1ª Coríntios 15,12-22 – “Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam). Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo. Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima. Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos. Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão.” Portanto: Hebreus 11,1 e 6 – “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram.” Desta forma caros leitores percebemos que a fé, dom de Deus, precisa ser acolhida, aceita e vivida num esforço contínuo para fazermos a nossa parte como filhos do altíssimo. Nada de sermos como Tomé, que precisa ver para crer. A fé exige de nós o contrário. A fé não exige que sejamos testemunhas de milagres para crermos em Deus porque a fé nos move a acreditar no Deus dos milagres sem testemunhar em vida, se quer, um. Não precisamos por causa da fé, sermos um outro Tomé. A fé nos garante que Jesus não é um mentiroso e nos faz compreender que o Deus apresentado no antigo testamento é o mesmo do novo testamento. Embora nem precisemos disso porque em Deuteronômio 4,31 se lê que “o Senhor é um Deus misericordioso, e ele não te quer abandonar nem te extinguir, e não se esquecerá da aliança que jurou aos teus pais.” Também essa confirmação ouvimos em Êxodo 22,27 e no capitulo 4, versículo 2 do livro do profeta Jonas lemos que “sois um Deus clemente e misericordioso, de coração grande, de muita benignidade e compaixão pelos nossos males.” Por fim, confirma-se no livro do Eclesiástico 16,12 que “misericórdia e ira estão sempre em Deus, grandemente misericordioso, porém capaz de cólera.” Como vemos as pessoas querem desconfiar das coisas relacionadas a Deus por não se apresentarem segundo seu esforço próprio de raciocínio para compreensão do essencial para sua salvação. Querem complicar o que é simples. Querem agir assim porque, justamente lhes faltam a fé; a fé nas sagradas escrituras. Ter fé nos momentos de consolação sempre será mais fácil do que ter fé nos momentos de tribulação porque nos momentos de consolação parece que Deus nos acaricia a alma e nos momentos de tribulação parece que Deus não existe ou se existe não está nem aí para nossas dificuldades se parecendo muito mais com um deus castigador do que um pai amoroso. A fé precisa ser nutrida no coração, para preencher a alma e os sentidos. Jesus, bato sempre nessa tecla, disse que todas as coisas brotam do coração. Por isso não devemos alimentar a fé por meios impróprios porque iremos incorrer em erros e pecados. Quem não se lembra dos sumos sacerdotes que gritavam para Jesus, pregado na cruz, que se ele descesse dela eles acreditariam? Pois é, precisavam ver para crer, eram todos como o apóstolo Tomé. Quantos até os dias de hoje desconfiam ao invés de acreditarem agindo exatamente por seu próprio umbigo como se fossem um outro Tomé? Vivem como querem acreditando que Deus não existe porque Deus não lhes atende e não lhes dá provas concretas (me refiro aos milagres extraordinários) de sua existência. Pobres, não são bem-aventurados e Jesus sobre esses diz que tendo olhos não enxergam. Jesus se referia também aos olhos da fé. fonte: Jefferson Roger
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