No filme americano Alice no País das Maravilhas, conta a história que, a protagonista era a eleita para matar o inimigo do reino chamado jaguadarte. Para os moradores do reino a profecia revelava que a jovem Alice, escolhida desde os tempos longínquos era quem, empunhando a espada vorpal, iria segundo a profecia, derrotar o feroz dragão, que era submisso à vilã do reino, irmã da benfeitora rainha. Por saber desse contexto a vilã escondia sob sua proteção a espada da profecia porque sabia que ela poderia destruir seus planos maléficos. Pois muito bem, vamos aqui nos utilizar dessa história de ficção para de forma analógica refletirmos alguns pontos de interesse católico. Em determinada altura do filme, a personagem Alice, resistente ao seu desígnio e destino, relutava em assumir sua posição de guerreira que iria enfrentar o jaguadarte. Acontecia então uma reunião onde a rainha benfeitora clamava ao povo por um voluntário para lutar contra o inimigo, na esperança de que Alice se prontificasse. Entre os que estavam lá, alguns se voluntariaram, menos a Alice. Depois foi aberto um pergaminho que continha a história do país das maravilhas bem no trecho da batalha contra o inimigo para ver se alguns dos voluntários poderia substituir Alice e a espada vorpal, com seu próprio armamento. Chegamos então a frase decisiva que serve aqui neste artigo para a reflexão. Um dos gêmeos gorduchinhos disse, olhando para o pergaminho: “Não adianta, se não for vorpal ele não morre”. Vamos para a mensagem? Cada um tinha sua própria arma, mas o pergaminho mostrava que tinha que ser a espada vorpal, que pela profecia cabia apenas para Alice empunha-la. Nenhuma outra espada era capaz de derrotar o inimigo. Bingo! Em nossa vida espiritual é exatamente assim que as coisas funcionam. Se não for Jesus, ninguém mais irá nos salvar. Ele mesmo nos disse que não podemos nada sem ele (João 15,5). Então por que tentar derrotar o inimigo com nossas próprias forças? Nosso próprio esforço já dizia Santa Catarina de Sena só é capaz de nos condenar ao inferno. Ficamos, quando tentamos agir por conta própria, desperdiçando munição em alvos que julgamos erroneamente serem os certos. Pobres de nós, enquanto não acordamos ficamos achando que não devemos nada para Deus e que, como não fazemos declaradamente algum mal ou alguma coisa que aos nossos olhos enganosos não nos parece errado, ficamos a viver cutucando com alfinetinhos um gigante colossal e titânico e achando que ele será ferido de morte com nossos golpes. Pobres de nós. Damos ouvidos ao diabo e tentamos dialogar com ele para tentarmos inutilmente tirarmos alguma vantagem de tudo que nos agrada. Ou então dialogamos com Jesus para ver se ele nos concede alguma exceção porque queremos tanto não empunhar a espada vorpal e não enfrentarmos o jaguardarte porque isso tem um preço. Embora tenha um preço não tem nenhum risco e sabendo disso, satanás se esforça para iludir os distraídos e curiosos cristãos que estão sempre querendo saber como será que é? Caem nas tentações como alguém que não sabe andar na corda bamba e se aventura. Diz-se que não há risco nenhum porque alguém já ouviu dizer que quem recorreu e se entregou sem reservas a Jesus Cristo terminou com sua alma condenada? Pois é, não se ouviu e nunca se ouvirá dizer isso. fonte: Jefferson Roger
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