sexta-feira, 1 de setembro de 2017

As Brancas de Neve Católicas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Olá pessoal, acho que é sabido da grande maioria a existência do conto infantil da década de trinta, desenvolvido pela Walt Disney intitulado “Branca de Neve e os Sete Anões”. Na história, um dos personagens, a madrasta de Branca de Neve, má, cruel e invejosa, mantinha por ciúmes e inveja a pobre moça coberta de andrajos e sob o julgo das tarefas. Esse é o contexto inicial transmitido ao público no início do filme e que mais tarde revela as atitudes da personagem má. Trazendo como analogia essa obra de ficção científica para a realidade em que vivemos, me sirvo dessa história para relembrar um pouco da vida de uma santa chamada Beatriz da Silva, cuja memória se faz dia um de setembro. Também em sua vida, uma mulher por inveja e ciúmes por causa da sua beleza, a tratava de forma que as biografias que encontramos sobre a vida dessa santa descrevem como um calvário.

Em sua vida aprendemos que, quando ela estava com seus vinte anos e sendo muito bela, chegou ao ponto máximo o embate maléfico perpetrado por sua “inimiga”, a esposa do rei da Espanha, D. João II, a qual santa Beatriz era dama de honra. Conta-se que a mulher aprisionou a moça num caixão por dias para que ela morresse por falta de ar. A jovem mulher, por nutrir tão fervorosa devoção por Nossa Senhora da Conceição não ficou desamparada pela mãe de Deus que a livrou desse infortúnio. Como atitude concreta de profundo agradecimento ela tornou-se freira e assim viveu até os seus sessenta e seis anos de vida, tendo passado pela Ordem das Dominicanas, ramo feminino da Ordem de São Domingos de Gusmão e mais tarde, tendo fundado uma ordem de monjas de estrema clausura.

Após sua morte a herança deixada pela santa foi a de cultivar o amor a Maria Imaculada, a Paixão de Jesus Cristo e a Santa Eucaristia. É um simples exemplo de tantos outros que podemos encontrar na história do catolicismo e que serve para nos ensinar que sempre existirão ventos contrários e não devemos desanimar. O céu (paraíso) não cai no colo de ninguém, é preciso subir até lá e não existe atalho que evite os sofrimentos, dificuldades, tribulações, problemas ou desafios. É difícil para cada um segundo a medida que o bondoso Deus concede, conforme seu infinito amor e sabedoria, neste caminhar pelo vale de lágrimas. Não se trata de ver para crer, como quer ensinar o diabo, se trata de crer para ver, como nos ensina Jesus.

Fonte: Jefferson Roger

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