Olá caros leitores, benvindos. Começo este artigo relembrando um ditado popular que muito bem se encaixa na reflexão deste tema. O dito diz assim: “você está com a faca e o queijo nas mãos”. Vamos em seguida, colocar um exemplo de situação onde essa expressão se encaixa. Trata-se de quando alguém está encarregado de desempenhar alguma tarefa que exige boa dose de trabalho, dedicação e esforço. Aquele ou aqueles que irão solicitar a execução da tarefa, por saberem que não é uma fácil empreitada, fornecem todos os subsídios necessários para que ela possa ser realizada. Então chegam para a pessoa designada, explicam o que ela tem que fazer, dão todas instruções e terminam dizendo o ditado da faca e o queijo. O que querem dizer? Querem dizer que tudo que ela precisa está disponível, ao seu alcance, basta tomar posse e utilizar. Assim age Deus. Os ditados populares, como costumo dizer por aqui, são as parábolas do povo. Deus que nos quer no céu muito mais do que nós mesmos queremos chegar lá, nos cumula de todas as “ferramentas” de que precisamos para seguir o caminho da porta estreita. No céu, nossa entrada será admita após o veredito sobre nossas obras (Apocalipse 22,12) decretar que estamos salvos e somos santos, ou estamos salvos e ainda não somos santos. Explico: trata-se da realidade do purgatório, maravilhosamente pensada por Deus para aqueles que se esforçaram para andar pelo caminho do evangelho mas deixaram de satisfazer e espiar algumas ofensas arrependidas, feitas contra Deus. Por isso dão aquela passadinha ou passadona pelo purgatório para completar a purificação necessária e entrar definitivamente na glória dos céus. Em verdade, agora neste vale de lágrimas é o tempo para nos desenvolvermos e crescermos no amor e na santidade. Para ser santo é preciso amar. Quem é ama mais é mais santo, quem ama menos é menos santo. Deus por conta disso, nos dá “a faca e o queijo nas mãos”. Nos cobre durante a vida de muitas oportunidades para ama-lo e como bem disse Jesus, amar ao próximo como a nós mesmos. Quando sofremos por amor a Deus ou ao próximo, eis aí uma oportunidade concedida. Se somos ofendidos, caluniados, perseguidos tudo por causa do amor que temos por Deus ou pelas pessoas, Jesus já disse nas bem-aventuranças que isso são graças, ou como estamos a refletir, são oportunidades de, com nossa atitude de reação, expressarmos nosso amor por Deus, sempre por Deus. Como disse Santa Teresa de Calcutá, no fim das contas tudo é entre Deus e nós e até a nossa relação para com o próximo passa pelo crivo divino. Vejamos: Romanos 12,9-21 – “Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros. Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração. Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade. Abençoai os que vos perseguem; abençoai-os, e não os praguejeis. Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram. Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens. Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor (Dt 32,35). Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça (Pr 25,21s). Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem.” Duração = 14min38s fonte: Jefferson Roger
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