terça-feira, 11 de julho de 2017

Aconteceu outra vez

Nossa! – Comigo aconteceu a mesma coisa! Já não aconteceu alguma vez caro leitor de você ter ouvido essa expressão ou mesmo a dito? Quanto mais vivemos e mais nos socializamos a chance de acontecer alguma coisa conosco que já aconteceu a alguém é possível ou então o contrário. Essas coisas não são acontecimentos fabulosos ou artimanhas do destino. Nem fatos isolados e extraordinários que nos acometem para nos engrandecer ou diminuir.

1ª Pedro 4,12-14 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós.”

Como vimos através das palavras do apóstolo São Pedro os acontecimentos podem se repetir nas vidas das pessoas trazendo com isso o que chamamos de “comum”. Dizemos que existe algo em “comum” quando nos deparamos com pessoas que passaram por algo igual ou muito semelhante ao que passamos. Certa vez um pai se viu numa situação onde sua filha tornou-se a única numa turma de catequese que frequentava no período da tarde. Simplesmente a catequista não achando mais “valer a pena” dar catequese apenas para um, seguindo o ensinamento de Jesus da ovelha perdida, mandou avisar ao pai que ele tinha que colocar a filha no turno da manhã. Como não era possível isso devido a outros compromissos já assumidos não houve escolha e nem diálogo por parte da coordenação forçando o pai a colocar sua filha em outra igreja para continuar seu aprendizado. Anos mais tarde, novamente ocorre a mesma coisa. Um catequista queria continuar com sua turma na etapa seguinte e ainda queria surpreender a coordenação se dispondo a assumir mais uma turma. O planejado pela coordenação era dividir a turma ao meio. Arguida sobre o porquê de se dividir, já que havia comprovada falta de catequistas, a coordenação achou não “valer a pena” sequer responder o questionamento e com isso ficando vetada a possibilidade de diálogo onde, por esta imposição ditatorial e nada democrática, mais uma vez na mesma paróquia mas por pessoas diferentes e em diferentes épocas, outra pessoa teve que sair e procurar outras paragens.

O exemplo, que é verídico, serve para ilustrar o que muitas pessoas já passaram, passam ou irão passar em suas vidas: pessoas estão sempre nos fechando portas e Deus abrindo outras. Se gostamos de um emprego e acabam nos demitindo, Deus pode estar nos preparando um emprego melhor. Não melhor em termos financeiros mas melhor em qualidade de vida e tempo disponível para a família. Se aconteceu de estarmos indo para algum destino de carro e ele quebra nos atrasando ou até impedindo que façamos o que planejamos, pode Deus estar nos poupando de algo pior. Portanto é preciso pararmos de forçar as coisas segundo nossa vontade porque cada vez que fizermos isso Deus prontamente pode nos mostrar que as coisas não são como queremos e sim como ele quer. Cada vez que isso acontecer devemos encarar o fato como uma oportunidade para oferecermos a Deus por conta das ofensas dos pecadores, exatamente como Nossa Senhora nos ensinou em sua terceira aparição em 13 de julho de 1917 em Fátima-PT. Ela disse:

“Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, e em especial sempre que fizerdes algum sacrifício:

Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.


fonte: Jefferson Roger

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