terça-feira, 30 de maio de 2017

A podridão

Em vários relatos pelo mundo, onde os sacerdotes exorcistas participaram e ainda participam, sempre acontece nessas situações, nos períodos de manifestações, opressões e obsessões, ocorrer um odor fétido e característico de podridão e enxofre. Tanto verdade é, que até as produções cinematográficas e documentários mencionam este fato em seus trabalhos. No entanto esse aroma do mal não se mostra como é desde o princípio. No início dos acontecimentos, quando o diabo decide, após longa vigília, quais pessoas vai unir em adultério ou fornicação, trata logo de providenciar o cenário adequado para que os dois pretendentes a uma vaga no inferno comecem o seu relacionamento. Se arrumam, se embelezam e é claro se perfumam. Transformam seus corpos num atrativo agradável aos olhos e ao olfato. Se envolvem nos toques da pele, dos lábios e dos corpos e se despedem a cada encontro levando nas narinas e nas roupas um pouco da lembrança do outro através dos deliciosos cheiros de perfumes, sabonetes e cremes que foram passados como que exclusivamente para agradar o parceiro. Adiante quando o relacionamento se encorpa um pouco mais, entram os agradáveis perfumes dos motéis onde roupas de cama cheirosas e um ambiente higienizado contribuem mais ainda para a realização das fantasias e desejos reprimidos por conta da exigente conduta que uma pessoa que almeja o paraíso celeste precisa seguir. O céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam – Mateus 11,12. Porém, se abrimos nossos corações para o diabo e suas ofertas, ele irá realizar nossos prazeres agora para depois nos jogar no latão de lixo exatamente como fazemos com o papel higiênico. É isso que somos na mão dele, pois quem nos ama é Deus e seu amor é exigente e nos cobra um comportamento digno de sua adoção e de nosso direito de herdeiros. Filhos inúteis e infiéis ele não quer – Eclesiástico 15,20-21. Assim disse um demônio quando interrogado por uma pessoa que queria fazer um pacto com ele e que posteriormente redigiu seu testemunho: “Eu queria sim fazer um pacto em troca de dinheiro, riqueza e mulheres, mas quando vi que isso era realmente possível e que eu poderia estar negociando com uma legião de demônios minha própria alma, confesso que me deu medo, e este medo me fez perguntar a ele: e Deus? Pois se você existe obviamente que Deus também existe e se eu der minha alma a você como fico com Deus? Quando eu morrer vou realmente para o inferno queimar eternamente? E ele me respondeu dando muitas risadas meio que achando graça da minha ignorância em relação ao que era desconhecido para mim, mais parecia que eu tinha feito uma piada, assim ele me respondeu: A que Deus você se refere? Ao grande rival de nosso amado mestre LÚCIFER? Fique calmo e relaxe, pois tudo não passa de um grande jogo de xadrez, Lúcifer o grande arquiteto, somente deseja o bem, a felicidade e o gozo pelo que é bom para os humanos, seu rival o outro "Deus" é quem é mau, utiliza de tragédias e miséria para conseguir seguidores, foi capaz de mutilar seu próprio filho simplesmente para angariar fieis, e quanto ao fogo eterno e o inferno não passa de mais uma tática que ele usa pra amedrontar seus rivais e inimigos" Se o depoimento é verídico ou não ele retrata uma verdade bíblica comprovada na tradição da igreja católica e na vida dos santos. O pai da mentira faz isso mesmo, misturar verdades com mentiras para confundir as pessoas, colocar elas contra Deus e faze-las não dar o devido crédito a todo o ensino das sagradas escrituras sobre a condenação ao fogo eterno. O demônio como não tem uma verdade própria para vender ao povo de Deus pois não existe verdade maior e melhor do que a que sai da boca do Cristo, então ele incita as pessoas a quererem o que não devem e as convencem de que são coisas boas se esforçando para mantê-las cativas o quanto puder para, caso elas se deem conta do grave erro, seja tarde demais. E se agirmos assim, Jesus já nos avisou: Mateus 23,33 – “Como escapareis do fogo do inferno?” Artigos relacionados: Motéis O pecado planejado Prostituir-se O prazer no adultério e na fornicação O lamaçal do pecado fonte: Jefferson Roger

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