão. Qualquer coisa estão a conversar e assim o silêncio organizado fica prejudicado. Podemos perceber com estes pequenos exemplos que o silêncio pode ser organizado. Aqui entra em cena uma bela conexão: silêncio e organização. Um contribui para o outro. Você faz silêncio para organizar seus pensamentos, faz silêncio para que possa descansar, faz silêncio para que possa rezar. Faz silêncio para que possa ouvir e nesse ouvir, ouvir a Deus. Assim fazia Jesus, rezava em silêncio. Retirava-se do meio do povo para orar. Precisava de silêncio para colocar mente, corpo, alma e coração focados num momento único. Isso mesmo o corpo e a mente também precisam participar da oração. Somos um composto de corpo e alma. Ou enquanto você joga seu videogame com seu amigo ao mesmo tempo vai recitar o Rosário? Ou enquanto está trabalhando vai parcelando as dezenas do Rosário durante o dia como um carnê das Casas Bahia? A graça muitos querem para ontem, pedir a prestação e querer já sair com a graça na primeira dezena é fazer pouco caso de Deus e não se comprometer. Da mesma forma muitas pessoas vão participar de uma novena e se a graça for recebida só no nono dia, elas vão se arrastando dia após dia, cultivando uma ansiedade e um pouco de receio porque a novena vai chegando ao fim e nada de Deus me ouvir. Se a graça acontece no último dia, ufa! Fazem uma segunda novena para agradecer? E se a graça precisa de muitas novenas? Como fica? Exercemos nossas práticas religiosas sem dedicação e com a cabeça e coração voltados para outras coisas, outras pessoas ou os barulhos do mundo que ficam também em forma de pensamentos, martelando o indivíduo. Silenciar é sempre preciso, precisa como nos ensina o livro do Eclesiastes haver tempo também para o tempo de se fazer silêncio. Ele nos faz bem. Uma pessoa em silêncio transmite tranquilidade, transmite falta de agitação e organização de ideias. As conversões religiosas trazem um pouco desse silêncio porque o convertido olha para dentro de si, encontra Jesus, se arrepende de tudo que já fez, se confessa e muda de vida, abandonando velhos hábitos que eram hábitos do mundo e hábitos barulhentos. Alguém já viu uma freira de clausura? Pois é, até no modo de andar, olhar, falar e ouvir “enxerga-se o silêncio interior, oriundo também de uma paz que o mundo não pode dar, que é paz de Jesus. Artigos relacionados: Ficar quieto ou não fazer nada? O silêncio Interior A importância do retiro Tempo de voltar para Nazaré fonte: Jefferson Roger
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Uma reflexão sobre o Rosário

Para aqueles que acham que a oração do Santo Rosário ou até mesmo do Santo Terço é uma prática antiquada e monótona por ser repetitiva, iremos refletir um pouco sobre essa questão da repetição para concluirmos que muitas coisas planejadas por Deus em sua criação seguem o fator de continuidade das ações. Vejamos: Para nos mantermos em estado de vida precisamos respirar, inspirando e expirando continuamente e repetidamente para movimentarmos nosso aparelho respiratório. Nosso coração bate continuamente e repetidamente do mesmo modo, seguindo o seu ritmo para bombear o sangue que leva a vida para todos os cantos de nosso corpo. A terra e a lua sempre seguem de forma continuada e repetida sua trajetória designada por Deus, desde os primórdios da criação. Após o dia, acontece a noite, ano após ano, sempre ao mesmo modo, continuamente e repetidamente. Ano após ano, passamos a cada três meses por uma estação climática. A primavera, depois o verão, em seguida o outono e depois o inverno, para a partir de então recomeçarmos da primavera, sempre assim, repetidamente e continuamente do mesmo modo. E assim tantas outras coisas em nossa vida e ao nosso redor seguem o plano divino e muitas das quais, ninguém a seus respeitos as intitulou de monótonas e podem dizer que é porque são essenciais para a vida humana. Pois muito bem, da mesma forma precisa ser em nossa vida espiritual, já que somos um composto de corpo e alma, temos a mesma necessidade de repetir continuamente as mesmas orações, os mesmos atos de fé, de esperança e de caridade, para termos vida, visto que a nossa vida é uma participação continuada da vida de Deus. Quando os discípulos pediram a Jesus que os ensinassem a rezar e receberam do mestre a belíssima oração do Pai Nosso, muito bem elaborada, diga-se por sinal, e nem poderia ser diferente vindo de quem veio, Nosso Senhor Jesus Cristo não colocou prazo de validade nesta oração ensinando que mais tarde ela deveria ser substituída quando passados um número de vezes que ela foi recitada porque ela teria se tornado antiga e monótona. Não foi isso que aconteceu. Duas pessoas que se amam sempre estão a repetir as mesmas juras e atitudes de amor. Vão envelhecendo, mas muitas coisas permanecem entre elas. O novo consiste em se fazer de outra forma a mesma coisa e assim, a repetição e a monotonia não dão lugar “ao sem graça” porque o amor se transforma com o tempo, mas nunca deixa de se amor. O que falta, portanto, aos que acham a oração do Santo Rosário ou mesmo do Santo Terço monótona é o Amor. Sem amor tudo o que for feito não tem valor. Por isso, nos diz o Catecismo que os dez Mandamentos da Lei de Deus se encerram num só, que é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Os que rezam diariamente o seu Rosário são como os membros de uma família que todos os dias dispõem de alguns momentos para ficarem com seus familiares, para uma troca de companhia, para mostrar agradecimento, ajudar e trocar experiências e ensinamentos. É o intercâmbio e a troca do amor, de um para com todos, de todos para com um e entre todos. Na família, o reencontro no lar, depois de um dia de muitos acontecimentos para seus membros não é uma coisa qualquer, é motivo de celebração e agradecimento porque saímos cedo de casa e não sabemos se todos vamos nos reencontrar no fim do dia. O Rosário coloca uma direção e fornece uma disciplina mental e espiritual para quem o recita. O foco é Jesus e nessa meditação sobre seu evangelho vamos recorrendo a Maria Santíssima para que ela nos ajude a nos configurarmos ao seu filho, fazermos tudo que ele nos disser e vivermos segundo a vontade do Pai. Artigo relacionado: A arma fonte: Jefferson Roger
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Por que não, apenas padre?

O que digo por aqui, caros leitores, vale para qualquer religião. Mas, vou comentar dentro da igreja católica apenas porque tem muita cabeça nesse meio que a carapuça vai servir. Vamos logo ao assunto então. Cada vez que estou a estudar a vida dos santos fico admirado com a beleza de suas vidas heroicas e seus testemunhos. Dentre alguns, existiam os sacerdotes. E indo a fundo em suas biografias, vemos que um padre era apenas isso, um padre. São inúmeros testemunhos de vida dos santos que comprovam essa verdade. O padre era padre e exercia suas obrigações de ofício. Fazia o que lhe cabia o sacerdócio em prol das ovelhas do senhor que estavam arrebanhadas na paróquia para a qual ele foi designado. Já vão gritar os arruaceiros e modernistas de plantão, saindo em defesa dos padres que são muito atarefados por causa da falta de padres e crescimento populacional. Pois é, não discordo plenamente mas existem algumas funções que o clero poderia dar treinamento aos leigos para que eles trabalhassem em funções administrativas que muitos clérigos hoje em dia atuam. Já se sabe que essa realidade existe nos dias de hoje, mas precisaria acontecer com maior profundidade. No entanto, mesmo que de forma precária esse mal-estar anda meio que sob controle e por isso o apenas padre a que vou me referir, se destina àqueles que querem acumular funções seculares que destoam das suas origens sacerdotais. São os padres artistas, padres cantores, que fazem turnê (pelo amor de Deus já dizem isso dos padres), andam arrumadinhos, com vida boa melhor que muito fiel, andam com seguranças, cuidam de seus corpos na academia, arrumando um tempo que poderiam se dedicar a confissão ou direção espiritual e assim por diante. Nem vamos entrar em mais detalhes. São os padres galãs que cuidam da fachada corpórea como um modelo de capa de revista. Alguns dizem que não ganham nada, que tudo é revertido. Não fica fácil de acreditar quando o lado externo e aparentemente vaidoso dá sinais de vida. Seja como for, vira e mexe, acabam por serem polêmicos e se encontrarem no foco das lentes seculares da mídia. As entrevistas que concedem sempre podem ser deturpadas ou utilizadas para promover a rixa entre religiões. Num episódio recente, numa entrevista concedida pelo padre cantor artista (valha-me Deus, o homem é tudo isso?) para a revista Veja, as colocações do Padre Manzotti se transformaram em alfinetadas rebatidas por outros líderes religiosos posteriormente consultados a respeito dos fatos, entre eles o pastor Silas Malafaia. O que podemos tirar de tudo isso? No fim das contas tudo termina em troca de acusações porque cada um tem a sua verdade para defender pisando nos erros do outro e esquecendo da trave em seus olhos. Isso sem dúvida não pode alegrar os céus. Jesus disse que é necessário a união nossa com ele e o pai para um dia vivermos na glória eterna do paraíso e o que fazemos? Quanto mais o tempo passa e a humanidade caminha ela não avança, embora ande cronologicamente para frente. Que saudades dos grandes sacerdotes santos e que alegria quando nos tempos atuais nos deparamos com padres que são assim, fiéis ao ministério de Jesus, preocupados com o evangelho e sua paróquia e acima de tudo, com o compromisso de apaziguar as ovelhas do salvador exatamente como ele ordenou a São Pedro (João 21,15-17). Ezequiel 22,26 - “Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro.” Lucas 16,15 - “Ele lhes disse: Vós pretendeis passar por justos perante os homens, mas Deus conhece-vos os corações: porque o que para os homens é estimável, é abominável perante Deus.” Artigo relacionado: Verdadeiros Sacerdotes? fonte: Jefferson Roger
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LGBT - Direitos Iguais?

Inserindo-se no conceito de pessoas "livres e com seus direitos", as lésbicas, os gays, os bissexuais e os travestis e transexuais clamam contra a sociedade exigindo um lugar ao sol, todavia, essas pessoas se julgam no direito de zombar de Deus da forma como eles zombam da religião e quanto a isso tudo está bem! Gálatas 6,7-8 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.” Na carta aos Romanos 1,28-32 está escrito que este tipo de pessoa irá se condenar ao inferno por conta de suas atitudes. Não só na carta aos Romanos mas em várias passagens tanto no antigo quanto no novo testamento. Ainda por cima existe um agravante secular que é o esforço dos adeptos dos direitos humanos a promover uma igualdade de direitos civis e morais desse tipo de pessoas com as pessoas que vivem o molde e valores familiares pensados, desejados e criados por Deus e testemunhado pelas sagradas escrituras a partir do livro do Gênesis. Se algum cristão, católico ou não sai em defesa de sua fé é automaticamente tachado de homofóbico, racista, preconceituoso, radical, fundamentalista e assim por diante.
(Na foto ao lado homossexual introduz crucifixo no ânus) Agora, eles fazerem suas paradas gays e outras formas de protestos contra as religiões aí tudo bem, nem as autoridades civis e militares e tampouco as lideranças religiosas tomam ou conseguem tomar providências para conter ou eliminar essa forma de manifestação. E não adianta se rebelar, se indignar, acontece e pronto. Ora, são os direitos previstos na constituição. Poupe-me desses discursos viu! Ainda bem e graças a Deus que assim como Jesus disse que nenhum copo de água que dermos irá ficar sem recompensa quanto mais todas essas ofensas diretas que a humanidade faz contra seu criador, redentor e santificador irão passar em branco. Jesus disse que os últimos serão os primeiros. Isso se aplica na conversão ao catolicismo porque sempre a geração atual, é a última e por providência divina se converte aderindo ao corpo de Cristo se tornando como os primeiros cristãos. Sempre, porém, existiram aqueles que não aceitam a causa divina porque ela proíbe tudo que é contrário ao evangelho. Então o que resta para essas pessoas que querem fornicar, adulterar, praticar sexo desregrado separando o ato sexual exclusivo dos esposos em santo matrimônio, numa festa de luxúria carnal recheada de toda a forma de práticas, é se revoltarem contra Deus, se tornarem seus inimigos e incentivarem o aqui e agora no meio dessa abominação demoníaca bem ao estilo de Sodoma e Gomorra.
No livro de Tobias está escrito que pessoas que praticam sexo dessa forma, sobre elas é que o diabo tem poder (Tobias 6,16-17). Agora, a aparente impunidade, descaso social e das autoridades, escândalo frente as verdadeiras famílias e toda a forma de desconforto moral e do pudor, parecem ganhar terreno a cada dia como se esse tipo de transformação da humanidade fosse algo necessário, inevitável, moderno e evolutivo. O consolo para os filhos de Deus é que, em nossa perseverança precisamos depositar toda a nossa vida e confiança na proteção dos céus. Deus não vai abandonar quem renuncia a si mesmo e leva sua cruz, dia após dia (Lucas 9,23). O dia do juízo chegará para os bons e maus. Quem zombou de Deus e quem amou a Deus passarão pelo crivo da justiça divina.


Fonte: Jefferson Roger
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A resposta de Maria ao pastor

Para muitos católicos esse episódio que aconteceu no dia 12 de outubro de 1995, onde o Pastor da igreja universal Sergio Von Helder chutou ao vivo durante uma emissora de tv, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, causou profunda indignação aos fiéis de nossa nação. Após o ocorrido sabe-se que ele foi relocado para os Estados Unidos para outra filial. E fim do assunto, não falemos mais nisso. Mas o céu, porém, não deixa nada de lado. Nossa crença católica em Jesus Cristo, que veio a mando do pai se encarnar pelo seio da Virgem Maria e foi submisso a ela e a São José, seu pai nutrício por amor a Deus e para dar testemunho de tudo que cerca o plano de salvação do criador, não teria nos deixado o mandamento de honrar pai e mãe se ele mesmo não desse o exemplo. Do contrário seria um hipócrita exatamente como os fariseus tão criticados por ele mesmo. Pobres de tantas pessoas que acham que Maria Santíssima foi apenas usada por Deus para que Jesus viesse ao mundo, como se Jesus não pudesse vir na forma adulta, e depois a tivesse descartado, como um homem faz depois que se relaciona com uma prostituta. Muitos não católicos ainda dizem que Nossa Senhora não era santa, que não existe esse negócio de santo e santa, basta olhar para o episódio em que ela foi, assim como qualquer pecador, fazer sua oferenda de expiação no templo. Quanta burrice por parte dos não católicos. Não existe alguém no mundo, nem nunca existiu que se proclamasse santo ou santa. Existe o caminho de Jesus que é um caminho de santidade que aqueles que aceitam passar por ele terão como prêmio a glória eterna do paraíso, concedida aos santos. Em vida estamos em processo de santificação ou de condenação.

No caso de Maria, ela que era a toda cheia de graça, segundo as palavras do mensageiro de Deus, Gabriel, mostrou em todas as passagens que lhe consta um total exemplo de humildade e seguimento dos preceitos. Ela não ficou “se achando” e ao contrário ainda disse que devemos fazer “tudo que Jesus disser”. Sendo assim, depois da transformação da morte, já que somos membros do corpo de Cristo e Maria, também o é, todos intercedem uns pelos outros, estando na igreja militante ou triunfante, na terra ou no céu. Entre os vivos pedimos aos céus, os vivos (como demonstra no livro do Apocalipse) recebem a intercessão dos que já estão face a face com Deus. Nós rezamos pelos que estão na igreja padecente (purgatório) e quando assim fazemos, nos colocamos, algumas vezes na frente das imagens católicas de Jesus, de Maria e dos Santos.

É muita tolice de quem não conhece a doutrina católica imaginar que estamos rezando para a imagem de gesso ou de madeira ou de pedra como faziam os povos pagãos aos muitos deuses de suas épocas. No catolicismo as imagens são uma forma visível que ajuda o fiel a dirigir suas orações ao seu protótipo, com confirma o catecismo. Pois bem, depois que o tal pastor foi para os Estados Unidos, sua história continuou e foi posteriormente testemunhada por ele mesmo.

Depois de um tempo ele começou a sentir fortes dores na perna em que ele havia chutado a imagem. Procurando os médicos começou um tratamento especializado, mas que necessitou o seu internamento. O tratamento segundo o pastor era o melhor possível e o atendimento exemplar. No entanto havia uma enfermeira negra que sempre lhe dedicou uma atenção especial, acompanhando-o durante todos os momentos difíceis e de muita dor, principalmente durante as noites em que a dor insistia em não passar, cuidando de sua perna e dando-lhe conforto e esperança. E assim o tempo passou e aos poucos o tratamento foi dando resultado, até a cura completa. Feliz por sua alta ele deu uma festa de despedida e agradecimento no hospital e percebeu que a tal enfermeira não estava presente. Perguntando então aos responsáveis eles lhe informaram que nunca existiu naquele hospital uma enfermeira negra. Então o pastor compreendeu a mensagem dos céus e de que se tratava da própria Mãe de Deus, que lhe respondeu a agressão e humilhação com um belíssimo gesto cristão bem aos moldes de seu filho Jesus Cristo, não o abandonando. Ele, que tomado de vergonha, remorso e arrependimento terminou por se converter ao catolicismo, hoje dá esse testemunho a quem quiser ouvir, testemunho que já foi transmitido na tv Canção Nova. Assim devemos ser, seguidores de Jesus e de Maria porque quem segue Maria irá acabar nos braços de seu filho, caminho, verdade e vida pelo qual ninguém vai ao pai senão por ele.


fonte: Jefferson Roger
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O pão do mal

Caros leitores lá vamos nós mais uma vez ter que erguer a bandeira católica por conta de mais um episódio que os evangélicos de uma filial da igreja universal promoveram numa cidade de São Paulo chamada Taquaritinga. Não preciso entrar em detalhes porque como a matéria pulverizou pela internet todos vocês têm acesso ao material exposto pela mídia. No entanto, há de se observar uma coisa, que até a presente data não está esclarecida. Ao ler o acontecido nos parece muito claro que cada ramificação física da igreja deles, e não da igreja de Jesus, isso é muito claro (Mateus 16,18), tem autonomia para elevar os ânimos contra as denominações contrárias as crenças dos seguidores da universal. Em ato isolado eles colocaram em ação uma campanha para uma espécie de descarrego, num ato meio que como uma simpatia para que as pessoas reunissem as “coisas ruins” em suas casas numa espécie de objeto, vamos dizer assim, que tem a aparência de uma hóstia magna.

Aí começam os problemas, todo o rebuliço mais uma vez gerou indignação católica e repúdio público por conta dos sacerdotes e do bispo da diocese local. Não era para menos, porque a tal campanha, ainda que de forma subliminar, associou suas intenções ao “pão da vida” instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo na quinta-feira da semana santa. Eles que gostam de afirmar que seguem a bíblia, convenientemente deixam sempre de lado todas as passagens que não lhe convém aos propósitos da arrecadação e doutrina da antiga aliança. O líder deles, Edir Macedo em entrevista condenou não condenando, bem ao estilo do personagem mexicano Chaves, o fato, alegando que são contra esse tipo de atitude porque são muito discriminados religiosamente no Brasil e por isso não incentivam tais práticas porque querem o respeito a sua crença, dando respeito a crença alheia.

O discurso do bispo Edir Macedo, título aliás abraçado inapropriadamente, porque até onde se sabe ele não recebeu a imposição apostólica das mãos iniciada na época de Jesus. Mas isso é um detalhe que precisa ficar de fora dos trechos que eles seguem das suas bíblias mutiladas com sete livros a menos, os deuterocanônicos. Feito o comentário o que restou foi o fato de que até a presente data, como dizia eu no início do artigo, não explicaram até agora porque se utilizaram de uma “aparente hóstia magna” nos envelopes distribuídos aos seus seguidores. Ora, se falam que não querem promover esse tipo de discórdia religiosa por que então não usaram outra coisa? Um objeto que simbolizasse os pecados da carne promovidos pelo diabo?

E se batem no peito dizendo que seguem a bíblia então deviam saber que na bíblia deles, no livro do Deuteronômio 18,10 – está escrito que Deus condena todas as formas de práticas como simpatias, adivinhações e por aí em diante. Mas tiveram mais uma vez, pelo jeito, de deixar de lado este trecho bíblico do antigo testamento, que eles afirmam seguir senão como colocar em pauta a campanha? Sem falar numa dose de espiritismo no ar quando afirmaram que o objeto seria levado para casa para canalizar tudo que tem de ruim na casa da pessoa, como se o objeto fosse um talismã, amuleto ou algo assim. Também condenado no livro do deuteronômio e em Gálatas 5,19-21, onde no trecho que lista os 15 tipos de pecadores condenados ao inferno consta os supersticiosos. Um objeto que canaliza forças exteriores invisíveis, afasta mau-olhado, traz boa sorte, impede a pessoa de ter maus sonhos e assim por diante, todos são formas de superstições, de antigas seitas, crendices e religiões pagãs. Na falta de esclarecimento por parte dos dirigentes da universal e da conivência dos líderes, o povo vai sem culpa própria acreditando num Jesus que está sendo apresentado de forma errada. Aos fiéis católicos, episódios assim, que sempre irão acontecer, precisam ficar exatamente no lugar que lhes cabe. Longe de qualquer possibilidade de influenciar a fé católica que surgiu a partir de uma pessoa: Jesus Cristo. O católico segue a religião de uma pessoa divina participante da Trindade Santa, não de um livro ou de ser humano mortal que resolveu fundar a sua igreja para fazer as coisas do seu jeito. Como bem nos alertou Jesus, precisamos ser vigilantes e preservar nosso patrimônio religioso. A história da humanidade cobrou e sempre irá cobrar, que os filhos de Deus, pertencentes ao corpo de Cristo defendam o evangelho do redentor pagando qualquer preço, exatamente como tantos santos e santas de Deus o fizeram, fazem e farão. São estes os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro (Apocalipse 7,13-14). Se o episódio foi isolado e mal intencionado mesmo assim que sirva sempre de alerta porque mesmo que sem culpa própria, aqueles que professam uma verdade diferente dos católicos podem sofrer a influência de outros pensamentos. Ataques a todas as religiões sempre existirão. A história sempre narrou e narra até os dias de hoje guerras, desentendimentos, desavenças e discussões que tem como ingredientes o cunho religioso. Sempre existirá algo dessa natureza no meio de nós e nem o ecumenismo, tentativa humana, consegue dirimir as divergências. No entanto, como as coisas estão no pé que estão, o que se devia fazer é seguir Jesus, já que o alcance de seus ensinamentos vai se tornando mundial a medida que o tempo passa (isso é bíblico, está nos evangelhos), é preciso viver mais do celeste e menos do terrestre, mais do divino e menos do humano, porque o que é humano pode sofrer a influência do mal, já o que é divino e está semeado em nosso coração pode suportar todas as coisas. Se Jesus disse que quem o ama ele irá com o pai fazer morada em nossos corações não podemos deixar tão grande graça de lado pois ela é capaz de fazer com que vivamos uma vida pensando na eternidade do paraíso e não em atacar pessoas, crenças, religiões ou nações. Isso é coisa daquele que divide, do diabo e seus seguidores.


fonte: Jefferson Roger
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