sexta-feira, 26 de maio de 2017

O lamaçal do pecado

Ovelhas não chafurdam, porcos sim. Não cabem às ovelhas do Bom Pastor se macularem nos prazeres mundanos pois como dizem os santos: “por pequenos prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. Nosso corpo que é santo e destinado ao culto agradável a Deus como vemos nas cartas apostólicas não deve prevaricar com o mal, ferir sua natureza e origem e mancomunar com o inimigo cruel. 1ª Coríntios 6,15-18 – “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gênesis 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo.” Quanta alegria para satanás quando ele obtém êxito unindo duas pessoas através da fornicação (sexo entre solteiros) ou do adultério (sexo fora do casamento quando um dos dois é casado). Num momento como esse o céu se entristece ao ver dois dos membros do corpo de Cristo rompendo suas amizades com Deus e abraçando a catequese do mundo muito bem ministrada pelo demônio. Escondidos em algum lugar os dois namorados, os dois noivos, os dois fornicadores ou os dois adultos estão usando alguém e permitindo serem usados. Depois retornam para suas vidas reais e vivem perante as pessoas, mas não perante Deus, um comportamento mentiroso. Querem dar bom exemplo com suas aparências, condutas, comportamentos e aquilo que fazem, mas vergonhosamente e desgraçadamente, se escondem para pecar contra os mandamentos da lei de Deus e os mandamentos do amor. Quanta alegria para satanás é receber sob seus cuidados essas pessoas que se revoltaram contra Deus, mesmo que achem que não, e aderiram a luxúria tão saborosa e prazerosa que é envolver-se com alguém e gastar sua energia sexual que só promove o vazio da alma, num deserto de vícios, onde pecado só gera mais pecado. Esposas terminam contaminadas por doenças que o marido traz para dentro de casa. Maridos se tornam amantes de outra mulher ou são traídos. Surgem nascimento de crianças fora do casamento, surgem separações, surgem as decepções dos filhos que viam no pai ou na mãe, que cometeu o pecado, um herói ou heroína, um exemplo de pessoa que nem se quer conseguiam imaginar cometendo o erro que miseravelmente foi desmascarado pela verdade que tudo ilumina. No pecado da carne a pessoa perde a capacidade de amar e de se entregar totalmente em doação única, ato exclusivo dos esposos em santo matrimônio. Nossa Senhora já nos recordou em suas aparições que os pecados que mais condenam as pessoas ao inferno são os pecados da carne. Tão grave é a situação que até Jesus confirmou que o olhar malicioso, desejoso e intencional faz nascer no coração o pecado contra a castidade. É preciso nem se quer olhar pois isso é uma vergonha aos santos e batizados. Eclesiástico 41, 25 e 27 – “Envergonhai-vos da fornicação, de lançar os olhos para uma prostituta. Não olhes para a mulher de outrem; não tenhas intimidades com tua criada, e não te ponhas junto do seu leito.” Mateus 5,28 – “Eu [Jesus], porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.” Artigo relacionado: O prazer no adultério e na fornicação fonte: Jefferson Roger

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