Não importa o quanto o mundo comandado pelos seguidores do mal insistam, já foi dito por Jesus que o inferno não prevalecerá sobre a sua igreja. E nós, membros do corpo de Cristo, que é a sua igreja, se imersos nela não pereceremos de igual forma e pelos mesmos motivos. Por causa da aliança de sangue. O sangue da nova e eterna aliança derramado por nós para o perdão dos pecados nos deixou a santa eucaristia e, nos convidando a fazermos parte dessa cruz, unindo as nossas no alto do calvário. Na aliança que Jesus fez conosco está impresso a seguinte afirmação em seu gesto da parte de Jesus: Eu derramo o meu sangue mais eu não desisto de você. E não desiste mesmo, todos os que recorrem aos seus cuidados e se colocam sob suas santas chagas ficam amparados como os pintinhos debaixo da asa da galinha. A aliança é algo que não pode ser rompido nem quebrado, o sangue derramado na cruz o foi uma vez apenas, mas para todo o sempre, não há como voltar atrás. Já pensaram se Jesus depois de tantos séculos resolvesse que quer seu sangue de volta e os homens que se virem? Quem mandou arrumarem essa baderna toda? Pois é, se ele não fosse imutável corríamos esse risco (Malaquias 3,6 – Isaías 45,23). Mas não corremos, todos sabemos que ele é fiel e que o que está selado assim está. E este é o mesmo compromisso que cada um de nós somos chamados a viver. Se queremos ser salvos e para isso queremos ser membros do corpo de Cristo que é a sua igreja, então devemos, como membros seguirmos “as regras”. Numa associação os sócios não precisam seguir o estatuto, as normas e os regulamentos para terem direitos aos benefícios oferecidos pela entidade? Ora, da mesma forma e ainda com mais intensidade acontece o mesmo na vida do cristão que engrossa as fileiras da igreja de Jesus. É preciso assumir o mesmo compromisso da aliança pois ela acontece nas duas vias. A família, que é uma igreja familiar é parte integrante do todo da igreja católica, apostólica, romana. Também faz parte da aliança de sangue. Assim como o sangue do cordeiro se derramou por e para nós, da mesma forma nosso sangue também deve ser derramado por e para Deus e por e para o próximo. E como Jesus nos explicou que o que fazemos ao outro é a ele que fazemos, o sangue literalmente ou não, derramado pelo próximo, termina sendo derramado por Jesus. A coisa é realmente séria e tanto é, que o diabo se esforça para romper essa aliança com todas as forças que lhe são possíveis. A luta é constante e a preciosa aliança sempre é alvo do inimigo. Padre Pio já dizia que as almas custam sangue. Um sangue precioso que até os dias de hoje nos concede sua proteção e graças. Na mesma linha cada um de nós, herdeiros do reino, devemos a todo custo nos esforçarmos para manter de nossa parte a aliança em pé. Mantê-la em pé implica em cultivar valores e virtudes evangélicas que se constituem em verdadeiros pilares que sustentam os porquês da aliança. Sendo assim devemos compreender que em nossa aliança somente nosso inimigo e aqueles que o seguem estão do lado de fora dela. Lembrando que aqueles que o seguem podem também o seguir sem saber por não o fazerem abertamente, porque seguem seus pensamentos egoístas e assim querem para si uma aliança da qual não fazem parte. De nossa parte então, o que devemos sempre fazer é manter nossa aliança familiar estreitamente ligada a aliança principal que é a aliança que Jesus concedeu a cada um de nós, na cruz. fonte: Jefferson Roger
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