Muitas vezes por conta da correria de nossas vidas não percebemos as coisas que acontecem ao nosso redor. Não percebemos toda a criação, todas as belezas e maravilhas de Deus. Nosso olhar se limita a prestar a atenção a uma telinha de computador, tablet ou smartphone. E também a permitir que nosso olhar se corrompa com os pecados oferecidos a nós com pratos saborosos a todo o instante. Ora, como aquilo que vemos impacta naquilo que fazemos. É impressionante. A lista é grande, nem precisamos elencar. Julgamos os outros pela aparência, reparamos em suas atitudes, cobiçamos através do olhar e por aí vai. Nem paramos para agradecer a Deus pelo dom da visão. Poderíamos ter nascido sem enxergar ou poderíamos deixar de enxergar mais tarde, ou ainda poderemos. Nem nos damos conta de que devemos agradecer pelo milagre da visão. Não o fazemos porque estamos acostumados a pensar que só existem milagres de origem extraordinária, quando não é verdade. É um milagre ao lado do outro que nos cerca todos os dias. Nosso corpo é um milagre, uma verdadeira criação, presente divino engendrado de forma estupenda e que nunca iremos desvendar por completo e muitos o transformam no quê? Sermos um composto de corpo e alma, unidas mas não coladas, com existências simultâneas mas separadas em seus princípios. É um milagre a mulher gerar uma vida dentro dela, sentir crescer outra pessoa. É um milagre sermos filhos de Deus, como é possível? E tantas outras coisas que nem paramos para admirar. São feitos que Deus nos agraciou e nos agracia sempre em seu amor e sabedoria infinita. Muitas pessoas precisam perder algo para dar o devido valor. Porque não valorizam desde o início? Reclamam com Deus por conta de alguma área de sua vida como se ele fosse o culpado. É como se estivessem dizendo: Deus, você errou! Algumas pessoas de tanto reclamarem percebem que as coisas não melhoram. É como aquele ditado que diz que “quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”. É preciso pois, enxergar de verdade” Não só com os olhos do corpo, mas com os olhos da alma, os olhos do coração. No meu caminho para o trabalho, vez por outra é comum eu me deparar com uma passageira que também embarca no transporte coletivo para se dirigir ao centro da cidade, que é deficiente visual. Ela não enxerga nada. Mas vou lhes dizer uma coisa caros leitores, é um aprendizado de vida. A felicidade estampada, o modo de conversar sobre tudo, a maneira de interagir na sociedade. Quanta destreza ao caminhar, ao se sentar, ao se portar nos lugares públicos. Quanta habilidade que esta pessoa tem com quatro sentidos. No entanto nesse ponto alguém poderia argumentar: quando a pessoa fica cega os outros sentidos se desenvolvem mais para compensar. Concordo, mas a questão que quero levantar é a seguinte: Porque precisamos perder algo para dar valor? Acordemos! Deus não erra somos nós quem erramos. É preciso darmos graças a todo o instante pelo que temos recebido de Deus e como se diz na carta aos Colossenses 3,17 – “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” E também em Colossenses 4,2 – “Sede perseverantes, sede vigilantes na oração, acompanhada de ações de graças.” Ou damos graças ou reclamamos, mas não devemos reclamar julgando que nossa verdade prevalece sobre a de Deus. Efésios 5,4 e 20 – “Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disto, ações de graças. Rendei graças, sem cessar e por todas as coisas, a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo!” Amém! fonte: Jefferson Roger
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