Pois é, essa frase é motivada por satanás nos corações dos maridos que não permitem que a santíssima trindade faça morada dentro deles, dos corações, onde Jesus nos ensinou que é o local que nascem todas as coisas (Mateus 15,18-19). Essa reclamação, primeiro é íntima e pessoal, algumas vezes uma reclamação dirigida a Deus, outras vezes aos amigos e por fim, a mais perigosa forma de reclamação, é feita para outra mulher. Nesse contexto o diabo, arquiteto das ocasiões de pecado, sempre enganador (João 8,44), foi o responsável por engendrar a situação que irá levar a destruição mais um matrimônio ou uma família. Por não haver, como ensinam as escrituras sagradas, comum acordo entre os cônjuges, fatalmente as brechas vão surgindo e o pensamento vai sendo contaminado por aquilo que o corpo pede e que recebeu do coração. A mulher por quem se apaixonou na juventude e início de casamento vai mudando como num passe de mágica e se tornando uma outra coisa que não uma mulher, pensam eles. O problema está no conceito que o homem faz da mulher e o que ele espera dela. Se o homem se unirá a sua mulher e os dois serão uma só carne (Gênesis 2,24), não há como desmembrar a mulher deste contexto. Uma só carne é uma só carne. Não um pedaço de carne a parte, para ser comida e saboreada. Muito menos um objeto que depois que não servir ou atender as necessidades, se descarta, se joga no lixo e se substitui por outro. Não deve ser assim. Reclamar é muito fácil quando achamos que a culpa é apenas do outro mas como pode entre um casal a culpa ser de apenas um? Façamos uma analogia para entendermos a linha de pensamento. Em uma motocicleta, movida por dois pneus, a calibragem precisa estar em dia para que o desempenho de seu movimento não seja prejudicado tão pouco haja risco de uma queda durante a pilotagem. Se um dos pneus estiver descalibrado todo o conjunto da máquina corre o risco de sofrer alguma avaria. De igual maneira se dá com um veículo de quatro rodas. Se uma delas está desalinhada ou torta haverá prejuízos também na condução do mesmo. Em ambos os casos se o problema não for corrigido o conjunto fica comprometido e o veículo não rende o que deve onde a partir desse ponto todos contribuem para o mau funcionamento do todo. Assim é na relação interpessoal. Nossas atitudes provocam reações e comportamentos adversos. A sintonia acontece quando existe um esforço mútuo ou em conjunto para que as diferenças diminuam e as que não podem ser modificadas sejam amenizadas. Seres humanos e suas particularidades tendem a complicar o que é simples e não se doam, e simplificar o que é complicado e requer atenção especial, e não se dedicam. O mesmo vale para homens e mulheres. Não possuímos um manual de instruções e a convivência é responsável por aprimorar as relações, num esforço que deve enfatizar as virtudes e manter sob controle os defeitos. No entanto elas não escondem nenhuma faceta do comportamento humano, ao contrário, expõem tudo. As pessoas não falam, depois de um longo tempo de convivência que conhecem bem o outro? Pois é, o povo comprova na prática. Tudo fruto das influências do mundo e das mentiras do enganador diabólico que promove com suas tentações muitas confusões no que as pessoas pensam. Como mostra a foto que colhi de alguns depoimentos espalhados pela internet, as pessoas de forma egoísta e frustradas, pois esperam um mar de rosas em sua vida esquecendo que as rosas possuem espinhos, tratam da questão de uma maneira mais humana e menos espiritual. Querem só o casamento sem o sacramento. Aí, como não podemos fazer nada sem Jesus (João 15,5) sofremos tentando enfrentar o processo de santificação do matrimônio com nossas próprias forças. Muitos já sabem que não dá certo. Se dissermos que minha mulher é um lixo ou que meu marido é um lixo, estamos bem distantes de sermos imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1). Não é fácil, muitos podem dizer e não é mesmo. Foi criado para não ser fácil. Não vivemos num paraíso ou parque de diversões. Aqui é um lugar de provações, onde num curto espaço de tempo conquistamos o céu. Quem não quer provações, não almeje o céu. Em Efésios 5,25 aprendemos que devemos tratar nossas esposas como Cristo trata a sua igreja. E se queremos ser bem tratados por ele devemos fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós, pois ele nos ensinou que o que fazemos ao outro é a ele que fazemos, pois somos todos membros do Corpo de Cristo. Artigos relacionados: Minha mulher está sempre cansada O desequilíbrio das pessoas As mulheres de hoje em dia fonte: Jefferson Roger
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