Caros leitores, mais uma vez neste site, vamos conversar mais um pouco sobre a questão da família. Digo mais uma vez porque por aqui muitos artigos existem em prol da defesa da família e também foi motivo de três livros que publiquei. Da única e verdadeira família, aquela pensada e criada por Deus: pai/esposo, mãe/esposa e filhos. Outra forma de família não existe, o que existe é uma apropriação indevida e errônea do mundo que insiste em afirmar que família é a união de um grupo de pessoas sob um mesmo teto. E vale nestas famílias piratas até substituir filhos por cachorros, numa união homossexual estável. Jesus, misericórdia, não sabem o que fazem e pensam saber, colocando suas Inteligências embotadas pelo mundo a serviço do maligno. O mal é uma presença constante e muito organizada, não podemos ser ingênuos. O inimigo sabe que se destruir a família, destrói uma avalanche de outras coisas. Sua infiltração no seio da família através de um de seus membros pode acarretar a derrubada de todos e o fim da família. Exemplo? Precisamos dar? Acho que não, todos nós que defendemos a fé católica e os princípios do evangelho de Jesus, conhecemos muito bem situações onde o mal, após se instalar em alguém, derruba a família inteira. Ao contrário do que muitos pensam, o diabo sabe muito bem quem tentar e como tentar. E um dos erros das pessoas é achar que ele começa a tentar os membros mais fracos da família. Errado, não é nada disso. Ele começa justamente pelo membro mais forte, pela pessoa mais religiosa, de mais oração, mais apegada a Deus, devota e resignada em viver os valores familiares. Porque não começar pelos mais fracos? Simples, os mais fracos são derrubados mais facilmente e se na família existir o mais forte, esse irá ao socorro do mais fraco. As coisas são assim mesmo. Vejam no evangelho o episódio narrado da tentação do deserto onde o diabo tenta o próprio Cristo. Já pensaram se o diabo tivesse conseguido derrubar Jesus em suas tentações? Pois é, bem que ele tentou derrubar o mais forte de todos, porque sabia que depois o restante seria mais fácil. Então nada de nos admirarmos porque é assim mesmo. Existe aquele ditado popular que diz que “quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”. Que assombração é esta ou que assombrações são? De todos os tipos: tentações permitidas por Deus, provações e tribulações. Todos já sabemos que não é para ser fácil nossa vida na terra. Ai se aquele Adão e Eva.... Bom, já que sabemos que é deste jeito o mecanismo que trabalha para a salvação ou perdição do sujeito então, olhos abertos e ouvidos atentos, vigilância. O mal espreita. Certa vez, numa confissão que fiz, o sacerdote em seu aconselhamento me recordou uma atitude muito importante e que sem dúvida alguma precisamos pôr em prática. Nesta confissão que fiz na paróquia do Santíssimo Sacramento, no bairro Agua Verde em Curitiba o padre me disse: “Sempre que você estiver em ocasião de pecado e em risco de cometer o pecado, pense nas suas filhas, pense na sua esposa, concedidas a você por Deus e você não irá pecar.” Lembrei-me na hora da questão dos novíssimos (Eclesiástico 7,40) que coaduna perfeitamente com o que o padre falou. Dessa forma então, não só penso em minha mulher e filhas nas ocasiões de pecado, mas em todos os momentos do dia. Quando estamos longe, perto e não importa o estado em que estamos, fazemos parte da salvação uns dos outros. Eu dela, ela de mim, nós dois de nossas filhas e as filhas de nós. Somos família e por mais que ela seja atacada precisamos aguentar firmes porque Jesus disse que o que Deus uniu, não separe o homem. E devemos acrescentar, não separe o diabo, e isto podemos proferir na confiança e fé no preciosíssimo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo derramado na cruz por cada um de nós. Foi para isso que ele derramou seu sangue e deu sua vida, para sermos lavados e purificados e não para virarmos as costas ao seu amor de últimas consequências e vivermos uma vida no egoísmo dos prazeres terrenos onde se sabe que: por pequenos prazeres, que é o que oferece o inimigo, sofrem-se tormentos eternos. A família é uma aliança de sangue que começou na cruz e dela devemos sempre dizer que derramamos o nosso sangue, mas não desistiremos. fonte: Jefferson Roger
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