Nascemos, por conta do projeto de Deus para nossa existência, chegamos a este mundo. Cada um com sua particularidade e individualismo que não será jamais igual ao de pessoa alguma. Alerta! Aqui já enxergamos a primeira tentativa do diabo em tornar a todos iguais a ele. Por conta da maciça avalanche de tentações que soterram aqueles que se iludirem com suas ofertas, o comportamento humano se torna globalizado e a linha de conduta cristã, apresentada a cada um por Deus, rapidamente dá lugar ao viver o paraíso aqui na terra sem o seu criador. Quando nossos pulmões inflam pela primeira vez, e a vida fora do ventre da mãe começa a terminar nesta terra, começamos a absorver tudo de Deus e tudo do mundo. Somos lançados nesta vida como a corda de um cabo de guerra. Ora por nossas fraquezas pendemos para o mal, ora por nossas certezas pendemos para o bem, ora por nossas dúvidas ficamos no meio, em cima do muro, em atitude morna. O problema, infelizmente, não se simplifica à medida que passamos por essas experiências. Vão restando, se permitirmos, sequelas depois de cada situação que passamos e essas experiências de vida vão nos moldando e traçando para Deus e para o próximo, um perfil da nossa pessoa. Muitos insistem em dizer que fulano não vai mudar, outros se surpreendem com aquela pessoa que mudou e tantos nem acreditam que tudo isso fosse capaz. Perdoamos e não somos perdoados, não queremos brigar mas as brigas (discussões) nos envolvem, queremos as mais diversas formas de paz em nossas vidas mas certas formas de paz exigem um alto preço a se pagar. Queremos fazer o que julgamos certo e não conseguimos. Nos dedicamos a alguém ou alguma causa e vemos a ruína da decepção e da tristeza desabar sobre nossas cabeças. Coragem! Nos estimula Jesus, se perseguiram a ele, também perseguirão a nós, nos ensina o salvador da humanidade. Bem-aventurados, nos ensina também no seu sermão da montanha e nos recorda que a perseverança que segue até o final, será premiada. Portanto, o dito popular que diz que “podemos esperar sentado” só se aplica no sentido de que temos que ser pacientes em Deus. Fora isso, o que devemos fazer é agir exatamente ao contrário do servo mau que escondeu o talento por medo de seu patrão. Ou seja, devemos arregaçar as mangas e rezar, pois a oração, única arma do cristão, nos recorda Santo Antão, move o céu e a terra. Nós é que não acreditamos porque esperamos que esse movimento seja feito como queremos e esquecemos que ele é feito como Deus quer. O acomodado que julga que alguém nunca irá lhe pedir desculpas por alguma ofensa, por orgulho próprio e achar que está na razão, espera sentado. Mas, o incomodado que julga que alguém nunca irá lhe pedir desculpas se coloca a rezar para que Deus toque o coração dele e que ele se corrija, se converta e tome um caminho que irá lhe trazer grandes bênçãos, e faz tudo isso no anonimato, porque Deus que nos vê no oculto, irá nos recompensar. E assim, nos fica claro nas mensagens do evangelho que nada cai do céu, também nesse sentido não devemos esperar sentado. Até no dia da sentença do justo juiz, a narrativa do evangelho nos conta que se formarão duas fileiras, as dos malditos e as dos benditos. E podemos crer que essa fila não vai ter cadeira, portanto, os acomodados que se espertem no aqui e agora e os incomodados que nunca se cansem de trabalhar pelo reino. fonte: Jefferson Roger
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