segunda-feira, 18 de setembro de 2017

As imposições da igreja

Caros leitores, não é de hoje que bem sabemos que a igreja católica, e me limito a falar aqui apenas dela pois das outras denominações religiosas o assunto requer outro artigo, vem se transformando num pinheirinho de natal, repleto de toda a parafernália colorida e penduricalhos espalhados por todos os seus galhos. Já escrevi por aqui e volto a repetir, que saudades de João Paulo II e Bento XVI. Esse que está por aí, e que chamam de vigário de Cristo, minha nossa viu, mas isso também é pano pra manga para outra ocasião.

Pois bem, sem mais rodeios vamos apontar um pouquinho para o seu comportamento de Maria vai com as outras e do politicamente correto. O que ela (a igreja) acha que precisa impor (e chama de pastorear), ela faz. Vamos a alguns exemplos? Sempre é bom não é mesmo? Mas antes vale recordar que ela é munida de muitas caras, caricaturas e máscaras, ou seja, tem muita coisa boa dentro dela. Refiro-me aqui a igreja padecente e a igreja triunfante (purgatório e céu), que operam de outra forma em nossa existência. Agora, nós aqui, pertencentes a igreja peregrina, ô dó do povo viu, sentimos na pele o agir dos pecadores, dos hipócritas, dos lobos em pele de cordeiro, dos maus sacerdotes (e alguns são muito maus mesmo) e dos cristãos ensoberbecidos e egoístas.

Você vai na missa e participa de uma missa poluída por culpa do padre e dos leigos organizadores da liturgia. Os músicos pensam que estão ali para se apresentarem, no presbitério existe pouca diferença com um palco ou passarela. Os cânticos religiosos foram substituídos por músicas com letras e melodias que não se coadunam com o proposto real da santa missa. Palmas, gesticulações, aplausos, sinal da cruz no início da santa missa substituído por música, oração do glória e do santo substituídas por músicas que não reproduzem a oração. Padres bêbados celebrando missas, pedindo para a comunidade rezar com ele a oração pela paz, rezando no final da missa duas vezes a oração pós comunhão, música da “paz de Cristo” durante o abraço da paz, aniversariantes recebendo antes da bênção final o canto do parabéns pra você e muito mais, muito mais.
Nos encontros promovidos por toda a arquidiocese começam com aquela farra aeróbica e com musiquinhas pra queimar calorias, todas ridículas. Se tem que gosta, só lamento, deviam comprar um karaokê e ficar nas festinhas dançando, cantando e rebolando. Dá um intervalinho, aparece uma tal de equipe de animação para mais cantorias, pessoas enganchadas, mãos no ombro do parceiro e tudo mais. Haja paciência viu. Dá para contar nos dedos em quantas formações ou retiros é deixado de lado essa baderna toda substituindo por orações, rosários, terços ou adorações. Nos dedos de uma mão aleijada. Devia haver mais seletividade pois nem todos que querer ir em uma formação para aprender, querem ficar pulando, dançando ou cantando. Se algumas pessoas querem exercer isso, que o façam de modo oportuno e para os que são adeptos dessas práticas.

É assim, a igreja quer pregar o evangelho, mas não quer abrir mão de se modernizar. Em alguns pontos seu comportamento é medieval, em outros adota o ecumenismo do diabo e a modernidade do mundo. E vá caro leitor, fiel católico falar a respeito sobre essas coisas com padres, bispos ou algum leigo engajado nessa porcariada toda. Uns ficam nervosos, outros irritados, outros adotam a política do deixa pra lá, Jesus é amor, é misericórdia. Que nojo, como diz minha filha mais nova. Quanta tristeza para os católicos tradicionais e autênticos que assistem a cada tempo que se vai, tornarem-se a minoria que realmente querem seguir o que nos pede Jesus e encontram no seio da própria igreja de Cristo, tanto joio. Ainda bem, ainda bem que ainda existem algumas coisinhas boas, ainda bem que está garantido pelo fundador (Mateus 16,18) que as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Por hora, nós que empunhamos o estandarte de viver sob o puro mandato divino e nos esforçamos para deixar de lado toda mácula, que como bem disse o papa Paulo VI, entrou como fumaça (satanás) na igreja e insiste em entrar em nossas vidas, seguimos num esforço máximo para não seguirmos dois senhores (Mateus 6,24) e nem sermos do mundo (Tiago 4,4). Perseverança! (Mateus 10,22)

fonte: Jefferson Roger

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