Jesus mostrou em seus ensinamentos que dá mais valor para aqueles que servem ao Senhor através da vida celibatária, basta para essa comprovação ler a passagem que ele fala dos eunucos. Porém, para aqueles que não querem fazer o melhor, que se casem para que não se abrasem, diz a sagrada escritura. Sendo assim, se também podemos, como confirma o Catecismo da Igreja Católica, servir a Deus ou pela castidade, ou pela virgindade, então que o façamos como manda o figurino. Servir a Deus, pela opção B (a castidade), significa viver as promessas batismais dentro do sacramento do santo matrimônio. Ser casto é ser fiel a uma pessoa. É preciso compreender então como são as coisas para bem podermos exerce-las. Para se casar é preciso se namorar, noivar e depois contrair núpcias. Outra forma não há, que seja aceita por Deus e como foi ele quem estabeleceu as diretrizes, qualquer reclamação depois cada um pode fazer pessoalmente quando estiver diante do justo juiz. Por que então namorar? No que consiste? Se começa a namorar quando se vê uma afinidade especial com a pessoa, também solteira, do sexo oposto. Neste ponto a amizade se torna maior, mais profunda e os envolvidos vislumbram a possibilidade futura de uma vida a dois, segundo os desígnios divinos. Os amigos não se beijam na boca, de forma nenhuma. Não existe essa idiotice de ficar dando selinhos e ficar mantendo amizades coloridas, brincando de casinha e fazendo test-drive nos motéis para ver como seria a vida de casado. Não é assim. O candidato a marido e a esposa, agora namorados, formalmente se apresentam para a outra família e respeitosamente, mas, sinceramente, esclarecem com suas atitudes, condutas e no falar, o que pretendem nessa relação. Namorar serve para se conhecer melhor o outro. As trocas de carícias diferem muito pouco daqueles que são amigos. Isso é um grande problema nos tempos em que vivemos porque os namorados acham que podem ter relações sexuais de qualquer natureza e viverem juntos como se fossem casados. Tudo errado, e muito errado. A esta atitude chama-se pecado da fornicação, gravíssimo e que fere o mandato de Deus. Não existe nenhuma exceção para se namorar rompendo barreiras. Andar abraçado, de mãos dadas, trocar confidências, compartilhar a vida em família, ter momentos a dois para se beijar e nada mais, são o que permeiam o namoro santo aos olhos de Deus. Nem se deve tocar com segundas intenções no corpo do namorado ou da namorada. É preciso pés no chão e consciência clara quanto aos cuidados da santidade dos corpos. Do contrário os impulsos carnais, não vencidos só irão piorar as coisas no futuro. Continuemos. Agindo assim, adiante sobrevem o noivado e o casamento. Não só no cartório, isso é coisa de covarde aos olhos de Deus. Nada de se amigar ou se amasiar. Brincar de casinha se brinca na infância. Quando se cresce tudo deve amadurecer e as coisas da meninice devem ficar lá no passado. O esposo deve ter duas esposas: a mulher e a igreja. A mulher deve ter dois esposos: Jesus e seu marido. O esposo deve ser para sua mulher o que Jesus é para ela: meio de salvação. A esposa deve ser para o marido o que a igreja é para ele: meio de salvação. O esposo para se salvar precisa ajudar a esposa a se salvar. A esposa para se salvar precisa ajudar o esposo a se salvar. Da mulher, o marido deve se aproximar como se aproximaria do sacrário na capela do santíssimo. Do marido, a mulher deve se aproximar como se aproximaria de Jesus aos pés da cruz no altar. A seriedade e a sacralidade do matrimônio devem existir para completar os dois que agora são uma só carne (Gênesis 2,24). Se o namoro depois de ter sido santo, não terminar e não evoluir para um estado de matrimônio, passando pelas bênçãos de Deus, ele somente será uma amizade colorida e um perpétuo estado de fornicação. fonte: Jefferson Roger
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